quarta-feira, 7 de outubro de 2020

4 vantagens de ter letras financeiras na carteira de investimentos

O mercado financeiro é muito mais do que apenas Tesouro Direto e ações. Para quem procura opções com rentabilidade mais alta na renda fixa, as letras financeiras podem ser uma opção.

Essa é uma alternativa mais voltada para quem pode aplicar um volume maior de recursos, porque a aplicação inicial mínima é de R$ 150 mil. Além disso, é preciso esperar pelo menos dois anos para resgatar o dinheiro. Em compensação, o rendimento costuma ser mais elevado do que em outros investimentos de renda fixa.

Neste artigo, vamos explicar melhor o que são e como funcionam as letras financeiras. Confira!

O que são letras financeiras?

Letras financeiras (LFs) são aplicações de renda fixa. Talvez você já conheça a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). A primeira tem como objetivo captar recursos para o setor imobiliário e a segunda, para o agronegócio.

Já as letras financeiras são emitidas por bancos e instituições financeiras com a finalidade de captar recursos de longo prazo. Por isso, têm vencimento superior a dois anos, ou seja, você não pode resgatar o dinheiro aplicado antes desse prazo.

Assim como acontece com outras aplicações, como a Letra Imobiliária Garantida (LIG), as letras financeiras vêm se popularizando. Elas têm seguido a tendência de maior diversificação do mercado financeiro.

Quais são as principais características das letras financeiras?

A letra financeira tem algumas características em comum com outras aplicações mais conhecidas do mercado financeiro, mas também conta com algumas particularidades.

Finalidade

Como dissemos no começo, as instituições financeiras emitem as LFs com o objetivo de captar recursos de longo prazo para financiar suas próprias atividades.

Aporte inicial

O aporte inicial mínimo é de R$ 150 mil, o que marca outra diferença em relação às LCIs e LCAs. Por isso, é uma aplicação mais voltada para quem tem um volume mais alto de recursos para investir. Além disso, a pessoa deve ter condições de deixar o dinheiro aplicado por um período mais longo.

Esse valor pode subir para R$ 300 mil no caso das letras financeiras subordinadas. Elas têm uma cláusula que diz que, em caso de insolvência, o pagamento do rendimento está condicionado à quitação de outras dívidas da instituição.

Assim, podemos dizer que as letras financeiras subordinadas têm um nível de risco mais alto e, justamente por isso, costumam oferecer rentabilidade maior.

Vencimento

O prazo de vencimento é de dois anos para as letras financeiras sênior (não subordinadas) e de cinco anos para as subordinadas. Isso quer dizer que o dinheiro deve permanecer aplicado por todo esse período. Por isso, é uma aplicação indicada para quem não vai precisar dos recursos no curto prazo.

Rentabilidade

Assim como ocorre com diversas outras aplicações de renda fixa, as letras financeiras podem ser prefixadas, pós-fixadas ou híbridas. Para relembrar os conceitos, investimentos prefixados são aqueles em que, no momento da aplicação, sabe-se exatamente qual será o rendimento.

Os pós-fixados são aqueles cujo rendimento acompanha a variação de algum índice de referência, como a taxa Selic ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Este se refere à taxa de juros que os bancos praticam entre si em empréstimos de curtíssimo prazo, normalmente de um dia. Inclusive, ele acompanha de perto a Selic.

Por fim, os híbridos apresentam uma parcela prefixada e outra pós-fixada, por exemplo, IPCA+3%. Isso quer dizer que esse título vai pagar a variação da inflação (parcela pós) mais 3% (parcela pré).

Embora haja essas três possibilidades, a grande maioria das letras financeiras são pós-fixadas e oferecem como rentabilidade um percentual do CDI

Risco

As letras financeiras têm risco de crédito, uma vez que existe a chance de a instituição quebrar e não pagar quem aplicou o dinheiro. No entanto, o nível desse risco depende da instituição financeira que emitiu a letra, assim como no caso dos CDBs.

Além disso, elas apresentam risco de liquidez, já que os recursos devem permanecer aplicados de dois a cinco anos. Por fim, vale mencionar que as LFs não contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), como acontece com as LCIs e LCAs.

Quais são as vantagens de investir em LFs?

As letras financeiras apresentam alguns diferenciais em relação a outros investimentos de renda fixa. Confira!

1. Rentabilidade

A principal vantagem da letra financeira é a possibilidade de se aproveitar rentabilidades mais elevadas no mercado de renda fixa. Isso é muito valioso em tempos de taxa Selic em patamares historicamente baixos.

O investimento é alto e o dinheiro fica preso por pelo menos dois anos. Por isso, ela costuma oferecer rendimentos superiores àqueles encontrados nas LCIs e nas LCAs.

2. Facilidade

Assim como as outras letras que mencionamos aqui, a aplicação é bem simples e está disponível em diversas corretoras de valores e bancos.

3. Diversificação

Em períodos de juros baixos, até mesmo pessoas com perfil mais conservador vão precisar diversificar. Assim, vão acabar colocando pelo menos uma parcela dos seus recursos em aplicações com maior risco. Se ficarem apenas nas opções de baixíssimo risco, existe uma grande chance de nem conseguirem repor a inflação, quanto mais rentabilizar a carteira.

As LFs têm risco de liquidez e de crédito, mas, ainda assim, trata-se de um risco moderado. Isso porque, ao comprar letras financeiras de instituições sólidas, o risco de crédito fica bastante reduzido.

4. IR reduzido

Como as LFs têm prazo superior a dois anos, a alíquota do Imposto de Renda vai ser sempre de 15%. É a menor entre os investimentos de renda fixa que sofrem a incidência do imposto.

Como investir em LFs?

As letras financeiras estão disponíveis em corretoras de valores e em bancos. Como sempre acontece quando falamos de investimentos, a dica aqui é pesquisar e comparar. Inclusive, não basta apenas confrontar as rentabilidades, é preciso levar em consideração os riscos. Assim, para que as opções sejam comparáveis, deve-se olhar o prazo da aplicação e os riscos.

Agora você já sabe como funcionam as letras financeiras e conhece as vantagens desse tipo de aplicação. Gostou do artigo? Aproveite a leitura e descubra nossas dicas para diversificar a sua carteira de investimentos!

análise de investimentos

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Itaú Corretora: veja se vale a pena investir por essa plataforma

como investir na bolsa de valores

Escolher uma boa corretora é o primeiro passo para investir com sucesso. No entanto, tomar uma decisão pode ser difícil, principalmente quando existem muitas opções. Por isso, neste post, vamos esclarecer as principais dúvidas a respeito da Itaú Corretora, uma das empresas mais conhecidas do mercado.

Afinal, a Itaú Corretora vale a pena? Quais são as vantagens e as desvantagens da empresa? É mais interessante investir em banco ou corretora? Vários tópicos precisam ser considerados antes de começar a aplicar o seu dinheiro.

Então, se você quer saber se a Itaú Corretora é uma opção viável, continue a leitura!

A Itaú Corretora é uma boa opção?

Geralmente, uma corretora deve oferecer taxas acessíveis, assessoria financeira, boa organização e serviços práticos que ajudam os clientes. Afinal, seus investimentos serão feitos por intermédio da instituição, de modo que é necessário buscar uma empresa competente e responsável.

Nesse contexto, é interessante considerar a Itaú Corretora, que faz parte do Itaú Unibanco, um dos principais bancos privados brasileiros. Seu nome carrega um peso grande no mercado financeiro e muitas pessoas confiam na instituição, que oferece um atendimento diferenciado aos clientes.

De modo geral, os serviços da empresa têm alta credibilidade e boa reputação no país. Mas será que essa é melhor opção para os seus investimentos? A seguir, veja quais são as principais vantagens da Itaú Corretora.

Assessoria exclusiva

A Itaú Corretora tem uma assessoria exclusiva para tirar as dúvidas dos clientes. É possível participar de chats com especialistas e ainda receber dicas de investimentos de acordo com seus objetivos. A corretora também oferece a opção de interagir com os analistas para receber recomendações personalizadas diariamente.

Logo, não importa se o seu perfil é arrojado, moderado ou conservador. A Itaú Corretora apresenta uma solução favorável para qualquer pessoa que busca rentabilidade, independentemente do valor que será investido.

Site integrado com a conta-corrente

Se você já é correntista no banco Itaú, pode aproveitar para usar as mesmas informações ao acessar a Itaú Corretora. As operações são integradas à conta-corrente, então é mais fácil preencher a documentação necessária.

Outra vantagem reside nos débitos e créditos das operações, que são feitas na conta-corrente, sem precisar transferir recursos. Normalmente, em corretoras, é necessário fazer transferências monetárias para concluir a ordem de compra. Contudo, na Itaú Corretora, as operações são simplificadas, feitas diretamente pela conta do banco.

Quem é correntista do Itaú também tem limite pré-aprovado para realizar investimentos na corretora. Porém, esses benefícios são voltados para quem já é cliente do banco. Se você não tem uma conta no Itaú, deverá preencher uma série de documentos para fazer o cadastro.

Acesso a relatórios diários do mercado

A Itaú Corretora oferece relatórios diários do mercado, mas com custo adicional. A instituição disponibiliza análises e materiais específicos sobre investimentos, com opiniões de 30 analistas que acompanham grandes empresas listadas na bolsa de valores.

Os relatórios também contemplam a maior cobertura de companhias de capital aberto no mercado, além de notícias e eventos sobre finanças.

Canais interativos

Um dos canais interativos da Itaú Corretora é o aplicativo da empresa. Nele, é possível conferir as cotações do dia, acompanhar os fundos imobiliários, a carteira de ações, títulos do Tesouro Direto, entre outras opções.

No site da corretora também é fácil visualizar e editar ferramentas importantes para tomar decisões. Além disso, são oferecidos canais de atendimento on-line para facilitar a comunicação entre o cliente e a empresa.

Conteúdos educacionais

Os conteúdos educacionais ajudam o cliente a entender mais sobre investimentos, especialmente o mercado de ações. Qualquer pessoa pode acessar vídeos, cursos, informações e dicas para melhorar o desempenho dos ativos.

As informações fornecidas pela corretora são essenciais para um bom aproveitamento do serviço.

Quais são as desvantagens da Itaú corretora?

Agora que você já conhece os benefícios de investir com a Itaú Corretora, veja quais são as principais desvantagens da instituição.

Cobrança de taxas de corretagem

A Itaú Corretora já foi alvo de reclamações de clientes em diferentes situações, principalmente por conta das taxas de corretagem. A empresa já chegou a aumentar o preço sem fazer nenhum aviso prévio, causando uma insatisfação generalizada.

O valor da taxa de corretagem do Itaú é de R$ 10 + 0,3% por ordem para operação normal e R$ 8 + 0,2% por ordem para day trade. A taxa é zero para Tesouro Direto e debêntures. Entretanto, esse valor é alto comparado com outras corretoras famosas do mercado.

Inclusive, por ser uma corretora associada diretamente ao banco Itaú, os valores das taxas de corretagem e custódia são acima da média.

Instabilidade na plataforma

A plataforma da Itaú Corretora já apresentou dificuldades técnicas, gerando reclamações dos clientes. As informações nem sempre estão claras, principalmente para quem não é correntista do banco.

A instabilidade na plataforma é uma desvantagem em relação a outras corretoras. A dificuldade de realizar operações financeiras pode, inclusive, desencorajar os clientes e prejudicar a reputação da empresa.

Investimentos pouco diversificados

Quem busca diversificação na carteira de investimentos não encontrará muitas opções na Itaú Corretora. Apesar de a empresa disponibilizar ativos sólidos, as alternativas são limitadas.

Na categoria de renda variável, a corretora trabalha com ações, ETFs e operações estruturadas. Em renda fixa, os investimentos são em Tesouro Direto e debêntures.

Em resumo, a Itaú Corretora tem prós e contras, assim como qualquer instituição financeira. Tudo dependerá dos seus objetivos, do aporte inicial, do seu conhecimento sobre o assunto, entre outros fatores.

Mesmo que escolher uma corretora não seja um processo simples, não precisa ser impossível. A princípio, faça uma lista das vantagens e desvantagens, pesquise bastante sobre o tema e procure outras corretoras para comparar os preços.

Inclusive, lembre-se de considerar a qualidade do serviço. Com a Magnetis, por exemplo, o procedimento é simples, seguro e funcional. Você investe seu dinheiro e nós criamos uma carteira de investimentos adequada ao seu perfil e objetivos. Nossa equipe especializada também está disponível para tirar dúvidas e oferecer o suporte necessário.

Agora que você já conhece as principais características da Itaú Corretora, que tal assistir ao webinar sobre como investir na bolsa sem perder dinheiro? Tire dúvidas sobre o circuit breaker, como começar a investir na B3, dicas para não perder dinheiro durante a crise e muito mais.

análise de investimentos

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Chegou a hora de atualizar seus investimentos

Estou muito feliz em convidar a todos para participar do Magnetis Update 2020. Vamos apresentar no dia 21 de outubro uma nova experiência de investimentos, inédita no mercado brasileiro, em um evento online. 

Fomos pioneiros ao usar algoritmos que analisam mais de 20 mil ativos do mercado e montam a melhor carteira de investimentos personalizada para os objetivos, perfil e momento de vida de cada cliente. Agora, chegou a hora de inovar novamente trazendo ao Brasil a primeira experiência de goal based investing do mercado. Estamos propondo um novo paradigma no mercado de investimentos: foco no cliente e em como alcançar seus objetivos, não na venda de produtos financeiros. 

Além do lançamento da nova experiência de objetivos e da integração com a corretora própria, ainda vamos apresentar durante o evento novidades na estratégia de investimentos, em produtos e a chegada do segmento Private. 

O evento de lançamento será transmitido pelo Youtube no dia 21 de outubro, a partir das 18h, seguido de uma live em que vou responder dúvidas sobre os lançamentos. Para se inscrever, acesse a página do evento. Até lá!

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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Setembro de 2020 – Debate e pacote trilionário no centro do mundo

Trump e Biden no debate presidencial

O mundo curva-se diante da potência dos EUA, aguardando o resultado das eleições em 3 de novembro. Outro ponto que será determinante no andamento dos mercados é a votação do pacote de estímulos de USD 2,2 trilhões pelo Senado. Deste modo, a moeda norte-americana recuperou-se frente à cesta de moedas internacionais (DXY).

Estagnação na criação de emprego levou a correção nas bolsas no início do mês. O tombo das ações de tecnologia norte-americanas no início de Setembro prosseguiu até a última semana do mês. Investidores cada vez mais desesperançosos com uma vacina ainda em 2020. Neste ambiente, a capitalização total das criptomoedas chegou a cair 19% em menos de uma semana.

Afinal, os EUA são o centro do mundo?

Sabemos que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA representa 23,6% do total mundial, ante 15,5% da China. Esta diferença vem reduzindo na última década, e há quem diga que é questão de tempo para o país asiático tomar a liderança.

Se analisarmos a concentração de riqueza, menos de 30% das grandes fortunas pertencem aos norte-americanos. A Europa totaliza 25%, enquanto a China abocanha 17% deste montante. 

No entanto, quando se trata de mercados financeiros, a posição dos EUA é absolutamente dominante. Metade do valor de mercado das ações e globais está listado entre a Nasdaq e a bolsa de NY, NYSE.

Ao contabilizar o percentual de ouro, petróleo, reservas internacionais, e mercados de dívida negociados em Dólar, é possível perceber a importância que o país possui no cenário financeiro global.

Deste modo, é inegável que eleições, pacotes de estímulo na ordem de trilhões, além das próprias decisões da taxa de juros do Federal Reserve (FED) são o principal compasso econômico para o resto do mundo.

Principais criptomoedas, ativos e bolsas mundiais – até 30/set

Notícias do mundo cripto:

Europa: Ministros das Finanças das principais potências da Zona do Euro fizeram um requerimento aos reguladores para regular e restringir stablecoins

Kucoin: Exchange foi hackeada em mais de USD 150 milhões, causando turbulência em algumas altcoins menores

Bitcoin (BTC): Empresa MicroStrategy, listada na Nasdaq, comprou mais USD 175 milhões em Bitcoin, além dos USD 250 milhões do mês anterior

Bitcoin (BTC): Hashrate, o poder computacional da mineração, atingiu topo histórico com média de 135 TH/s nos últimos 30 dias, alta de 21% em 3 meses

Ethereum (ETH): Volume negociado em exchanges descentralizadas (DEX) bateu recorde de USD 22 trilhões em Setembro

Ethereum (ETH): Susto no universo DeFi após o criador da exchange SushiSwap sumir com USD 14 milhões de fundos para desenvolvimento do projeto; no entanto, o mesmo se arrependeu e devolveu o valor

Bitcoin Cash (BCH): Discussão em torno do desenvolvimento, e de taxas para sustentar a equipe confirmou o hard fork para 15 de Novembro, onde será criada a moeda BCash ABC.

Bitcoin Cash (BCH): Lançaram um site voltado para iniciantes, onde ensinam quais os softwares e wallets compatíveis: bch.info

Litecoin (LTC): Decepção no lançamento da testnet do protocolo MimbleWimble, que estava agendado para 30 de Setembro, já que ainda não está disponível para o público

Litecoin (LTC): Anunciou parceria com Nexo Finance de empréstimos colateralizados

Ripple (XRP): Ripple Co fechou parceira com 37 universidades para pesquisa

Ripple (XRP): Co-fundador Chris Larson move 500 milhões de moedas para custodiante NYDIG

EOS (EOS): CEO da Block.One, empresa responsável pelo ICO de EOS, afirmou que irá lançar serviços de DeFi na rede em breve

EOS (EOS): Block.One solicitou propostas para reformulação do modelo de remuneração dos validadores

Além das Criptomoedas

Bolsas pelo mundo

Na expectativa do pacote de estímulo, as ações do S&P500 nos EUA encerraram setembro em alta de 4,1%. A única exceção foi o setor de petróleo e gás, que seguiu em queda por conta da baixa demanda. Na Inglaterra o FTSE100 encerrou o mês com leve queda de 1,7%. Na Alemanha tivemos o DAX30 caindo 1,3% aos 12.761 pontos.

Investidores aproveitaram para aumentar a posição nas gigantes de tecnologia apostando na continuidade dos efeitos positivos da pandemia no setor. No entanto, o ouro, que havia testado a máxima histórica acima de USD 2.000 no mês anterior, entrou em vertente de baixa, testando os USD 1.850 a onça-peso.

Quem se deu bem:

Peloton (PTON) subiu 27% com aumento nas vendas durante a pandemia;

Iochpe Maxion (MYPK3) teve alta de 18% com expectativa de retomada de produção na indústria;

Localiza (RENT3) subiu 18% com proposta de fusão com Locamerica Unidas (LCAM3), aguardando aprovação do CADE.

Quem se deu mal:

Santos Brasil (STP3) cedeu 22% com aumento de capital vendendo novas ações, além do prejuízo líquido no trimestre;

B2W Digital (BTOW3) caiu 19,7% com Amazon anunciando novos centros de distribuição no Brasil;

BNP Paribas (BNP): Banco Francês BNP cedeu 15,3% após demitir equipe na Suíça envolvida em fraudes no trade de commodities.

Brasil estuda lançamento de moeda digital

O Presidente do Banco Central Brasileiro, afirmou que o país poderá lançar sua moeda digital dentro de 2 anos. Foi criado um grupo de estudo para avaliar as tecnologias e benefícios. No entanto, o governo estima uma economia de R$ 70 bilhões com a eliminação do dinheiro físico.

Cabe lembrar que as moedas digitais emitidas por Bancos Centrais (CBDC) podem ou não utilizar blockchain, inclusive optando por redes fechadas.

FGV atualiza estudo e diz que 99,4% dos Day Traders perdem dinheiro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) atualizou um estudo sobre day traders no mercado brasileiro. O resultado foi ainda mais devastador, totalizando 99,4% de não continuidade na carreira. 

O estudo acompanhou traders no mercado doméstico entre 2013 e 2018. Dentre os que seguiram na atividade, uma minoria obteve ganhos acima de R$ 2.000 por mês. 

Isto não significa que trade é ruim ou dá prejuízo, mas reafirma a necessidade de ter um planejamento de mais longo prazo. Montar uma carteira diversificada é uma unanimidade entre os investidores de sucesso.


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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Qual o tamanho do mercado de ações brasileiro?

Tela da bolsa de valores

Todos os dias úteis do ano são oferecidas para negociação na B3 (antiga Bovespa) 337 ações de empresas no total. O que pouca gente sabe é que mesmo contando com a ajuda das gigantes Vale, Petrobras, Itaú, Bradesco e Magazine Luiza, o valor de mercado destas ações é de apenas 750 bilhões de dólares.

Engana-se quem pensa que este é o valor das ações negociadas em bolsa. Na realidade, estamos falando do valor total de mercado das empresas. 

No caso do Itaú, por exemplo, 33,6% das ações estão nas mãos do grupo controlador. Estas ações só poderiam ser negociadas em bolsa de valores com autorização prévia. A queridinha dos investidores, Magazine Luiza? Possui menos de 50% de suas ações livres.

De qualquer maneira, mesmo assumindo o número cheio, isto equivale à metade do tamanho da Microsoft, a terceira maior empresa listada nos EUA. Se somarmos todas as empresas da NYSE e Nasdaq, o valor ultrapassa os 40 trilhões de dólares.

Em suma, o mercado acionário brasileiro pode parecer grande, no entanto, é pouco desenvolvido. Um dos motivos é que as empresas nacionais têm optado por listar suas ações somente nos mercados norte-americanos.

Muito apetite para pouco mercado

Isto cria um problema, pois são 635 gestores com patrimônio superior a R$ 10 milhões registrados no Brasil. Isso inclui alguns gigantes como o BB DTVM, Itaú, BTG Pactual e Credit Suisse. Vale lembrar que um único gestor pode administrar centenas ou milhares de fundos e carteiras.

Aliás, o Brasil é o maior país em número de fundos de investimento no mundo. São quase 15.000 carteiras, um número superior aos EUA, que possuem cerca de 11.000.

Na outra ponta temos listados na bolsa brasileira cerca de 300 ativos com volume superior a R$ 2 milhões por dia, incluindo ações, fundos imobiliários, ações de empresas estrangeiras (ADR), contratos futuros de dólar, juros, soja, boi gordo e ouro.

O resultado? Com poucas opções de investimento no mercado doméstico, cada vez mais os fundos de investimento, e a alocação do investidor, volta-se para os mercados externos. A maior parte dos fundos domésticos de renda variável e multimercados podem alocar até 20% do seu patrimônio no exterior.

Vantagens na diversificação

Diversificar a carteira de investimentos significa alocar em ativos com diferentes classes de risco. Isso vale tanto para alocação entre renda fixa e renda variável, como ativos cotados em moedas mais fortes.

Essa prática protege o investidor contra possíveis perdas causadas por um único vetor, por exemplo, uma crise em determinado país. Além disso, ativos com uma volatilidade maior, como o Bitcoin, em geral oferecem um potencial de retorno mais elevado.

Crescimento dos fundos de Bitcoin

No momento não existe um ETF do Bitcoin, um fundo de investimentos negociado em bolsa de valores com aplicação exclusiva em BTC. No entanto, existem fundos voltados para investidores institucionais, os grandes gestores, que aplicam exclusivamente em Bitcoin.

Nos EUA, a gestora Grayscale administra o Grayscale Bitcoin Trust, com patrimônio superior a 5 bilhões de Dólares. Embora só possa ser oferecido para grandes investidores, sua negociação em bolsa de valores é livre, portanto é possível adquirir cotas no mercado secundário.

Um movimento similar começa a aparecer no Brasil, e já existem fundos de investimento voltados para qualquer investidor com até 20% de exposição em criptomoedas através de investimentos no exterior. O montante dessas aplicações já supera os R$ 100 milhões.

Deste modo, é possível afirmar que cada vez mais o Bitcoin passa a se integrar ao mercado financeiro tradicional. Nesse sentido, esta nova classe de ativos tende a ganhar espaço na indústria de fundos de investimento, elevando o potencial de crescimento das criptomoedas.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Bitcoin: o melhor ativo do Trimestre!

O Bitcoin (BTC) encerrou o terceiro trimestre do ano como o ativo com maior valorização, à frente das Bolsas do Brasil e dos EUA, além de ativos como o Dólar e o Ouro.

Se avaliarmos apenas o mês de Setembro, veremos que o Bitcoin sofreu uma desvalorização, assim como o S&P 500, a Nasdaq e a Ibovespa. Nesse mês, o Dólar obteve uma valorização de 3,1% frente ao Real, sendo um dos únicos ativos que fecharam o mês “no verde”.

Quando a análise passa a avaliar o trimestre inteiro (período entre Julho e Agosto), o cenário muda bastante: O Bitcoin acumulou um crescimento de mais de 22%, seguido pelo Ouro, que obteve um valorização de cerca de 5% e pelas bolsas, tanto do Brasil quanto dos EUA, que praticamente andaram de lado após a rápida recuperação no período pós-covid.

CoronaCrash: mercados em Pânico

Se expandirmos ainda mais a análise e olharmos para o ano inteiro, o Bitcoin ganha de lavada de qualquer outro ativo. O S&P 500, por exemplo, está praticamente no mesmo nível de Janeiro: 3.360 pontos contra 3.257 na abertura do ano. Uma valorização de pouco mais de 3%. É importante lembrar que, de lá para cá, o índice chegou a cair para o patamar dos 2.200 pontos, no auge da crise provocada pelo Coronavírus.

Na Ibovespa, o cenário é ainda pior. Iniciamos o ano na casa dos 120 mil pontos. No dia 23 de março, o índice chegou aos 63 mil pontos, com quase 50% de perda desde a sua máxima. Foram 6 Circuit Breakers em apenas 10 dias, sendo 2 no mesmo dia, 12 de março.

De lá pra cá, a Bolsa Brasileira já recuperou a maior parte das suas perdas, mas ainda não chegamos ao patamar em que estávamos em Fevereiro. Hoje estamos lutando para superar os 100 mil pontos, mas as constantes tensões políticas atrapalham essa retomada, bem como o receio de não termos ainda 100% de clareza em relação à vacina contra o Covid-19.

Tais incertezas e tensões políticas, bem como a baixíssima taxa de juros imposta pelo Banco Central também pressionam o preço do Dólar. O ativo começou o ano cotado na casa dos 4 reais, disparou para quase R$ 6,00 em Maio, recuou novamente para R$ 4,90 e hoje estamos “presos” entre R$ 5,40 e R$ 5,60. Trata-se de uma valorização de cerca de 40% no ano. Se não fosse o Bitcoin, este seria certamente o melhor ativo do ano para o investidor brasileiro.

Mas temos o Bitcoin!

Quando olhamos para o Bitcoin, o cenário é ainda mais impressionante. É importante fazer essa análise com 2 variáveis: o Bitcoin em Dólar e o Bitcoin em Real.

Em Dólar, a moeda já acumula uma valorização de quase 50% no ano, mesmo com a queda de 55% entre os meses de Fevereiro e Março. Como no Brasil o preço do Bitcoin também é influenciado pela cotação do Dólar, os investidores que compraram Bitcoins na BitcoinTrade no dia 1 de Janeiro, já acumulam ganhos de 112%! É isso mesmo! Alguém que tenha comprado 10 mil reais, hoje tem mais de 20 mil reais!

Por isso, lembre-se: é cada vez mais importante você ter uma parcela do seu patrimônio em Bitcoin e outras criptomoedas. Elas podem ser um excelente ativo de proteção contra todo tipo de crise financeira e política!

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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Entenda as diferenças entre criptomoedas e ações

Bolsa de valores e criptomoedas

Existem diversas semelhanças e diferenças entre o mercado tradicional e o de criptomoedas. Por isso, antes de começar a investir em um desses mercados, é preciso entender um pouco mais sobre cada um!

Explicaremos o que há em comum entre a bolsa de valores e as criptomoedas e as diferenças entre estes dois mercados. Siga a leitura!

Horário de funcionamento

Uma das principais diferenças entre a bolsa de valores e o mercado de criptomoedas é o horário de funcionamento.

Podemos dizer que o mercado de criptomoedas nunca dorme, isso porque ele funciona sete dias por semana, 24 horas por dia, no mundo inteiro. Logo, o investidor tem a liberdade de optar pelo melhor horário para fazer suas negociações. 

Na bolsa de valores, isso funciona de maneira diferente. O mercado tem um horário de abertura e de fechamento do pregão, e opera apenas de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. 

Volatilidade

A volatilidade das criptomoedas é um dos fatores que preocupa os investidores que desejam iniciar neste mercado. 

No entanto, quem pensa que os preços das ações não sofrem com a volatilidade está enganado. As ações também estão sujeitas a mudanças de preços.

Mas não se preocupe, a oscilação não deve ser vista como algo negativo, visto que desta maneira os traders podem obter lucro de forma mais rápida.

De todo modo, lembre-se, caso esteja iniciando no mercado financeiro, comece investindo pouco.

Valores para iniciar no mercado

Quem vê o preço da unidade do Bitcoin fica assustado, mas calma, é possível comprar frações da criptomoeda.

Tanto no mercado tradicional quanto no de criptomoedas, você pode começar com menos de cem reais. No entanto, na bolsa de valores, as ações são negociadas em lotes, logo, você pode optar por comprar um lote integral ou fracionado.

Na BitcoinTrade, é possível iniciar com apenas R$25,00. Essa é uma boa opção para quem quer aprender sobre este meio.

Paciência

Paciência é a palavra chave caso esteja interessado em começar a investir. 

A frase “não existe dinheiro fácil”, é a mais pura verdade. Você deve ter calma e esperar o momento certo tanto para comprar quanto para vender suas ações ou criptomoedas.

Nunca deixe que as emoções influenciem nas suas atitudes, logo, se houver uma queda no mercado não de desespere. Espere o timing certo para atingir um resultado satisfatório. Tomando as decisões com calma, dificilmente se arrependerá depois. 

Perfil de investidor

Existem diferentes perfis de investidores. Cada tipo depende de alguns fatores como, por exemplo, a tolerância aos riscos e o tempo que se deseja investir. Por conta disso, antes de fazer qualquer aplicação, o ideal é identificar qual é o seu perfil de investidor: conservador, moderado ou agressivo. 

Segurança

A tecnologia que garante a segurança das criptomoedas é a blockchain, uma cadeia de blocos que funciona como um “banco de dados”. Nela ficam registrados para sempre todos os dados e informações de um determinado processo.

Já as bolsas de valores, apesar de serem seguras, já sofreram ataques de hackers. Em 2011, o grupo hacker Anonymous invadiu o site da Bolsa de Valores de Nova York, deixando-o lento por alguns minutos.

Descentralização

Ao contrário das bolsas de valores que dependem de regulamentações feitas pelo estado e necessitam de órgãos regulamentadores como o Bacen para funcionar, as criptomoedas possuem um sistema descentralizado, ou seja, não dependem de governo nem instituições.

Riscos

Em ambos os mercados o investidor está sujeito a riscos. Porém, para minimizar a chance de perder dinheiro, é necessário estudar sobre o mercado, saber analisar gráficos,  começar investindo aos pouco, e ter paciência. 


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