O Imposto de Renda nos investimentos é um assunto pode assustar muita gente. E quanto mais perto do fim do prazo de entrega da declaração, mais dúvidas surgem sobre a forma correta de declarar seus investimentos sem erros.
Mas é natural que algumas falhas aconteçam. E foi exatamente por isso que criamos este post. Separamos aqui algumas dicas infalíveis para você não cometer erros durante a declaração dos investimentos. E nessa conta podem entrar Ações, Fundos de Investimento, Tesouro Direto e outros.
Sabia que os investidores de ações precisam pagar imposto sobre os lucros no mês seguinte à operação financeira? Em outras palavras, deixar de recolher essa taxa pode gerar multa e fazer você perder dinheiro.
Mas não se preocupe, aqui embaixo você encontra todos os detalhes. Temos certeza que, prestando atenção nesses pontos, você vai evitar problemas com o leão.
Boa leitura!
Quais investimentos precisam ser declarados no Imposto de Renda?
Em primeiro lugar, você precisa saber quais são os investimentos precisam ser colocados na sua declaração anual do IR. Outro ponto é que, de forma geral, a tarifa do imposto varia de acordo com o tipo de investimento e o tempo de permanência.
Também é legal esclarecer que, na maior parte dos investimentos tributados, as alíquotas de Imposto de Renda incidem apenas sobre os rendimentos ou ganho de capital.
Todo investimento em renda variável (ações) deve ser declarado, independentemente dos lucros. Para aplicações de Renda Fixa ou títulos públicos, os bancos e instituições financeiras fornecem um relatório de rendimentos.
Da mesma forma precisam ser discriminados em campos específicos da declaração:
- Fundos de longo prazo
- Fundos de curto prazo
- Fundos Imobiliários
- Saldo de conta poupança
- ETFs
- Investimentos no exterior
- Criptomoedas
Portanto, esses são os ativos que você deve informar na ficha de “Bens e Direitos” da declaração, mas cada código corresponde a um produto de investimento diferente.
Agora, você vai conferir algumas dicas especiais para não cometer erros na hora de declarar seus investimentos no Imposto de Renda.
Fuja da malha fina!
Lembre-se: Renda variável (ações) deve ser declarado no Imposto de Renda
Quem investe em ações não pode esquecer de colocar as operações e retenções no anexo “Renda Variável” da declaração de Imposto de Renda.
O investidor em ações deve pagar imposto de renda sobre o ganho líquido. Na prática, esse é aquele lucro com a venda de ações depois que as taxas de corretagem, custódia e emolumentos são descontadas.
Lucros com vendas de ações de até R$ 20 mil em um único mês são isentos de Imposto de Renda para a pessoa física. Entretanto, acima desse valor o investidor deve pagar 15% sobre os ganhos.
Mas essa isenção não vale para quem faz Day-Trade, que são aquelas operações de compra e venda de ações no mesmo dia.
Da mesma forma, é importante não achar que a categoria Renda Variável é composta só de ações. De acordo com a definição da Receita Federal, o mercado de renda variável inclui todas as operações realizadas nas Bolsas de Valores, de mercadorias, de contratos futuros, ouro e outros ativos financeiros.
Também entram nesse grupo investimentos realizados fora da Bolsa com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional (bancos, corretoras e distribuidoras).
E atenção: os investidores que não informarem o lucro em bolsa estarão sujeitos a multa e juros.
Não reunir os documentos e informações importantes sobre seus investimentos
Não reunir documentos necessários para o preenchimento da declaração pode gerar muita dor de cabeça. Aqui estamos falando, por exemplo, de notas de corretagem, informe de rendimentos do IR, planilha de controle, recibos etc.
E antes de mais nada, tenha em mãos outros documentos que você vai precisar. Podemos citar documentos pessoais seus e de dependentes, juntamente com comprovantes de residência de rendimentos.
Parece muita coisa? Aqui na Easynvest você encontra até uma ferramenta que te ajuda a compilar os dados para a declaração dos seus investimentos.
A Calculadora de Imposto de Renda da Easy é uma ferramenta que calcula os seus ganhos de renda variável de forma automática.
Ela controla seus resultados em renda variável e ajuda a apurar o IR nos mercados de: ações, opções e contratos futuros.
A calculadora também reúne todas as suas notas de corretagem automaticamente.
Aí, por fim, ela já faz o cálculo automático do imposto de renda e gera o Darf, que é o documento pra você vai usar pra pagar o imposto.
Para saber mais sobre a Calculadora de IR, é só clicar aqui.
Não recolher o IR mensalmente (e deixar de pagar o Darf) vai te dar prejuízo
Quando você investe em ações, precisa apurar os resultados mensais das suas aplicações e calcular o imposto devido. Essa situação é válida para ganhos na venda de ações, se o valor da venda for superior a R$ 20 mil.
Isso acontece porque as corretoras retém na fonte apenas uma pequena parcela desse imposto. Então cabe a você calcular o resultado do mês e recolher o imposto que falta.
Aí, para fazer o pagamento, você precisa gerar o Darf pelo Sicalcweb, no site da Receita Federal.
O Darf é o Documento de Arrecadação da Receita Federal. Ele é usado para pagar taxas, tributos e outros impostos. No caso dos investimentos, ele funciona para recolher o imposto do lucro com ações e fundos imobiliários.
Só que esse pagamento do imposto precisa ser feito até o fim do mês seguinte ao seu investimento. Por exemplo, se você registrar ganhos com suas ações no mês de junho, precisa pagar o imposto até o último dia útil do mês de julho.
Definitivamente, não considerar o recolhimento mensal do IR, caso haja ganho, é um erro e pode fazer você perder dinheiro.
Se você não quitar o Darf até o fim do prazo, terá que pagar multa e juros. Dessa forma, fique ligado e acompanhe os seus lucros para recolher o imposto corretamente.
Aqui neste vídeo, você encontra mais detalhes sobre isso.
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Não deixe a declaração do Imposto de Renda para última hora
Para não cair na malha fina, os especialistas recomendam calma. A dica principal é não deixar a sua declaração para última hora. E se tiver dúvidas ou ficar inseguro, procure ajuda especializada de um contador.
Após concluir a sua declaração, espere uma semana e confira o site da Receita para ver se está tudo bem com o seu processo.
Para facilitar, comece a reunir e a transcrever as informações o quanto antes, pois quando deixamos para última hora aumentam as chances de esquecer alguma coisa. Claro que você sempre pode enviar uma retificação. Esse é um procedimento relativamente simples, porém todo cuidado com a Receita é pouco.
Sem falar que um único dígito incorreto pode ser suficiente para te jogar na malha fina. Pu seja, um zero a mais, um zero a menos ou até a inclusão de valores em campos errados podem gerar um problemão. Portanto, sempre revise os dados, tintim por tintim, antes de enviar o documento.
Acompanhe o andamento da sua declaração de Imposto de Renda
Após concluir a declaração dos seus investimentos, a Receita Federal leva em média 48 horas para cruzar os dados do contribuinte com as instituições financeiras. E dá um prazo para o contribuinte se auto-regularizar caso sejam encontradas inconsistências.
Assim, para evitar transtornos, o site da Receita Federal oferece a opção de acompanhar o status da sua declaração de forma online e detectar inconsistências o mais rápido possível.
O sistema mostra se existem pendências ou inconsistências na sua declaração, bem como detalha quais foram os erros cometidos pelo contribuinte.
Conclusão
Imposto de Renda é motivo de preocupação para muita gente. Por outro lado, com atenção a esses pontos que apresentamos aqui, você pode fazer a sua declaração sem ter problemas.
Afinal, como diz o ditado: “o diabo mora nos detalhes”. A Receita Federal está de olho nos menores deslizes que o contribuinte possa cometer. E o resultado disso pode ser a malha fina.
Em conclusão: se organize, fique de olho no prazo e tudo tende a dar certo.
Bons investimentos!
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