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Provavelmente, a recomendação com a que você mais se depara quando o assunto são investimentos é a de sair da poupança. A verdade é que, em um cenário de queda nas taxas de juros como o que vivemos, é fácil entender as razões para essa tendência.
Já faz algum tempo que a poupança oferece rendimentos pouco atrativos, sendo superada nesse quesito por diversas opções em renda fixa. Se perguntarmos para aqueles que ainda mantêm esse tipo de investimento, talvez a justificativa para isso esteja relacionada a características como praticidade e segurança.
Mas será que elas são realmente suficientes para fazer esse investimento valer a pena? Continue lendo este post para conhecer 4 motivos para você finalmente sair da poupança!
1. Perda de dinheiro para a inflação
Umas das principais razões para investirmos o nosso dinheiro é a preservação do seu poder de compra para o momento em que formos utilizá-lo. Para que isso de fato aconteça, é fundamental que os rendimentos obtidos sejam superiores à inflação registrada durante o período da aplicação.
Como você deve saber, a inflação é a principal responsável por desvalorizar uma moeda e aumentar gradualmente o valor dos produtos que consumimos. Dessa forma, quanto mais ela sobe, mais os investimentos precisam render para que ofereçam um ganho real aos que investem.
O principal índice de referência para o rendimento da poupança é a taxa Selic, que está atualmente em 2% ao ano. Nesse cenário, o rendimento médio da poupança nos últimos anos tem sido de 1,4% ao ano. Ou seja, a cada R$ 1000 aplicados o titular teria um rendimento de cerca de R$ 14 durante o período.
Na nossa economia, a inflação é medida por meio do indicador IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). De acordo com o relatório emitido pelo Banco Central no último mês de setembro, estima-se que 2020 registrará uma inflação de 1,78%. Isso é mais que o rendimento da poupança que vimos, o que significa que o dinheiro aplicado na poupança vai perder poder de compra.
Vale lembrar que, devido a diversos fatores, entre eles a pandemia de coronavírus, a inflação prevista para o ano é uma das menores já registradas. Por isso, fica claro que a poupança não é uma boa opção para quem pretende formar patrimônio e fazer o seu dinheiro render de verdade.
2. Rendimento apenas uma vez ao mês
Apesar de ser uma alternativa de investimento prática, por estar geralmente associada a uma conta-corrente, a poupança segue um modelo de rendimentos pouco flexível. O titular só recebe o retorno pelos valores investidos uma vez ao mês, utilizando como referência a data em que foi feita a aplicação.
Funciona assim: se os recursos forem transferidos para a poupança no dia 10, por exemplo, os rendimentos cairão apenas no mesmo dia do mês seguinte. Caso seja necessário retirar esses valores antes desse período, simplesmente não haverá rendimento algum. Esse conceito, que ficou conhecido como aniversário da poupança, fez com que muitas pessoas precisassem ficar atentas ao calendário na hora de planejar seus investimentos.
No entanto, hoje existem várias opções de investimento que oferecem rendimento diário. Conforme a taxa de rentabilidade definida, essas alternativas permitem que os ganhos sejam visualizados dia após dia na conta de cada pessoa.
Assim, não haverá perda dos rendimentos seja qual for o momento em que o resgate dos recursos for realizada. Sem contar que a possibilidade de ver o seu dinheiro aumentar a cada dia é muito mais recompensadora, não é mesmo?
3. Ampla variedade de investimentos com liquidez diária
Outra característica que costuma ser apontada como vantajosa por quem ainda investe na poupança é sua liquidez diária. Isso garante que os recursos possam ser resgatados a qualquer momento que o titular precisar.
A liquidez diária, contudo, pode ser encontrada também em outras opções de investimento que são mais interessantes atualmente. Títulos do Tesouro Direto, CDBs e fundos de investimento são exemplos de alternativas que oferecem a mesma possibilidade aos que investem.
De forma geral, a liquidez diária é uma característica importante para aquelas pessoas que pensam em utilizar seus recursos investidos como uma reserva de emergência. Esse é um cuidado muito importante para se estar sempre preparado para lidar com quaisquer imprevistos sem risco de comprometer a saúde financeira.
Cabe ainda destacar que o resgate dos recursos em diferentes opções de investimento costuma ser tão simples quanto na poupança. Basta acessar o sistema da sua corretora de valores, seja por computador ou smartphone, para fazer a solicitação e ter os valores disponíveis rapidamente.
4. Opções mais seguras
É inegável que a poupança viveu dias de instabilidade no início dos anos 90, sobretudo em função do congelamento de saques então determinado pelo governo. Mesmo assim, a modalidade voltou a ser vista pelas pessoas como um destino seguro para suas economias, entendimento que permanece até hoje.
Mas mesmo que sua maior preocupação seja com a segurança do seu patrimônio, é sim possível sair da poupança sem abrir mão desse atributo. Especialmente dentro do mercado de investimentos de renda fixa, é possível encontrar opções de ativos que contam com baixo risco e rentabilidade mais interessante.
Os títulos públicos, por exemplo, são emitidos pelo governo federal e contam com a solidez do Tesouro Nacional. Essa é uma das maiores garantias que um investimento pode ter, o que coloca o Tesouro Direto como uma das opções mais seguras atualmente.
Já investimentos em CDBs, Letras de Crédito e até na própria poupança contam com a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). A iniciativa ressarce até R$ 250 mil por CPF caso a instituição financeira que emite os papéis quebre — o que é bem difícil de acontecer.
Considerando que essas opções garantem a mesma segurança enquanto oferecem melhores rendimentos do que a poupança, podemos dizer que são mais seguras para se investir. Afinal, os riscos permanecerão baixos e o dinheiro se manterá valorizado e com mais poder de compra.
Os resultados podem ser ainda melhores se a estratégia ao sair da poupança for montar uma carteira de investimentos diversificada conforme seu próprio perfil.
O mercado de renda variável tem se beneficiado do momento de juros baixos e atraído muitas pessoas. Agora, engana-se quem acha que todo mundo que investe na bolsa de valores tem os mesmos retornos. Uma das estratégias para buscar uma lucratividade acima da média de mercado é o stock picking.
Neste artigo, vamos ver o que é essa estratégia e quais são as vantagens que ela proporciona. Acompanhe!
O que é stock picking?
A tradução do termo já dá uma boa noção do que se trata. Em inglês, stock é ação e pick é escolher. Assim, stock picking seria, literalmente, escolha de ações. Basicamente, o objetivo dessa estratégia é encontrar ações que tenham potencial para render acima da média de mercado.
Trata-se, portanto, de uma estratégia de gestão ativa de investimento, que é aquela que busca ganhar do mercado. Isso significa obter uma rentabilidade superior à da bolsa como um todo.
Ela se contrapõe à estratégia passiva, que persegue o mesmo desempenho que o do mercado. Assim, tem como objetivo acompanhar algum índice de referência. No caso do mercado de ações brasileiro, esse índice normalmente é o Ibovespa.
Como funciona?
O stock picking é uma estratégia usada por muitos grandes investidores, entre eles o reverenciado Warren Buffett. A ideia, como dissemos, é selecionar aqueles papéis que podem ter desempenho superior ao mercado como um todo e, ao mesmo tempo, tenham baixo risco.
Falando assim, pode até parecer simples, mas, acredite, requer muito estudo. Para adotá-la com sucesso, é preciso conhecer e analisar profundamente a companhia. Isso porque o mercado de ações é como a vida: você consegue ter alguma previsibilidade sobre o futuro, mas sempre pode haver pedras pelo caminho. Assim, é possível fazer escolhas menos arriscadas, mas não totalmente livres de risco.
Agora, não basta que sejam companhias sólidas, bem administradas e com boas perspectivas. É preciso que suas ações estejam descontadas em relação ao seu valor justo e que haja perspectivas de valorização.
Em teoria, o preço da ação deve refletir o valor da empresa. Se o papel está sendo negociado abaixo desse preço, significa que existe potencial de valorização ou, como se diz no jargão do mercado financeiro, upside. Por outro lado, se a ação está acima do que é considerado o preço justo, existe potencial para desvalorização, ou downside.
É importante notar que esses cálculos embutem um certo grau de subjetividade. Afinal, se todos concordassem quais são as empresas que têm potencial de valorização, todo mundo compraria os mesmos papéis. Isso faria o preço da ação subir imediatamente e, logo, acabaria com o potencial de valorização.
No entanto, as análises divergem. Ganha mais quem tem as análises de melhor qualidade e consegue acertar quais são as ações realmente descontadas.
Por fim, vale mencionar que o stock picking é uma estratégia de médio e longo prazos. Isso porque ela se relaciona com o valor intrínseco da companhia, não com movimentos de curto prazo do mercado.
Quais são as vantagens dessa técnica?
A estratégia de stock picking apresenta diversas vantagens, especialmente para quem pretende deixar o dinheiro aplicado por um longo prazo e quer ganhar dinheiro com a evolução das companhias. Veja a seguir.
Busca de empresas com potencial de valorização
Como mencionamos, o objetivo do stock picking é encontrar ações baratas, ou seja, papéis de empresas de qualidade negociados abaixo do seu preço justo. Para averiguar a qualidade da companhia, os analistas costumam observar três critérios principais:
margem de lucro;
retorno sobre o patrimônio líquido;
nível de endividamento.
Assim, uma companhia com margem de lucro alta, bom retorno sobre o patrimônio líquido e pouco endividada dá indícios de estar bem posicionada no mercado.
Com essa análise feita, é preciso avaliar se o preço em que a ação está sendo negociada faz jus ao valor da empresa. Para isso, calcula-se o valuation da empresa, usando, principalmente, dois métodos: fluxo de caixa descontado e análise de múltiplos.
O primeiro projeta o fluxo de caixa da empresa para o futuro e traz isso a valor presente, usando uma taxa de desconto. Com isso, obtém-se o valor justo da empresa, considerando sua capacidade de gerar caixa no futuro. Já o segundo utiliza indicadores de mercado que permitem comparar a companhia a outras do mesmo setor.
Escolha de empresas com menores riscos
Ao escolher empresas sólidas, com um quadro executivo qualificado e que entregam bons resultados consistentemente, reduz-se o risco do investimento. Isso gera confiança em quem investe, que não é pego de surpresa por más notícias.
Como essa é uma estratégia mais adotada para o longo prazo, as oscilações normais do mercado no curto prazo não interferem nas decisões de investimento.
Adequação dos investimentos ao perfil do investidor
Da mesma forma, o stock picking permite adequar a carteira de ações ao perfil do investidor. É possível formar um portfólio mais agressivo ou mais defensivo. Por um lado, isso permite adequar a aplicação para não expor quem investe a mais riscos do que ele tolera. Por outro, abre espaço para compor um conjunto que equilibre risco e potencial de retorno.
Quais são os princípios do stock picking?
Para resumir, o stock picking busca encontrar ações para investir com base em um princípio fundamental: encontrar boas empresas cujas ações estejam com preços de oportunidade. Esse último ponto é muito importante, já que não adianta ter qualidade se o papel já estiver caro e não houver mais espaço para valorização.
Lembre-se de que o objetivo é ter lucro com o negócio. Existem várias maneiras de conseguir isso no mercado de ações. No entanto, aqui estamos falando de ganho de capital: vender por um preço mais alto do que o que você pagou pelo papel.
Agora você já sabe como funciona o stock picking e pode analisar se ele é adequado para o seu perfil de investidor. Vale lembrar que a maioria dos fundos de ação com gestão ativa adota esse tipo de estratégia para buscar ganhos acima da média do mercado. Se você se interessa pelo assunto e quer saber mais sobre o tema, conheça agora 8 livros de investimentos que todo mundo deveria ler!
Essa semana o Bitcoin atingiu nova máxima histórica na cotação em Reais, quando ultrapassou a marca dos R$ 70.000, 34 meses após o pico no final de 2017.
Nada disto ocorreu do dia pra noite, ou sem ter enfrentado longos e acentuados períodos de queda. Criptomoedas são ativos com alta volatilidade, ou seja, grande variação de preços.
No entanto, para investidores de longo prazo, o Bitcoin é um ativo com excelentes perspectivas, por conta de sua escassez, além do histórico de mais de 10 anos ininterruptos.
Embora não tenha superado os tão sonhados US$ 20 mil, a moeda brasileira se desvalorizou, ajudando a impulsionar a cotação em Reais. Mas afinal, isto é sorte ou parte da ideia por trás da criptomoeda?
Para responder a esta questão, é necessário analisar os pilares do Bitcoin, que tornam esta moeda tão valorizada:
Previsibilidade: é possível calcular o estoque circulante a qualquer momento, sabendo que o limite máximo é de 21 milhões;
Escassez: a taxa de novos Bitcoins emitidos cai a cada 4 anos, no processo conhecido como halving;
Independência: nenhum grupo tem controle para decidir alterações nas regras, ou mesmo para bloquear endereços ou transações;
Fungível: além de poder ser fracionado em quantidades mínimas, abaixo de 1 centavo de Real, pode ser enviado em 20 minutos para qualquer parte do mundo, sem perda de valor;
Flexível: por ser um software, recebe melhorias (upgrades), além de ser simples corrigir eventuais falhas.
Quando comparamos ao Dólar ou Euro, moedas estabelecidas, podemos perceber que a escassez talvez não seja a maior questão. Ao menos nos últimos 10 anos, a injeção de capital nessas regiões era previsível, abaixo de 4% ao ano.
No entanto, isto mudou após a reação dos Bancos Centrais à pandemia. Os governos agora buscam inflação, ou seja, injetam estímulos na economia a qualquer custo. Isto torna o Bitcoin desejado, justamente para se proteger da desvalorização do Dólar e Euro.
E quanto ao Brasil, qual o motivo da alta?
Quando pensamos em países com moedas mais fracas, como Brasil, Argentina, Líbano e Turquia, a situação é diferente, pois é quase imprevisível o tamanho de seus déficits.
A forma mais simples de um governo resolver um desequilíbrio fiscal, ou seja, quando gasta mais do que arrecada, é colocar mais dinheiro em circulação. Isto pode ocorrer de várias formas. É possível permitir que bancos emprestem mais dinheiro, ou recomprar títulos da dívida.
Quando isto acontece, a paridade contra moedas mais fortes é ajustada, desvalorizando a moeda local. Nesse sentido, o Brasil foi o país com a pior performance nos últimos 12 meses.
Por mais que os brasileiros sigam aportando recursos em ativos dolarizados, como ações de empresas estrangeiras, ouro, ou títulos de dívida em moeda forte, o Bitcoin se valoriza na moeda local. Ou seja, para o cidadão desses países com moeda fraca, a criptomoeda atua como um salvaguardas.
A alta deve continuar?
Primeiramente, devemos lembrar que é normal alguns meses de lateralização após fortes altas. Afinal, o rally foi de 40% em Dólar em pouco mais de três meses.
De qualquer modo, quando analisamos a capitalização total de mercado do Bitcoin, de atuais US$ 240 bilhões, percebemos seu potencial. O ouro, por exemplo, possui um valor de mercado total de US$ 10 trilhões.
Os recentes anúncios de três empresas listadas em bolsa de valores adicionando Bitcoin em seus balanços definitivamente mudou o cenário para positivo. Estão incluídas nesta lista MicroStrategy, Square, e mais recentemente, Stone Ridge.
Isso sem contar os US$ 7 bilhões administrados pela gestora norte-americana Grayscale em nome de clientes institucionais. Para completar o cenário benigno, tivemos a gigante de pagamentos Paypal anunciando a entrada na intermediação de criptomoedas.
Se depender do fluxo de notícias, e do descontrole dos Bancos Centrais na administração da crise, o Bitcoin ainda tem muito espaço para subir.
Quando falamos em investimentos, muitas pessoas pensam que esse não é um negócio para elas. Muitas vezes, isso acontece por imaginarem que apenas aqueles que contam com uma renda alta têm condições de participar desse mercado. Já logo adiantamos que esse é um grande engano!Mesmo que você não disponha de uma grande quantidade de recursos para esse fim, saiba que é sim possível investir com pouco dinheiro.
Sabia que existem opções de ativos que permitem aos interessados iniciar com menos de R$ 100? A verdade é que basta uma boa dose de organização e determinação para tirar esses planos do papel e começar a fazer seu dinheiro render. Quer saber como? Continue a leitura para conhecer as nossas dicas!
Faça um planejamento financeiro
Ter um bom controle sobre o uso do dinheiro é condição importante para que o objetivo de investir seja colocado em prática de forma consciente. Nesse sentido, umplanejamento financeiroé de grande ajuda para quem tem pouco dinheiro disponível. E por mais que pareça algo complicado, fazer isso é uma tarefa simples.
Seu planejamento deve levar em conta todas as suas despesas do mês, considerando gastos fixos e variáveis. Lembre-se de que, quanto mais precisas forem as informações registradas nesse momento, mais eficiente será o seu planejamento financeiro.
Feito isso, é fundamental garantir que suas receitas no mesmo período sejam suficientes para cobrir todos os gastos estimados. Caso contrário, suas finanças estarão fora de controle, o que exigirá medidas imediatas para reduzir seus custos.
Além das despesas, será preciso destinar parte dos seus ganhos aos investimentos, por menor que seja o valor. Afinal, você pode começar com valores baixos e, conforme se acostuma com o novo orçamento, aumentar gradualmente a quantia.
Organizando-se dessa forma, será mais fácil acompanhar sua situação financeira e tomar decisões envolvendo seu dinheiro, inclusive a de investir.
Estabeleça objetivos
Se você decidiu que é hora de investir, é bem provável que já tenha objetivos em mente a conquistar. Isso é importante, pois eles serão os principais estímulos para que você siga seu planejamento e busque cada vez mais possibilidades no mercado de investimentos.
Caso eles ainda não estejam bem definidos para você, é importante dar esse passo, sobretudo se a ideia é investir com pouco dinheiro. As metas servirão como uma referência para a escolha das melhores aplicações e também para medir seus resultados.
Tenha em mente que a prática de investir é essencialmente algo que fazemos com o pensamento no futuro. Por isso, é comum que muitas pessoas invistam com o objetivo de garantir uma aposentadoria tranquila, por exemplo. Há também aqueles que buscam juntar dinheiro para pagar os estudos, fazer uma viagem ou comprar um bem de alto valor.
Até lá, os valores investidos poderão servir como uma reserva de emergência para que você esteja preparado para qualquer necessidade inesperada.
Saiba qual é o seu perfil de investidor
A escolha das melhores opções no mercado financeiro deve ser feita de acordo com o perfil de cada pessoa. Funciona como uma análise das características de um indivíduo em relação a critérios importantes na prática de investir.
O principal deles é o risco que você tem a disposição de enfrentar, isto é, a possibilidade de sofrer eventuais perdas durante a aplicação. Como a ideia é investir com pouco dinheiro, talvez seja melhor optar por alternativas mais seguras e que minimizem os riscos envolvidos.
A análise considera também as expectativas em relação a prazos, liquidez e rentabilidade. Isso permite que os aportadores sejam classificados como conservadores ou arrojados. Há ainda os moderados, que combinam essas estratégias na busca dos melhores resultados.
Descobrir qual é o seu perfil de investidor permitirá que você escolha os produtos financeiros certos e obtenha bons resultados mesmo com pouco dinheiro.
Conheça os tipos de investimentos
Muito se tem falado sobre a queda na rentabilidade da poupança ultimamente. Essa que foi uma das principais alternativas de investimento dos brasileiros anos atrás, hoje gera retornos que mal superam a inflação.
Nesse cenário, o melhor a fazer é buscar conhecer melhor as opções de investimentos disponíveis no mercado. Algumas delas exigem um baixo aporte inicial, permitindo que muitas pessoas ingressem no mercado financeiro mesmo com poucos recursos.
Uma das opções mais indicadas para esse perfil é o Tesouro Direto, que é uma aplicação de renda fixa com alto nível de segurança. Há títulos por menos de R$ 40, que podem ser negociados na plataforma on-line por qualquer pessoa.
Vale também considerar os CDBs emitidos por instituições bancárias, que estão se tornando cada vez mais acessíveis, especialmente devido aos processos de digitalização desse mercado. Existem até mesmo opções que permitem aplicações a partir de R$ 1, tornando essa uma opção possível para quem tem um valor limitado para investir.
Existem outras opções com essas características, como Letras de Crédito e Fundos de Investimento. Há, ainda, aqueles que optam pela bolsa de valores para investir em ações baratas.
O importante é se certificar de que a opção esteja alinhada com o seu perfil e se encaixe no seu planejamento financeiro. A realidade é que há muitos aspectos importantes que podem ser levados em consideração para uma escolha mais precisa de onde aplicar.
Por isso, quanto mais conhecimento adquirimos, maiores são as chances de conseguirmos bons resultados, mesmo com pouco dinheiro disponível. Há muitas informações valiosas disponíveis para quem se interessar, seja por meio da internet ou até mesmo em livros sobre investimento.
Conte com a ajuda de profissionais especializados
O seu caminho para as opções de investimento que vimos passa necessariamente por umacorretora de valores. Inclusive, é fundamental levar em conta alguns critérios na hora de fazer essa escolha, pois ela será como uma parceira durante seus investimentos. Assim, é esperado que ela nos ajude e torne tudo mais fácil, não é mesmo?
Uma boa dica é analisar a fundo quais são os serviços e recursos oferecidos para descobrir se eles se encaixam em suas necessidades. Outro ponto importante são as taxas cobradas nas operações, que também devem ser consideradas.
Cuidados assim são essenciais para que sua jornada no mercado de investimentos atenda suas expectativas e traga bons resultados. Se você quer uma ajuda nessa iniciativa, que tal contar com a orientação de um profissional especializado no assunto?
Os consultores da Magnetisestão prontos para ajudar os interessados de todos os perfis, inclusive aqueles que pretendem investir com pouco dinheiro. É só preencher este breve questionário financeiro para começar a dar os primeiros passos!
Tem conta no banco Santander ou confia na instituição e gostaria de saber se a Santander Corretora é a melhor opção para realizar investimentos?
Pois saiba que existem vantagens e desvantagens e é necessário comparar a instituição financeira com outras opções no mercado antes de tomar sua decisão.
Veja neste post se vale a pena investir na Santander Corretora!
Santander Corretora é boa?
A Santander Corretora oferece serviços que podem ser encontrados na maioria das corretoras.
Dentro do ambiente para transações na bolsa, o home broker, é possível consultar diversas informações. O cliente tem acesso a avaliações de analistas do banco, pode acessar relatórios, ver carteiras e notas de corretagem.
A plataforma também registra rendimentos recebidos e oferece uma calculadora para realização dos cálculos necessários para declaração do Imposto de Renda.
Já o app da corretora oferece notícias sobre o mercado financeiro, cotações e gráficos. É possível monitorar o saldo investido em tempo real.
Contudo, existem alguns diferenciais que são oferecidos pela corretora, listados abaixo. Acompanhe!
Diversificação de ativos
A corretora oferece diversos tipos de investimentos para seus clientes. É possível aplicar no Tesouro Direto com taxa zero, investir em ações de empresas brasileiras e americanas (BDRs), ETFs, debêntures e fundos imobiliários.
Outras aplicações oferecidas por meio do home broker da corretora são contratos futuros, opções e também aplicações em commodities.
Mas diferente de plataformas de investimento a corretora não anuncia uma oferta de fundos de investimento tradicionais.
Além disso, não disponibiliza títulos de renda fixa com exceção do Tesouro Direto e debêntures.
Seu foco, portanto, são produtos de renda variável disponíveis na bolsa, além de títulos públicos.
Facilidade de cadastro
A facilidade de abrir conta é o quesito no qual a corretora obteve a maior nota no em avaliações de clientes no site da Yubb. A funcionalidade é seguida pela facilidade em usar a plataforma e realizar investimentos.
Qualquer pessoa pode fazer o cadastro gratuito na Santander Corretora, mas é necessário abrir antes uma conta no banco. O Santander oferece três pacotes de conta-corrente, com cobrança de taxas diferentes que devem ser analisadas com cautela, de acordo com as suas necessidades.
O processo é todo online e somente é necessário ter em mãos o RG ou carteira de habilitação e CPF.
Depois, basta se cadastrar gratuitamente na corretora pelo app do banco, pelo internet banking ou com seu gerente presencialmente na agência. O login será o CPF e a senha do internet banking.
Análise e cadastro de investidor gratuitos
O primeiro passo para abrir uma conta na Santander Corretora é preencher o questionário de Análise do Perfil de Investidor (API) no internet banking, tanto pelo app do banco como pelo desktop.
O questionário sobre objetivos, volume e prazos de investimento é gratuito. O objetivo é que, a partir dessas respostas, o banco possa sugerir aplicações mais adequadas ao cliente.
Quais são as desvantagens de investir na Santander Corretora?
A Santander Corretora não cobra taxa de custódia para investimento na bolsa de valores e recentemente zerou também a taxa cobrada pela B3. Contudo, ao investir em ações pela instituição financeira, o cliente paga taxas de corretagem altas.
Atualmente, o valor cobrado é de R$ 5 por ordem caso a operação seja feita pelo autoatendimento do app do banco ou da corretora.
No caso de operações realizadas via home broker por clientes digitais, sem vínculo com a mesa de operações, a taxa de corretagem cobrada é de R$ 10 mais 0,25% por ordem.
Já a taxa de corretagem cobrada no atendimento da mesa de operação, assessoria ou central de atendimento variam conforme o valor diário investido. Neste caso a taxa é composta por um porcentual que varia de 0,50% a 1,5% mais um valor fixo que fica entre R$ 2,49 a R$ 25,21.
Clientes que negociam volume diário igual ou abaixo de R$ 1.167,33 são isentos do porcentual da corretagem: nessas operações somente é cobrado um valor fixo de R$ 20.
Por outro lado, concorrentes no mercado podem oferecer corretagem zero ou uma taxa menor.
Vale a pena investir na Santander Corretora?
Como você pôde ver, antes de decidir aplicar o seu dinheiro na Santander Corretora é necessário pesar os prós e contras para verificar se investir na instituição financeira vale a pena.
É importante escolher uma instituição financeira que ofereça vários tipos de investimento, cobre taxas acessíveis e tenha profissionais que ofereçam uma consultoria de investimentos isenta.
Em qualquer cenário, é aconselhável que você conheça o seu perfil de investimento para saber quais as opções de investimentos mais adequadas. Dessa forma, não precisa depender apenas da opinião de terceiros para atingir seus objetivos financeiros.
Mesmo as fintechs são autorizadas pelo Banco Central a operarem como corretoras e plataformas de investimentos. Por conta disso, passam pelos mesmos controles que um banco tem de passar. Além disso, essas instituições financeiras também são fiscalizadas pelo BC e a CVM.
No caso de quem deseja aplicar em ações há ainda uma segurança adicional, oferecida tanto a clientes de bancos, quanto de corretoras. A B3 possui um sistema de ressarcimento de prejuízos que assegura até R$ 120 mil a quem investe em caso de omissão da corretora sobre as operações realizadas ou falência da instituição financeira.
Além disso, a cobertura do FGC para investimentos como poupança, CDBs, LCIs e LCAs também se estende a operações feitas em corretoras independentes. E todas essas operações, sejam em bancos ou corretoras independentes, ficam registradas na B3. Ou seja, quem investe sempre poderá comprovar que estão em seu nome.
Outro ponto importante é que muitas corretoras já não cobram por TEDs. Ou seja: você poderá enviar rendimentos para a conta no banco quando quiser, sem penalidades.
Investir em ações não é fácil. Por isso, uma carteira de investimentos diversificada com taxas acessíveis, como a da Magnetis, pode ajudar.
Se você quer escolher uma corretora de valores que atenda às suas necessidades e ofereça preços baixos, é fundamental fazer uma ampla pesquisa de mercado. Por ser uma das maiores do país e a pioneira em zerar a taxa de corretagem, é importante saber se a Clear Corretora é boa.
Quais serviços a empresa oferece? O que deve ser considerado antes de abrir uma conta nela? Quais são seus prós e contras? Neste post, esclarecemos suas principais dúvidas.
Continue a leitura e saiba mais!
Quais são as vantagens de investir na Clear?
A Clear Corretora pertence ao grupo XP Investimentos e tornou-se uma das empresas do tipo mais conhecidas do país. Ela foi uma das primeiras a zerar a taxa de corretagem em operações de compra e venda de ações eopções.
Logo, se consolidou no mercado como uma corporação diferenciada tanto pela facilidade nas operações, quanto pelos valores acessíveis que oferece. Quem está à procura de uma corretora para começar a investir pode encontrar diversos benefícios nela.
Entre eles, podemos citar a taxa zero, a facilidade de acesso e a segurança. Veja mais detalhes a seguir.
Taxa zero
Se você procurar por taxa zero nas corretoras, provavelmente, vai se deparar com a Clear, uma das pioneiras nesse mercado. Sua maior vantagem sempre foi a taxa zerada, com preços acessíveis para quem investe na bolsa de valores.
Assim, um dos aspectos que fazem da Clear Corretora boa é a isenção das taxas de custódia e corretagem. Ela também não cobra taxa de administração para os clientes que negociam títulos do Tesouro Direto.
Entretanto, podem ocorrer cobranças em casos de zeragem compulsória durante operações alavancadas. Isso significa que, se uma pessoa está perdendo muito dinheiro, a corretora pode aniquilar o investimento sem pedir permissão ao cliente. Assim, ele não perderá mais dinheiro do que a quantia depositada inicialmente.
Na Clear, é possível fazer alavancagem e ultrapassar até 50 vezes o valor depositado como garantia na corretora. Se a pessoa que investiu não liquida a operação antes de fechar o pregão, pode ser cobrada taxa de zeragem compulsória. Na Clear, esse valor é de até R$ 40 por operação.
Facilidade de acesso
A facilidade de acesso é outro ponto positivo da Clear Corretora. O cadastro pode ser feito com simplicidade e rapidez pela internet. Em relação a outras empresas do mercado, ela ganha destaque pela eficiência e agilidade.
A plataforma funciona acoplada aohome broker; ou seja, é possível acessar todas as informações em um só local.
Além disso, a empresa está focada em trazer novas tecnologias para melhorar a experiência dos clientes, oferecendo serviços ainda mais acessíveis.
Segurança
A segurança é fundamental no momento de selecionar uma corretora; afinal, é o seu dinheiro que será investido. Nesse quesito, a Clear é uma das maiores referências do país.
Ela é regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e conta com certificação da Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados (CETIP). Isso significa que as aplicações são registradas no nome do cliente. Dessa forma, se acontecer qualquer problema, os investimentos poderão ser repassados para outra empresa do ramo.
Esse tipo de serviço é essencial para uma corretora, pois ajuda a proteger as pessoas que investem e viabiliza o repasse de informações. Independentemente do motivo, se você precisar trocar de prestadora de serviço, com a Clear, o procedimento será simples e seguro.
Quais são as desvantagens?
A Clear Corretora é boa, mas também apresenta algumas desvantagens, como foco em renda variável, instabilidades recorrentes na plataforma e bugs no aplicativo da empresa.
Foco em renda variável
O foco da empresa é na renda variável; então, se você pretende aplicar no mercado de ações, minicontratos ou opções, a Clear pode ser interessante. Quem investe em renda fixa, porém, pode se decepcionar.
Isso, porque ela só trabalha com dois ativos do tipo: o Tesouro Direto e o CDB. Dessa forma, pessoas com o perfil mais conservador ou que buscam diversificação na carteira não encontram grandes possibilidades na empresa.
Instabilidade na plataforma
A instabilidade na plataforma é um problema recorrente da Clear. No Reclame Aqui, muitos usuários reprovaram a lentidão do site ou comentaram sobre a impossibilidade de acesso.
Além disso, a plataforma da Clear já suspendeu os serviços temporariamente devido a problemas técnicos causados pelo tráfego de usuários. Isso quer dizer que o excesso de pessoas realizando operações de compra e venda simultaneamente sobrecarregou o sistema da corretora.
Como esse tipo de incômodo tem potencial de prejudicar as operações deday trade, é importante atentar a esses detalhes antes de abrir uma conta. Afinal, apesar de parecer um erro simples, a inconstância no sistema pode trazer grandes prejuízos aos clientes.
Bugs no aplicativo
Muitos usuários também já reclamaram de bugs no Clear Mobile. Grande parte das pessoas que investem consulta as aplicações via celular; portanto, o app deve oferecer boa usabilidade.
Contudo, tanto na Google Play Store quanto na Apple Store, o aplicativo não é bem-avaliado. Há diversas reclamações sobre falta de recursos e erros constantes devido a novas atualizações.
Como vimos, a Clear Corretora oferece benefícios aos clientes, mas também apresenta algumas dificuldades. Enquanto a taxa de corretagem zerada é um grande atrativo, os problemas nas plataformas deixam a desejar. Para avaliar se a empresa corresponde aos seus objetivos, é importante analisar os prós e contras do serviço oferecido.
Ademais, pesquisar outras instituições financeiras de confiança é fundamental para tomar a melhor decisão. A Magnetis, por exemplo, cria uma carteira de investimentos alinhada ao seu perfil e seus objetivos, com tecnologia e equipe especializada.
Se você procura bom atendimento, análise de perfil, sugestões personalizadas e segurança nas suas aplicações, pode contar com nossos serviços. Com o nosso algoritmo e expertise, oferecemos um novo jeito para você atingir seus objetivos, sem pegadinhas.
Agora que você já sabe se a Clear Corretora é boa, descubra como escolher uma corretora de investimentos em 6 passos! Nesse conteúdo, você verá como essas empresas atuam, quais regras precisam seguir e o que você deve avaliar para escolher uma instituição financeira confiável.
Em momentos de turbulência econômica, como a que estamos passando, muitas pessoas se questionam sobre como investir em dólar. Afinal, a moeda americana está bastante valorizada, com uma cotação quase 5 vezes superior ao real.
Como o dólar é visto como uma moeda forte e estável, essa se torna uma das principais opções de investimentos para muitas pessoas.
Contudo, para obter os resultados esperados é fundamental seguir algumas dicas. Neste post, nós reunimos tudo o que você precisa saber sobre como investir em dólar. Confira.
Por que investir em dólar?
O investimento em dólar é usado por muitas pessoas como uma forma de proteção de patrimônio e uma das opções na hora de diversificar suas aplicações.
Embora não haja um retorno garantido, esse tipo de investimento é muito usado especialmente em períodos de recessão ou de correção de mercado.
Assim como outros tipos de investimento, o dólar também é considerado uma opção de alto risco, porque não há como ter certeza da sua valorização ou estabilidade nos patamares atuais.
Isso porque, dependendo da inflação do país, a moeda corrente poderá perder valor ao longo do tempo, reduzindo o poder de compra da população. Muitos são os fatores, além da inflação, é claro, que influenciam no valor de uma moeda, como a política e a economia.
Dessa forma, quando investimos em uma moeda estrangeira significa criarmos uma reserva de valor. Caso a situação econômica fique muito ruim no país onde você mora, você terá recursos no exterior, trazendo mais segurança.
E por que o dólar? Principalmente devido à segurança que essa moeda apresenta, pois é mais forte do que a brasileira e conta com uma política e uma economia mais bem estruturada, quando comparamos Estados Unidos e Brasil.
Mas é certeza de que o investimento em dólar trará a segurança e o retorno esperados? Não. Afinal, os Estados Unidos não estão imunes a crises e outros problemas que possam afetar a cotação do dólar, mas, ainda assim, essa é uma das moedas mais fortes do mundo – o que faz com que esse tipo de investimento seja uma opção interessante para lhe dar mais segurança ou para diversificar seus investimentos.
Quando investir em dólar
Em épocas de crise, a moeda norte-americana costuma apresentar maior valorização e o motivo para isso é simples: os investidores estrangeiros que investem em países emergentes, como o Brasil, começam a ter medo e retiram seus dólares e outras moedas estrangeiras desses países.
Essa migração do dinheiro causa um desequilíbrio entre oferta e demanda e a escassez da moeda provoca uma alta nos preços.
Vantagens
Entre as vantagens de investir em dólar, podemos citar:
· diversificação dos investimentos, tanto econômica como geograficamente, evitando deixar o investidor exposto apenas as aplicações brasileiras;
· segurança de ter uma reserva de valor em uma moeda mais forte e mundialmente aceita. Assim, independentemente da variação cambial, ter uma parte da sua carteira dolarizada preserva a construção do patrimônio ao longo do tempo. Se a situação no Brasil ficar ruim, como você tem parte dos seus recursos em moeda estrangeira, consegue equilibrar os investimentos e ter mais segurança.
Como investir em dólar?
Para investir em dólar existem algumas possibilidades. A forma mais tradicional é abrir uma conta em uma corretora de valores do país desejado. Contudo, isso também traz uma série de burocracias, pois cada país tem suas próprias regras para esse procedimento.
No Brasil, porém, existem opções mais simples de investimento em dólar. Veja em detalhes.
Comprar dólares em casas de câmbio
Em geral, as casas de câmbio são mais usadas quando planejamos fazer uma viagem. Mas essa também é uma maneira simples de investir em dólar. A ideia é comprar a moeda americana quando ela estiver com um valor mais baixo e mantê-la fisicamente.
Apesar de simples, essa não é uma das opções mais seguras, porque você terá de manter o dinheiro físico em sua posse, o que aumentam as chances de roubo, além de correr o risco do dólar perder valor ao longo do tempo.
Assim, essa alternativa só é recomendada para quem planeja viajar para fora do país.
Investir em fundos cambiais
Esse tipo de investimento é mais prático, porém será necessário deter mais conhecimentos. Os fundos cambiais são investimentos que aplicam o dinheiro dos cotistas em moeda estrangeira, geralmente o dólar e o euro.
A principal vantagem é que você deixará o seu dinheiro aos cuidados de um gestor profissional, que tem um entendimento diferenciado do mercado e acesso a determinadas aplicações financeiras que as pessoas comuns não têm.
Os custos associados são Imposto de Renda, taxas de administração e IOF. Além disso, em alguns casos, ainda existem prazos maiores que um dia para resgatar o dinheiro do fundo, o que inviabiliza no caso de aplicações de curtíssimo prazo.
Em relação à taxa de administração, ela costuma variar dependendo do fundo, mas, em geral, a prática do mercado é uma taxa de 1% ao ano para os fundos que acompanham a cotação do dólar.
Investir em minicontrato de dólar
O minicontrato de dólar é um produto financeiro de renda variável que é comercializado por meio de corretoras de valores.
A vantagem é que essa é uma opção mais barata para negociar e que não exige tanto dinheiro para investir, além de algumas corretoras oferecerem taxa zero para essa aplicação.
Contudo, como trata-se de renda variável, sua cotação pode sofrer oscilações. Assim, o investidor corre o risco de ter prejuízo na hora de resgatar o investimento (o que ocorre quando o valor do resgate é menor que o da aplicação).
Por isso, é preciso reservar um tempo para monitorar as cotações e obter o melhor resultado possível.
Se você não tem muito tempo de acompanhar o mercado ou descobrir como os investimentos funcionam, essa opção pode não ser muito recomendada.
Investir em fundo multimercado
Os fundos multimercados oferecem uma carteira de investimento composta por vários tipos de aplicações. Se a ideia é um investimento de longo prazo, essa opção é interessante porque oferece resultados mais consistentes do que um fundo cambial.
Há vários tipos de fundos multimercados e cada um possui uma estratégia própria. Alguns não investem apenas em dólares, mas em ações e títulos estrangeiros.
Mercado futuro
Nos mercados futuros são negociados contratos em dólar. Ou seja, não há negociação do dólar em si, mas dos contratos derivados desse ativo.
Porém, o mercado futuro é bastante complexo e apresenta vários riscos relacionados à oscilação.
Por isso, essa é uma possibilidade mais usada para atividades de especuladores, já que eles não têm o objetivo de proteger a carteira, mas de obter ganhos com as variações das moedas.
ETFs
ETFs é a sigla de Exchange Traded Fund. Ou seja, essa também é uma opção de fundo de investimento, porém o foco está em acompanhar e replicar um índice econômico.
Há vários ETFs no mercado, mas se a intenção é aumentar a sua exposição ao dólar, a procura deve ser por um fundo que replique um índice da bolsa internacional.
Investir em ações
Para investir em ações sem atuar diretamente no mercado internacional, que exigiria a abertura de conta em uma instituição estrangeira, uma maneira é comprar papéis de companhias com receita ligada ao dólar.
Por exemplo comprar papéis de empresas exportadoras ou estrangeiras negociadas na bolsa brasileira.
Quais dessas possibilidades de investimento em dólar devo escolher?
Como você viu, existem diferentes maneiras de investir em dólar. E escolher a melhor delas dependerá dos objetivos que você tem.
Se o seu objetivo é a curto prazo, como comprar determinado item com preço em dólar ou viajar, a melhor opção é investir diretamente na moeda.
Mas se a ideia é um horizonte mais distante (por exemplo preservar ou aumentar o seu patrimônio), então considere as opções de fundos ou de ações.
Isso porque a cotação do dólar varia em relação ao real, porém sempre permanece em um determinado patamar. Já as ações de uma empresa, por exemplo, não têm limite de valorização, pois, dependendo da sua gestão, ela poderá se tornar ainda mais valiosa.
Além disso, ao comprar ações de empresas que negociam em dólar, inevitavelmente você estará lastreando seus investimentos em uma moeda forte.
Para quem não se simpatiza com o mercado de ações, há as opções dos fundos de investimento – que são um pouco mais seguros e, principalmente, gerido por especialistas, sendo uma boa alternativa para quem ainda não detém muito conhecimento sobre o mercado financeiro.
O que é DAI e como se relaciona ao dólar?
Depois de aprender como investir em dólar de forma tradicional, ainda não está convencido de que essas são as melhores alternativas para seus objetivos? Uma opção é investir na criptomoeda DAI.
O DAI é um criptoativo do tipo stablecoinpareado ao dólar, o que oferece uma possibilidade extra de se expor ao dólar para proteger seu capital.
Uma stablecoin é uma criptomoeda que funciona de maneira diferente do Bitcoin, que tem seu preço definido pela lei da oferta e da procura.
No caso das stablecoins, elas são sempre pareadas ou lastreadas ao dólar e vendidas de 1 para 1. Assim, se você compra em real, paga o valor correspondente ao dólar no Brasil.
Emitido em formato de token, o DAI é uma opção de investimento em criptoativo mais estável do que o Bitcoin, além de oferecer ao investidor a possibilidade de ter acesso à moeda americana de uma maneira diferenciada, protegendo o seu patrimônio contra a desvalorização excessiva do real.
Neste conteúdo, você aprendeu como investir em dólar e viu todas as opções disponíveis no mercado tradicional e também no mercado de criptoativos, como é o caso da stablecoin DAI.
De uma forma geral, investir em dólar é uma boa opção para diversificar sua carteira e proteger seu patrimônio, mas é sempre importante considerar seus objetivos e seu perfil de investidor.
Ter sucesso ao investir seu dinheiro depende de boas estratégias e conhecimento. Isso porque existem diversos tipos de investimento no mercado, mas cada um tem uma finalidade. A renda variável, por exemplo, é um desses grupos.
Esse tipo de aplicação costuma ter uma fama distorcida. Alguns acreditam que o investimento de renda variável é um meio de ganhar dinheiro rápido e fácil. No outro extremo, há quem que acredite que essas aplicações sejam extremamente arriscadas.
A verdade é que a renda variável pode fazer parte da carteira da maioria das pessoas. Tudo depende dos objetivos financeiros e das estratégias de diversificação de quem está investindo.
Neste post, você vai entender melhor como funciona a renda variável, as opções disponíveis e como escolher os melhores investimentos para o seu propósito. Vamos começar?
O que é renda variável?
A renda variável se refere a um grupo de investimentos que tem uma característica em comum: a imprevisibilidade dos rendimentos.
Em outras palavras, isso significa que a pessoa que investe em renda variável não tem certeza de quanto terá ao final do processo. É o contrário do que ocorre nos investimentos de renda fixa, em que há certa previsibilidade.
Isso ocorre porque o rendimento dos ativos está ligado a diversos fatores que costumam sofrer oscilações ao longo do tempo. Entre eles, podemos destacar:
Nesse cenário, o que você precisa saber é que outra grande característica desses investimentos é a alta volatilidade. A gente explica melhor!
A volatilidade é uma medida que aponta a frequência e a intensidade em que ocorrem oscilações no preço de um determinado ativo em um período de tempo.
Logo, quanto mais volátil for um ativo, maior será a sua variação. O mercado de renda variável muda a todo instante e isso pode trazer grandes ganhos, mas também esconde alguns riscos.
Quem deve investir em renda variável?
Muitos acham que a renda variável é recomendada a quem investe há mais tempo e tem experiência no mercado. Entretanto, a verdade é que a renda variável é para todo mundo. Isso mesmo!
Seja você uma pessoa iniciante ou veterana no mundo dos investimentos, é válido saber que essa é uma opção viável e muito interessante.
Acontece que ela ainda é pouco explorada no Brasil, especialmente pelos mais receosos e precavidos. Afinal, colocar o seu dinheiro em ativos sem saber qual será o rendimento pode assustar no início.
Devemos destacar, no entanto, que o nível de riscos em investimentos existente faz com que esses ativos sejam mais indicados para perfis moderados e arrojados.
Aqueles que não toleram a ideia de perder dinheiro e valorizam demais a segurança podem não aproveitar bem essa opção.
Ainda assim, a renda variável deve ser considerada. Isso porque a diversificação na carteira de investimentos dilui o risco e proporciona ganhos superiores aos de uma estratégia focada apenas em renda fixa.
Além disso, a diversificação é uma estratégia importante, já que minimiza os riscos e traz oportunidades de melhorar os resultados.
Portanto, podemos dizer que qualquer pessoa com o objetivo de aumentar seu patrimônio de maneira inteligente pode — e deve — inserir ativos de renda variável em seu planejamento. Só é preciso saber lidar com a possibilidade dos riscos.
Mas com estratégia e conhecimento é possível alcançar ótimos resultados sem comprometer excessivamente a sua segurança, combinado?
Quais são as diferenças entre renda variável e fixa?
Os investimentos são divididos em dois grandes grupos: renda fixa e renda variável. Mas, afinal, qual é a diferença entre esses dois tipos de ativos?
Renda fixa
A característica básica dos investimentos de renda fixa é a possibilidade de saber, com grande poder de precisão, qual será o retorno obtido ainda no momento da aplicação.
Na hora de aplicar o dinheiro em renda fixa, a pessoa já consegue ter uma noção bem aproximada da rentabilidade que será obtida durante o período em que o recurso ficar investido.
Outra característica que merece destaque é a forma de negociação. Os títulos categorizados como renda fixa são emitidos por uma instituição bancária ou pelo Governo.
Assim, os interessados em investir podem adquirir os produtos financeiros de forma direta ou por meio de cotas em fundos de investimentos.
A renda fixa ainda tem uma subdivisão. Nela, os investimentos podem ser pós-fixados, prefixados ou híbridos.
Nos pós-fixados, o rendimento é atrelado a um indicador da economia, como CDI ou Selic. Já nos prefixados, a rentabilidade será baseada em um rendimento fixo. No caso dos híbridos, uma parte do rendimento é fixa e a outra é atrelada a um índice variável.
Renda variável
Já a renda variável tem como principal característica a impossibilidade de saber, antecipadamente, qual será o rendimento alcançado na aplicação financeira.
De forma geral, grande parte dos investimentos que compõem a renda variável são negociados na Bolsa de Valores.
Assim, o preço pode variar com base em diversos aspectos. Podem ser considerados não só os riscos associados à aplicação, mas também as oscilações relacionadas com instabilidades econômicas e/ou políticas.
Entre os tipos de investimentos que se enquadram na categoria de renda variável, vale destacar as ações, fundos de ações, derivativos,commoditiese fundos imobiliários.
Onde investir em renda variável?
Se você decidiu investir em renda variável, já sabe onde isso deve ser feito? Caso ainda não tenha ideia de como começar, não se preocupe!
Em síntese, existem duas opções à sua disposição: investir na Bolsa de Valores ou por meio de fundos de investimentos. Toda pessoa que investe tem esses dois caminhos a seguir e, claro, precisa conhecer suas particularidades. Vamos conferir?
Investindo na Bolsa de Valores
A Bolsa de Valores é o mercado em que se negociam as ações. Ela mexe com imaginário das pessoas que se cansaram dos baixos rendimentos da Poupança, mas gera muitas dúvidas em quem está iniciando sua trajetória no mundo dos investimentos.
Nesse ambiente de negociação, é possível vender e comprar os títulos emitidos por empresas de capital público, privado ou misto. Para que isso seja possível, você conta com o auxílio de uma corretora e de analistas de investimento.
Investindo em Fundo de Investimento
O Fundo de Investimento é uma opção formada por diversos produtos financeiros. Trata-se de uma excelente opção para quem deseja diversificar sua carteira, já que pode conter opções em renda variável e fixa.
Para que você entenda melhor, basta imaginar um condomínio. Cada morador tem a sua cota (o apartamento), paga uma taxa mensal de administração e segue regras, não é mesmo?
Portanto, essa é uma forma simples de fazer investimentos complexos. Afinal, os gestores são profissionais capacitados e acostumados a lidar com essas aplicações.
Você nem precisa ser um especialista para alcançar grandes resultados. Só é importante conhecer os principais fundos de investimentos dos bancos no Brasil.
Quais são as vantagens e desvantagens da renda variável?
Uma premissa básica do universo dos investimentos é que não existe tudo ou nada. Toda opção traz vantagens e desvantagens e compreender essas situações é essencial para que você tome decisões conscientes e produtivas.
Mas, afinal, quais são os pontos positivos e negativos da renda variável? Confira!
As vantagens
Investir em renda variável traz benefícios que merecem ser destacados. Em primeiro lugar, o prazo de investimento é extremamente flexível. Você pode aplicar no longo prazo ou no curto prazo, e até mesmo no Day Trade — que dura apenas um dia.
Os rendimentos são bem melhores do que na renda fixa e as operações de compra e venda são feitas totalmente online. Com um smartphone ou computador já é possível acompanhar seus ativos e realizar transações, mesmo sem ter muito dinheiro para investir.
Não podemos nos esquecer de que a compra de ações pode dar a você direitos societários da empresa. Sim, as ações ordinárias concedem o benefício de votar nas assembleias gerais.
Além disso, os proventos podem ser recebidos por meio de dividendos, aluguéis ou Juros Sobre Capital Próprio (JCP) — excelentes a quem deseja viver de renda.
As desvantagens
Apesar das vantagens apresentadas, a renda variável envolve riscos. Não se pode investir nesses ativos sem levar em consideração as oscilações existentes, especialmente no curto prazo.
Outro fator a ser avaliado são os custos da operação. A depender do volume de investimento e da corretora escolhida, eles podem ser elevados. Daí a importância de pesquisar bem antes de abrir a sua conta em uma instituição.
Quais são os tipos de investimento em renda variável?
Depois de tudo o que foi apresentado, é hora de conhecer melhor os tipos de investimento em renda variável.
Antes disso, porém, precisamos destacar que a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) concluiu em um levantamento que mais da metade da população não conhece e não utiliza produtos de investimento. Entre os que já investem, 89% ainda aplicam dinheiro na Poupança.
O que se conclui com isso é que o brasileiro tem pouca consciência de que é protagonista de sua situação financeira. Uma pequena parcela da população tem o hábito de poupar e, ainda assim, não aproveita bem as oportunidades à disposição.
Essa cultura só será superada com conhecimento, concorda? Então, veja a seguir as opções para investir em renda variável!
Ações
As ações são os ativos mais conhecidos dentro da renda variável. Nesse caso, você compra ou vende um percentual do capital social de uma empresa que opera na Bolsa de Valores — o que dá direito à participação nos resultados.
Quando uma empresa decide emitir ações e colocá-las à venda, ela pretende arrecadar dinheiro para potencializar seu crescimento. Com isso, existem as ações ordinárias (que dão direito ao voto) e as ações preferenciais (dão direito ao recebimento de dividendos e reembolso de capital).
Esse tipo de investimento tem um potencial de rentabilidade bem interessante. Apesar do risco existente, os ganhos são atrativos e você pode iniciar mesmo sem ter um grande capital disponível.
Fundos de Ações
Os Fundos de Ações são uma opção para quem deseja investir na Bolsa de Valores, mas não quer comprar ações de forma direta e de uma determinada empresa.
Em resumo, estamos falando de uma carteira de investimentos composta por ativos de renda variável, como ações à vista e certificados de depósitos de ações. Ao investir em um Fundo, você adquire uma cota e não o título.
Obviamente, seus resultados dependerão do desempenho dos ativos que compõem a carteira, que é administrada por um gestor especializado e uma equipe profissional.
Fundos Imobiliários
Você sabia que é possível investir em imóveis sem comprá-los? Pode parecer confuso, mas é isso que os Fundos Imobiliários (FIIs) proporcionam.
Esse é o método mais fácil, rápido e acessível de se investir no setor imobiliário. Na prática, você se une a outras pessoas e adquire cotas de grandes empreendimentos, como hotéis, shoppings e salas comerciais.
Assim, terá o direito de receber aluguéis proporcionais ao capital investido. Então, mesmo não tendo muito dinheiro para aplicar, é possível investir em imóveis de uma forma segura e vantajosa.
Derivativos
Os derivativos são pouco conhecidos. Tratam-se de instrumentos financeiros que têm um preço de mercado atrelado a outro bem ou instrumento financeiro.
Achou confuso? Imagine que você resolva comprar um contrato de dólar do mercado futuro. Nesse caso, o que você adquire não é a moeda em si, mas o direito à sua oscilação. Por isso dizemos que seu valor varia de acordo com outro ativo ou objeto.
Dentro dessa classificação, podemos encontrar as opções e os contratos futuros de dólar ou de juros, por exemplo. A essência é sempre a mesma: um rendimento que depende do comportamento de outro produto.
Commodities
As commoditiesnada mais são que matérias-primas fundamentais e com baixo índice de industrialização. Elas podem ser estocadas em grandes quantidades e têm um alto valor de mercado, como o petróleo, o ouro e o etanol.
Não é difícil concluir que essa é uma excelente opção ao público brasileiro. Afinal, nosso país é um dos maiores exportadores desses insumos!
Vale lembrar que eles são comercializados na Bolsa de Valores e que dependem de uma boa corretora. Além disso, os valores oscilam de acordo com a oferta e a procura, exigindo estratégia de quem deseja investir.
Produtos agrícolas
Por fim, você também pode investir em produtos agrícolas, como arroz, soja, laranja, café e boi gordo. Por serem essenciais à economia nacional, esses ativos trazem grandes oportunidades.
Mas como isso funciona? Pense em um produtor de laranja que plantou muitos hectares e espera vender cada saca a R$ 50. Entre o plantio e a colheita, muita coisa pode acontecer — um aumento do valor para R$ 80 ou uma queda para R$ 30, por exemplo.
Para evitar perdas, ele emite contratos de venda no valor de R$ 50. Dessa maneira, quando chegar o momento de colher e vender as laranjas, o produtor receberá o equivalente ao contrato. A pessoa que investe arca com o risco da operação, mas pode ganhar muito com a alavancagem.
Como os indexadores impactam no investimento em renda variável?
Nos investimentos em renda fixa, os indexadores utilizados servem como base de definição da rentabilidade da aplicação.
A renda variável, por sua vez, reúne um grupo de investimentos que não tem tanta previsibilidade. Os ativos são chamados de variáveis, pois não podem ter uma rentabilidade predefinida.
Na renda fixa, o rendimento está associado aos indexadores e taxas preestabelecidos entre as partes. Por exemplo, no caso do CDB — um investimento de renda fixa —, ele pode estar atrelado ao indexador DI, IPCA, juros, juros prefixados, entre outros.
Na renda variável isso não acontece. Imagine as ações, que são os ativos mais conhecidos do mercado de investimentos. Nelas, o rendimento é totalmente imprevisível e está associado a fatores como conjuntura política e economia.
O que mais você deve saber antes de investir em ativos de renda variável?
Você deve ter percebido que a renda variável é bem diferente da renda fixa. Aqui, o risco não é uma opção, mas uma realidade. Por isso, quem tem o perfil mais conservador costuma evitar essas aplicações.
A verdade é que, quanto maior o risco, maior será a possibilidade de ganhos. Mas, de fato, essa inconstância pode gerar estresse e ansiedade em muitas pessoas.
De forma geral, os especialistas recomendam opções de investimento em renda fixa especialmente àquelas pessoas que querem diversificar e estão em busca de resultados no longo prazo.
Os produtos financeiros de renda variável podem compor a carteira até mesmo de perfis mais conservadores, desde que consideradas as particularidades, objetivos e recursos disponíveis.
Entretanto, isso não é tudo o que você precisa saber sobre a renda variável. Além de todas as informações apresentadas, é imprescindível entender outros detalhes. Acompanhe!
Ainda que não esteja enquadrado nos casos de obrigatoriedade de entrega da DIRPF, é um dever declarar as operações na Bolsa de Valores e no mercado futuro, por exemplo.
O Imposto de Renda é um tributo que recai sobre salários, investimentos e bens do brasileiro e dos estrangeiros que residem no país.
Logo, o contribuinte que não cumprir com as suas obrigações pode ter o seu CPF cancelado. Isso traz diversas consequências à sua rotina, inclusive restrições de crédito junto ao mercado.
Até mesmo o atraso na entrega da declaração pode gerar problemas, sabia? A Receita Federal cobra multa de 1% ao mês ou fração incidente sobre o imposto devido — observado o mínimo de R$ 165,74 e o máximo de 20% do tributo devido.
Diversificação como estratégia para o sucesso
Por mais atrativas que sejam as rentabilidades oferecidas pela renda variável, não é prudente colocar todo o seu dinheiro nesse tipo de ativo.
Como não há garantia de retorno, a melhor estratégia é diversificar a sua carteira e também contar com opções em renda fixa — principalmente para fazer uma reserva de emergência.
A regra básica e ideia central da diversificação de investimentos é distribuir os recursos financeiros entre diferentes ativos. Com isso, quem investe reduz o risco de perder dinheiro e aumenta as chances de ter bons resultados.
E aqui, vale considerar uma dica importante: quando se trata de investimentos, não existe certo ou errado. Existem análises e planejamentos que devem ser desenhados com base nas particularidades de cada pessoa.
Além disso, cada carteira de investimentos deve ser composta com base nos objetivos financeiros e nas necessidades de cada pessoa. Quanto mais você dilui o risco de a sua carteira ser afetada por um determinado fator, mais resiliente ela se torna.
Capital necessário para começar a investir
Você não precisa ter muito dinheiro disponível para começar a investir em renda variável. Atualmente, com as fintechs e consultorias de investimento online, essas operações se tornaram muito mais acessíveis. Elas são excelentes opções a quem deseja viver de renda e conquistar seus objetivos financeiros.
Como investir em renda variável em 2020?
As suas escolhas financeiras devem partir da análise dos recursos disponíveis a investir, dos seus objetivos pessoais e da situação de mercado.
O ano de 2020 tem sido atípico em diversos aspectos, sobretudo por conta da pandemia do novo coronavírus. Por isso, antes de escolher um produto financeiro é interessante estudar o mercado e entender onde você pode encontrar as melhores oportunidades.
Optar pela diversificação é o ponto-chave que vai ajudar a melhorar os resultados alcançados — diluindo os riscos e trazendo ganhos no longo prazo. Por isso, componha a sua carteira de forma diversificada e considere a renda variável como uma alternativa viável ao aumentar o seu capital.
A renda variável pode até gerar medo em algumas pessoas que investem, mas, com conhecimento e preparo, você viu que ela pode trazer ganhos e contribuir com os resultados em diferentes estratégias de investimentos. Nesse sentido, vale a pena conferir este webinar exclusiva da Magnetis com dicas de como investir na bolsa sem perder dinheiro. Aproveite!
A Unick Forex, conhecida no segmento dos investimentos em criptomoedas, foi alvo de uma operação da Polícia Federal em 17 de outubro de 2019.
A Operação Lamanai da PFprendeu dez sócios da financeira, que é acusada de captação irregular de recursos, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
A seguir, vamos entender melhor o que aconteceu com a Unick Forex e o que fazer caso você tenha dinheiro investido com a empresa.
Quem é a Unick Forex?
A Unick Forex é uma empresa com sede no Rio Grande do Sul que ofertava investimentos com lucro garantido no mercado de forex. Seus principais sócios são Leidimar Lopes, Alberi Pinheiro e Fernando Lusvarghi.
Apesar de ser um segmento que movimenta trilhões de dólares pelo mundo, o Forex não é regularizado no Brasil.
No entanto, ainda assim é possível no mercado de Forex. A diferença é que a pessoa não poderá contar com nenhuma proteção dos órgãos reguladores, inclusive da própria CVM.
A Unick Forex ofertava investimentos em bitcoin e também adotava uma estratégia demarketing multinível.
Assim, além da alta rentabilidade prometida, ela também dava bônus a quem indicasse novos clientes. A PF estima que a Unick tenha captado mais de R$ 2 bilhões vindos de um milhão de clientes.
O grupo começou a atuar no mercado como Unick Academy, uma empresa que vendia cursos de investimentos.
As atividades da companhia foram declaradas irregulares pela CVM em março de 2018 por causa das ofertas envolvendo o mercado de forex. Porém, a Unick continuou a captar clientes.
Em março de 2019, a CVM reforçou seu alerta e, como isso não inibiu as atividades do grupo, o órgão processou a empresa.
E agora? O que acontece com o dinheiro das pessoas que investiram?
A Unick Forex atraiu milhares de clientes com a promessa de retorno de 100% sobre o valor investido.
Porém, no primeiro semestre de 2019, quando a CVM reforçou seu alerta sobre a empresa, as pessoas começaram a sacar seu dinheiro em maior volume.
Quando se trata de um esquema de pirâmide financeira, é pouco provável que as vítimas tenham seu dinheiro de volta. Isso porque os tais rendimentos garantidos são pagos pelas novas pessoas que entram no esquema e não por um investimento, de fato.
Nesse caso, o ideal é procurar o Ministério Público para contribuir com as investigações e, dessa forma, tentar pleitear alguma indenização na Justiça.
Porém, como os bens dos sócios também foram apreendidos pela polícia na operação, há poucas chances de que ainda restem valores para indenizar quem investiu.
Como identificar um esquema de pirâmide financeira?
Uma pirâmide financeira é um tipo de golpe em que uma pessoa ou empresa oferece um investimento que tem algumas características particulares:
alta rentabilidade: retorno financeiro muito acima dos investimentos tradicionais;
garantia de rendimento: mesmo em operações arriscadas, esses esquemas costumam garantir retorno sobre o capital investido;
ausência de produto: a companhia não deixa claro em quais produtos está investindo e não registra as aplicações em nome dos clientes.
empresa irregular: ausência de registro em órgãos como a CVM e a B3, a bolsa de valores brasileira.
Por isso, desconfie de empresas que oferecem a possibilidade de ganhar dinheiro fácil e rápido.
Procure informações sobre as companhias nas quais você está aplicando o seu dinheiro e, se tiver qualquer dúvida, entre em contato com a CVM.
E é claro, busque empresas especializadas para investir o seu dinheiro. O conselho profissionais habilitados evitam dores de cabeça e ajudam você a construir o seu patrimônio financeiro de uma forma bem mais segura.
Agora que você entende melhor o que aconteceu com a Unick Forex, que tal conhecer formas seguras de investir o seu dinheiro? Baixe grátis o nosso Guia Completo de Consultoria de Investimentos e conheça as alternativas.