quarta-feira, 21 de outubro de 2020

7 aspectos sobre análise gráfica que você precisa conhecer!

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Se você resolveu entrar no mercado de capitais, já sabe que é preciso dedicar um bom tempo estudando para tomar as melhores decisões. Afinal, o objetivo é potencializar os ganhos com os investimentos e outras operações. E parte desse trabalho envolve a análise gráfica.

É justamente sobre ela que vamos falar neste artigo. Quer saber do que se trata, como pode ser feita e por que ela é tão importante? Confira as respostas para essas e outras perguntas agora mesmo!

1. O que é análise gráfica?

A análise gráfica consiste em uma análise que usa gráficos com o histórico de determinados ativos. Aliada aos movimentos feitos por quem investe, chega-se a decisões a respeito da compra e venda de ações. Com isso, podemos dizer que ela está diretamente ligada à lei da oferta e demanda.

Podemos dizer que ela está bem próxima da análise técnica, sendo que ambas podem ser usadas simultaneamente por quem investe e especula no mercado. A ideia é recorrer a conceitos matemáticos e estatísticos para avaliar o fluxo que determinado ativo tem.

Além disso, a análise gráfica — e a técnica — ajuda a entender o comportamento de preços que o ativo apresenta ao longo do tempo. Em resumo, é um recurso que ajuda a identificar padrões e prever tendências.

A partir daí, é possível avaliar se um ativo tem uma perspectiva mais forte ou fraca de compra e venda. As decisões vão sendo tomadas de maneira rápida à medida que lucros e prejuízos acontecem no mercado.

2. Por que a análise gráfica é importante para a análise de investimentos?

É por meio da análise gráfica que aportadores e especuladores conseguem tomar decisões a respeito de um ativo. Isso vale tanto para a compra e a venda quanto para a conservação.

Essa análise contribui para que se entenda como um ativo se comporta no mercado e como as pessoas que investem reagem a ele. É, portanto, uma grande aliada de quem deseja realizar operações no mercado — principalmente as de curto prazo.

3. Como surgiu essa técnica?

A análise técnica foi desenvolvida por Charles Dow. A teoria criada por ele defende a ideia de que o mercado repete alguns comportamentos com o passar do tempo. A partir disso, é possível criar estimativas do fluxo e de preços.

A ideia foi sendo mais bem desenvolvida, a partir de contribuições de especialistas e da inclusão de novos elementos na análise. Devido a isso, chegamos a um ponto em que existe uma grande diversidade de padrões e imagens para serem acompanhados na análise de gráficos.

4. Quais são os fundamentos dessa análise?

Para acompanhar a análise gráfica, é fundamental conhecer os fundamentos que a regem. A seguir, explicamos cada um deles com mais detalhes.

O mercado desconta tudo

A base da análise técnica (gráfica) afirma que os preços dos ativos já têm descontados alguns fatores. Entre eles estão a lógica de mercado, os fundamentos das empresas e o cenário macroeconômico.

Então, pode-se dizer que esse tipo de análise não leva muito em consideração as notícias que surgem no dia a dia. Afinal, situações como essas já estão embutidas nos preços. Portanto, é o comportamento do ativo — e sua variação no valor — que proporciona as informações necessárias.

Movimentos de preço baseados em tendências

Uma das premissas da teoria é a de que os ativos apresentam comportamentos repetitivos ao longo da história. Seguindo essa lógica, é sempre natural que os preços sigam uma tendência passada — em vez de adotarem um rumo totalmente diferente.

A partir dessas variações, a análise gráfica pode ajudar a obter lucros, independentemente da alta ou da baixa. Essa tentativa de obter ganhos é o que se chama no mercado de operar vendido e comprado.

Repetição como padrão de análise

Esta é a base da teoria: a história tende a se repetir ao longo do tempo. É justamente essa natureza que ajuda os analistas a tentar prever as oscilações do mercado e, consequentemente, a lucrar com elas.

5. Quais são as diferenças entre a análise técnica e a fundamentalista?

É natural que as pessoas se sintam um pouco confusas quando vão começar a investir. Há tanta informação a ser absorvida que é normal surgirem muitas dúvidas, principalmente sobre qual tipo de análise deve ser seguida.

A análise técnica estuda o movimento dos preços dos ativos no passado. Com base nisso, tenta-se prever as altas e baixas dos ativos no curto prazo. Já análise fundamentalista foca os demonstrativos financeiros das organizações. A ideia é identificar se elas apresentam bons resultados e perspectivas de crescimento.

Então podemos dizer que a análise técnica é mais voltada para quem deseja operar em um curto espaço de tempo. É o caso do day trade e do swing trade. Por outro lado, a fundamentalista é adequada para quem quer investir no longo prazo, o que é chamado de buy and hold.

6. Quais são os tipos de gráficos mais comuns?

É possível acompanhar uma série de gráficos diferentes na hora de fazer suas análises. Entre eles estão:

  • linha — trata-se de uma linha que indica os valores do fechamento de determinado ativo;
  • barra — é uma variação do gráfico de linha. Porém, neste caso, as projeções apresentadas são diferentes;
  • Renko — são blocos que indicam as variações de preços de determinado ativo. Nesse caso, o fator tempo não é considerado;
  • candles — é um dos gráficos mais populares, já que trazem uma série de informações em um único lugar. Ele mostra o comportamento de um ativo ao longo do tempo — de forma semelhante ao Renko.

7. Por que alguns traders preferem essa técnica?

Analisar os fundamentos de organização são importantes para quem investe no longo prazo. Em um mercado em que há especulações, como é o caso dos traders, é mais importante entender a oferta e a procura de um ativo. O mesmo vale para as variações de preços.

Como as decisões precisam ser tomadas em horas ou dias, é mais importante tentar identificar a tendência das reações de quem investe. A análise gráfica é um ótimo recurso para quem deseja realizar operações de day trade ou swing trade. Afinal, ela ajuda a prever as tendências dos ativos.

Como o objetivo é lucrar com a compra e a venda, saber se uma empresa tem bons resultados não é o mais importante nesse caso. Se gostou do conteúdo, aproveite a visita para entender melhor o que precisa fazer para começar a investir!

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