Quando falamos em investir, é comum que as pessoas pensem em uma única aplicação, como Tesouro Direto ou fundos DI. No entanto, para obter um bom equilíbrio entre risco e rentabilidade, o ideal é ter uma carteira diversificada. Por isso, fica a dúvida: onde investir meu dinheiro?
Você não precisa ler todos os livros sobre investimentos para saber a resposta! Em primeiro lugar, é preciso conhecer seu perfil de investidor para garantir que as aplicações escolhidas sejam as mais adequadas para o seu caso. Para isso, é necessário entender seus objetivos e saber como você se sente em relação a riscos.
Falaremos um pouco mais sobre o tema e, na sequência, veremos quais são as opções para investir seu dinheiro. Acompanhe!
Qual é a importância de conhecer meu perfil de investidor?
Quando temos algum problema de saúde, não vamos à farmácia e pedimos o melhor remédio. Nós vamos ao médico, ele ouve o que temos a dizer, nos examina, solicita exames, e só então fecha um diagnóstico e prescreve o tratamento.
Com a nossa vida financeira a lógica é a mesma: o que é bom para um não é necessariamente o melhor para o outro. Pense em um pai de família, com 45 anos, um financiamento imobiliário, dois filhos em idade escolar e que ainda ajuda os pais financeiramente. Ele tem muitos compromissos financeiros e seus investimentos devem levar isso em consideração.
Agora compare-o com uma pessoa solteira, de 25 anos, que mora com os pais e não precisa contribuir com as despesas da casa. Teoricamente, ela pode ter aplicações mais arriscadas, não é mesmo?
É claro, existe ainda outro fator. Ele é mais de ordem emocional e está ligado a como a pessoa se sente em relação a aplicações de risco.
Algumas pessoas ficam muito desconfortáveis quando veem suas aplicações com rendimento negativo. Nessas situações, podem acabar não tomando a decisão mais racional. Já outras lidam bem com o risco e entendem que isso faz parte do mercado.
Não existe um perfil melhor do que o outro, apenas perfis diferentes. A questão é escolher produtos adequados e em proporção que deixe a relação risco-retorno alinhada com o seu perfil de investidor.
Por fim, vale mencionar que isso também não é algo estático. Nosso perfil pode mudar conforme ganhamos mais conhecimento sobre o mercado ou quando a nossa situação muda.
Onde investir meu dinheiro?
O mercado financeiro oferece uma vasta gama de produtos de investimento, para todos os perfis e objetivos. Vamos ver alguns deles e entender as possibilidades de ganhos e seus riscos.
Tesouro Direto
Na verdade, o Tesouro Direto não é uma aplicação. É o programa pelo qual Pessoas Físicas podem comprar títulos públicos federais. Existem três tipos de títulos à venda, com rentabilidades e riscos diferentes:
- Tesouro Selic: é um título pós-fixado, ou seja, que acompanha a variação de algum índice, no caso, a Selic. Assim, quando a taxa básica de juros sobe, a rentabilidade dele também aumenta, e vice-versa. Tem um nível de risco considerado baixíssimo;
- Tesouro Prefixado: aqui o aportador sabe, no momento da aplicação, exatamente quanto vai receber se ficar com aquele título até o vencimento. Os títulos com prazo de vencimento mais longo podem sofrer mais oscilações;
- Tesouro IPCA+: trata-se de um título híbrido, cuja rentabilidade é formada por uma parcela pós-fixada, que acompanha o IPCA, e outra prefixada. Essa parcela prefixada também está sujeita a oscilações.
CDB
Assim como os títulos públicos, os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são aplicações de renda fixa, ou seja, sua rentabilidade segue determinadas regras. A principal diferença é que aqui estamos falando de títulos privados, emitidos por bancos.
Alguns CDBs têm liquidez diária e podem ser resgatados a qualquer momento. Nesses casos, são considerados aplicações de baixo risco, especialmente se forem de grandes bancos. Afinal, as chances de um deles quebrar e não pagar quem investiu são muito pequenas.
A questão é que risco e retorno geralmente andam de mãos dadas. Assim, CDBs pós-fixados de grandes bancos e com liquidez diária costumam pagar rendimentos baixos. No entanto, é possível conseguir retornos melhores com CDBs de bancos menores e que exijam que o dinheiro permaneça aplicado por mais tempo.
LCI e LCA
Aqui ainda estamos no campo da renda fixa, mas as coisas já são um pouco diferentes. As LCIs (Letras de Crédito Imobiliários) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) são emitidas pelos bancos para captar recursos para os setores imobiliário e agrícola, respectivamente.
O charme dessas aplicações é que, diferentemente das duas que mencionamos acima, ela é isenta de Imposto de Renda. No fim, isso faz com que, muitas vezes, elas tenham uma rentabilidade líquida superior às do Tesouro Selic e dos CDBs.
No entanto, vale lembrar que a maioria das LCIs e das LCAs exige que o dinheiro permaneça aplicado por determinado prazo. O fato de terem liquidez apenas no vencimento representa um risco, já que não será possível resgatar o dinheiro a qualquer momento.
Fundos de investimento
Aqui estamos falando de um universo à parte. Fundos de investimento funcionam como uma aplicação coletiva. Várias pessoas aplicam o seu dinheiro e delegam a um gestor profissional a tarefa de decidir como esse montante será aplicado.
A questão é que existem fundos dos mais diversos tipos, dos mais conservadores aos mais agressivos. Eles podem aplicar apenas em títulos públicos de baixo risco ou em ativos mais arriscados.
É possível montar uma carteira altamente diversificada apenas com fundos de investimentos, e a vantagem é justamente essa. Os fundos multimercado, por exemplo, investem em vários mercados, como o nome diz, e podem adaptar suas estratégias ao cenário do momento.
Ações
As ações são um tipo de renda variável, ou seja, elas podem se valorizar ou se desvalorizar e depois mudar de direção. Nesse mercado, não existem limites para os ganhos, mas também é possível perder todo o investimento, embora isso não seja nada comum.
O fato é que quem quer alcançar a liberdade financeira precisa ter um pouco de risco na carteira. Isso envolve aplicar, por exemplo, em ações e títulos privados de renda fixa que tenham uma rentabilidade melhor. Quanto ao percentual de risco, depende muito, como dissemos, do seu perfil.
O ideal é contar com uma carteira de investimentos balanceada. É preciso equilibrar boa rentabilidade com os riscos que o seu perfil de investidor permite assumir, como é o caso das carteiras da Magnetis.
Agora você já sabe a resposta para a questão “onde investir meu dinheiro?” e tem condições de fazer escolhas para conquistar seus objetivos. Aproveite também para assistir ao nosso webinar sobre como começar a investir na bolsa!
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