segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Bitcoin em alta: Entenda tudo o que você precisa saber

O segundo semestre de 2020 promete ser um bom momento para as criptomoedas, em especial para o Bitcoin. Afinal, a expectativa é que até 2021 ocorra uma alta histórica no Brasil – após dobrar de preço, neste ano, em relação ao Real. Mas você sabe o que significa Bitcoin em alta e como isso está ocorrendo?

Neste conteúdo, nós trouxemos as principais informações sobre o tema, explicando a tendência de alta do Bitcoin, a previsão para a máxima histórica e muitos outros detalhes essenciais. Confira!

A alta do Bitcoin em 2017

O ano de 2017 foi histórico para os investidores em Bitcoin, pois foi nesse período que a criptomoeda explodiu para o mundo, atingindo um dos seus níveis mais emblemáticos de valorização.

Em 15 de fevereiro de 2017, o Bitcoin se tornou o criptoativo mais negociado em todo o mercado, com mais de 89,76 milhões de dólares em negociações diárias. 

Um ano depois, em meio ao resultado da maior alta histórica, o Bitcoin registrava uma negociação diária 100 vezes maior que no início de 2017, com 171 bilhões de dólares.

Em 2017, apenas entre janeiro e dezembro, o Bitcoin teve uma valorização surpreendente, alcançando a marca dos 1000%. A arrancada maior, contudo, ocorreu no fim de novembro, seguida de uma forte correção na última semana do ano.

Acontecimentos

Apesar de 2017 ser conhecido como o ano da alta histórica do Bitcoin, muitos acontecimentos ajudaram a fortalecer a moeda – ainda que, na época, diversos especialistas duvidassem disso.

Foi em setembro de 2017 que a China agitou o mercado com rumores relacionados ao fechamento de exchanges e suspensão de IPOs, causando queda nos preços do Bitcoin. 

Nesse ano também aconteceram inúmeros forks do Bitcoin, com disputas entre grupos de mineradores, surgindo, assim, o Bitcoin Cash e o Bitcoin Gold.

Todos esses eventos, ao invés de desvalorizarem a criptomoeda, ajudaram-na a se fortalecer e a tornar o Bitcoin mais maduro.

Essas inúmeras movimentações somadas à valorização crescente fizeram com que cada vez mais investidores fossem atraídos para o mercado, inclusive muitos que, até então, nunca tinham ouvido falar sobre criptomoedas – aumentando a popularização do Bitcoin.

Bitcoin entre 2017 e 2020

Embora 2017 tenha sido um ano histórico para o Bitcoin, em 2018 foram registradas quedas significativas, sendo um ano complicado para os investidores que começaram a comprar a criptomoeda empolgados pelo sucesso do ano anterior. 

Não à toa, neste período, o volume de negociações diminuiu para 1/3 da recente alta. A capitalização total do Bitcoin também teve uma queda significativa durante 2018, somando mais de 62% em todo o ano.

Porém, ao longo de 2019, houve uma melhora – e durante os 12 meses seguintes, o Bitcoin teve uma alta de aproximadamente 200% na capitalização do mercado, ganhando força não apenas no preço, mas também em termos de liquidez.

Conforme se aproximava de 2020, o Bitcoin vinha em uma constante valorização, até que, atualmente, os especialistas estão fortemente acreditando que a criptomoeda alcançará a sua alta histórica, prevista para 2021 no mundo – e com tendência a bater o recorde máximo em reais, em 2020.

Em fevereiro de 2020, o Bitcoin já alcançou uma marca significativa: uma nova alta em transações diárias, batendo o valor de 3,5 bilhões de dólares.

Essa alta nas negociações foi reflexo diversos fatores importantes, como uma adoção crescente do Bitcoin e, claro, o halving que ocorreu neste ano, o que fez com que mais pessoas entrassem no mercado para acumular criptomoedas, na expectativa que o halving traga uma valorização ainda maior entre 2020 e 2021.

A seguir, veja dois gráficos que demonstram o comportamento no mundo financeiro do Bitcoin frente ao Dólar e a outros índices extremamente relevantes para todo investidor.

Neste primeiro gráfico, detalhamos o comportamento de índices relacionados ao mundo financeiro.

De tal forma, tomamos as oscilações do valor das moedas, neste caso a cotação do dólar, do Bitcoin e do ouro, além dos índices mais relevantes, Ibovespa e S&P 500. 

Observe que a linha da variação percentual do Bitcoin (em vermelho) é a de maior amplitude de oscilação.

No entanto, é também a que apresenta maior aumento nos últimos anos, o que indica que seu crescimento tem sido mais acelerado em comparação aos demais índices.

Já no gráfico abaixo, detalhamos de maneira mais precisa o histórico trimestral do valor dos ativos com relação ao comportamento médio. 

OBS: Para facilitar a visualização dos dados, neste gráfico as escalas não são as mesmas, visto que os valores dos ativos e os índices são métricas distantes e diferentes. 

Perceba que nos trimestres apresentados, o crescimento é ainda mais acentuado para o Bitcoin se comparado aos outros índices. Sua diferença é a mais visível nos últimos três anos.

Veja a seguir as interferências do mundo financeiro que põem o Bitcoin em alta e o que estas podem trazer para seus investimentos. Confira os detalhes desta previsão de alta!

A alta do Bitcoin em 2020: previsão para a máxima histórica no Brasil

Embora esteja passando por esse crescimento acelerado e contínuo desde 2019, o Bitcoin, no mercado mundial, ainda está um pouco distante da alta histórica alcançada em 2017.

Porém, a criptomoeda está caminhando para atingir o seu recorde em reais neste ano, podendo chegar à casa dos R$70 mil.

Várias moedas antigas de muitos valores.

Na segunda-feira, dia 17 de agosto, o Bitcoin teve uma cotação que superou os 12 mil dólares nos Estados Unidos, fazendo com que a criptomoeda ultrapassasse a faixa dos R$66 mil no Brasil.

Essa variação se dá, principalmente, pela oscilação do câmbio. Em dezembro de 2017, quando o Bitcoin chegou próximo dos 20 mil dólares nos Estados Unidos (a máxima já registrada até o momento), o preço máximo no Brasil foi de R$69.336 mil.

Embora a pandemia de Coronavírus tenha afetado a criptomoeda da mesma forma que outras classes de ativos, o que temos visto é uma recuperação sólida e acentuada.

Desde março, o pior mês da pandemia, o Bitcoin já teve uma valorização de 70%, tornando-se um dos ativos de melhor desempenho.

Recorde histórico no Brasil

O recorde histórico no Brasil tem várias explicações. A primeira, claro, está relacionada à desvalorização do Real frente ao Dólar, fazendo com que haja essa disparada no preço quando fazemos a conversão do câmbio.

Mas a subida na cotação do Bitcoin em todo o mundo também se relaciona à sua disponibilidade, cada vez menor ao longo dos anos, especialmente graças ao halving que ocorreu em maio deste ano

Somado a isso temos a maior popularização da criptomoeda e a confiança das pessoas no Bitcoin, que já passou por várias situações históricas e conseguiu se recuperar muito bem, inclusive frente a pandemia de COVID-19.

Da mesma forma que o ouro, o Bitcoin tem uma quantidade limitada: 21 milhões de moedas. É por isso que a criptomoeda tem se tornado tão valiosa.

Com uma quantidade limitada e mais pessoas interessadas e comprando Bitcoin, a tendência é que o preço médio no longo prazo acabe aumentando cada vez mais.

Atualmente existem cerca de 18,5 milhões de unidades de Bitcoins. A expectativa é que, até 2140, a quantidade máxima de 21 milhões de Bitcoins seja alcançada, não sendo mais possível criar novos Bitcoins a partir desse teto.

Halving

A limitação só é possível graças ao processo de halving. O último ocorreu em maio deste ano, quando foram passados de 12,5 BTC para 6,5 produzidos a cada 10 minutos.

A cada 4 anos o processo acontece, cortando pela metade a entrada de novos Bitcoins no mercado.

Mão de homem com criptomoedas.

Historicamente, esses cortes fizeram com que, em média 18 meses depois, houvesse uma subida mais forte nos preços do que o normal. 

E é exatamente isso que estamos começando a ver neste momento – por isso também houve um aumento no número de investidores comprando Bitcoins.

Outros fatores

Além do halving, outros fatores estão contribuindo para pôr o Bitcoin em alta, principalmente a entrada de investidores institucionais e de empresas neste mercado.

Também podemos citar a negociação do BTC em algumas bolsas dos Estados Unidos e o recente interesse de bancos norte-americanos em fazer custódia de Bitcoin.

Vimos uma alta bem importante no valor do Bitcoin quando os bancos declararam que poderão custodiar a criptomoeda. 

A notícia foi muito importante para que mais pessoas tivessem confiança em guardar Bitcoins de maneira segura, além de trazer mais praticidade por poder integrar a criptomoeda a sua conta tradicional e aos demais investimentos.

Pensando em termos de investimento, inclusive, é importante destacar que os brasileiros que investiram em Bitcoin neste ano ainda tiveram mais uma vantagem interessante: a proteção do patrimônio em relação à desvalorização do Real frente ao Dólar.

Expectativa para 2021

2020 já tem sido um importante ano para o Bitcoin, mas os especialistas estão ainda mais animados para o próximo ano. Em algumas semanas, a expectativa é que o Bitcoin ultrapasse a barreira dos R$70 mil.

A partir de então, acreditam que haverá uma leve tendência de queda, porém, até o final de 2021, os especialistas creem que haverá o início da alta histórica provocada pelo halving. 

Os mais “conservadores” esperam que o BTC chegue, facilmente, a casa dos R$ 100 mil em 2021 e os mais “otimistas” esperam que o BTC passará dos 100 mil dólares.

Em relação a barreira dos R$70 mil, isso poderá ocorrer a qualquer instante, graças à volatilidade do Bitcoin e do Real frente ao Dólar. Inclusive, a própria oscilação do mercado poderá jogar esse preço ainda mais para cima.

Lembrando que países como Argentina e Turquia já bateram suas altas históricas esse ano, ao converter o preço do Bitcoin para a moeda local.

A sequência de boas notícias em termos de regulação, adoção, entrada de investidores institucionais, infraestrutura e serviços, tecnologia e muitas outras são essenciais para esse bom cenário do Bitcoin .

Com certeza o cenário de crescimento e o excelente desempenho do Bitcoin devem se manter, fazendo com que os preços se elevem cada vez mais.

Depois de entender melhor sobre a previsão de alta do Bitcoin e a máxima histórica, que tal começar a investir na criptomoeda? 

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