O segundo semestre de 2020 promete ser um bom momento para as criptomoedas, em especial para o Bitcoin. Afinal, a expectativa é que até 2021 ocorra uma alta histórica no Brasil – após dobrar de preço, neste ano, em relação ao Real. Mas você sabe o que significa Bitcoin em alta e como isso está ocorrendo?
Neste conteúdo, nós trouxemos as principais informações sobre o tema, explicando a tendência de alta do Bitcoin, a previsão para a máxima histórica e muitos outros detalhes essenciais. Confira!
A alta do Bitcoin em 2017
O ano de 2017 foi histórico para os investidores em Bitcoin, pois foi nesse período que a criptomoeda explodiu para o mundo, atingindo um dos seus níveis mais emblemáticos de valorização.
Em 15 de fevereiro de 2017, o Bitcoin se tornou o criptoativo mais negociado em todo o mercado, com mais de 89,76 milhões de dólares em negociações diárias.
Um ano depois, em meio ao resultado da maior alta histórica, o Bitcoin registrava uma negociação diária 100 vezes maior que no início de 2017, com 171 bilhões de dólares.
Em 2017, apenas entre janeiro e dezembro, o Bitcoin teve uma valorização surpreendente, alcançando a marca dos 1000%. A arrancada maior, contudo, ocorreu no fim de novembro, seguida de uma forte correção na última semana do ano.
Acontecimentos
Apesar de 2017 ser conhecido como o ano da alta histórica do Bitcoin, muitos acontecimentos ajudaram a fortalecer a moeda – ainda que, na época, diversos especialistas duvidassem disso.
Foi em setembro de 2017 que a China agitou o mercado com rumores relacionados ao fechamento de exchanges e suspensão de IPOs, causando queda nos preços do Bitcoin.
Nesse ano também aconteceram inúmeros forks do Bitcoin, com disputas entre grupos de mineradores, surgindo, assim, o Bitcoin Cash e o Bitcoin Gold.
Todos esses eventos, ao invés de desvalorizarem a criptomoeda, ajudaram-na a se fortalecer e a tornar o Bitcoin mais maduro.
Essas inúmeras movimentações somadas à valorização crescente fizeram com que cada vez mais investidores fossem atraídos para o mercado, inclusive muitos que, até então, nunca tinham ouvido falar sobre criptomoedas – aumentando a popularização do Bitcoin.
Bitcoin entre 2017 e 2020
Embora 2017 tenha sido um ano histórico para o Bitcoin, em 2018 foram registradas quedas significativas, sendo um ano complicado para os investidores que começaram a comprar a criptomoeda empolgados pelo sucesso do ano anterior.
Não à toa, neste período, o volume de negociações diminuiu para 1/3 da recente alta. A capitalização total do Bitcoin também teve uma queda significativa durante 2018, somando mais de 62% em todo o ano.
Porém, ao longo de 2019, houve uma melhora – e durante os 12 meses seguintes, o Bitcoin teve uma alta de aproximadamente 200% na capitalização do mercado, ganhando força não apenas no preço, mas também em termos de liquidez.
Conforme se aproximava de 2020, o Bitcoin vinha em uma constante valorização, até que, atualmente, os especialistas estão fortemente acreditando que a criptomoeda alcançará a sua alta histórica, prevista para 2021 no mundo – e com tendência a bater o recorde máximo em reais, em 2020.
Em fevereiro de 2020, o Bitcoin já alcançou uma marca significativa: uma nova alta em transações diárias, batendo o valor de 3,5 bilhões de dólares.
Essa alta nas negociações foi reflexo diversos fatores importantes, como uma adoção crescente do Bitcoin e, claro, o halving que ocorreu neste ano, o que fez com que mais pessoas entrassem no mercado para acumular criptomoedas, na expectativa que o halving traga uma valorização ainda maior entre 2020 e 2021.
A seguir, veja dois gráficos que demonstram o comportamento no mundo financeiro do Bitcoin frente ao Dólar e a outros índices extremamente relevantes para todo investidor.
Neste primeiro gráfico, detalhamos o comportamento de índices relacionados ao mundo financeiro.
De tal forma, tomamos as oscilações do valor das moedas, neste caso a cotação do dólar, do Bitcoin e do ouro, além dos índices mais relevantes, Ibovespa e S&P 500.
Observe que a linha da variação percentual do Bitcoin (em vermelho) é a de maior amplitude de oscilação.
No entanto, é também a que apresenta maior aumento nos últimos anos, o que indica que seu crescimento tem sido mais acelerado em comparação aos demais índices.
Já no gráfico abaixo, detalhamos de maneira mais precisa o histórico trimestral do valor dos ativos com relação ao comportamento médio.
OBS: Para facilitar a visualização dos dados, neste gráfico as escalas não são as mesmas, visto que os valores dos ativos e os índices são métricas distantes e diferentes.
Perceba que nos trimestres apresentados, o crescimento é ainda mais acentuado para o Bitcoin se comparado aos outros índices. Sua diferença é a mais visível nos últimos três anos.
Veja a seguir as interferências do mundo financeiro que põem o Bitcoin em alta e o que estas podem trazer para seus investimentos. Confira os detalhes desta previsão de alta!
A alta do Bitcoin em 2020: previsão para a máxima histórica no Brasil
Embora esteja passando por esse crescimento acelerado e contínuo desde 2019, o Bitcoin, no mercado mundial, ainda está um pouco distante da alta histórica alcançada em 2017.
Porém, a criptomoeda está caminhando para atingir o seu recorde em reais neste ano, podendo chegar à casa dos R$70 mil.
Na segunda-feira, dia 17 de agosto, o Bitcoin teve uma cotação que superou os 12 mil dólares nos Estados Unidos, fazendo com que a criptomoeda ultrapassasse a faixa dos R$66 mil no Brasil.
Essa variação se dá, principalmente, pela oscilação do câmbio. Em dezembro de 2017, quando o Bitcoin chegou próximo dos 20 mil dólares nos Estados Unidos (a máxima já registrada até o momento), o preço máximo no Brasil foi de R$69.336 mil.
Embora a pandemia de Coronavírus tenha afetado a criptomoeda da mesma forma que outras classes de ativos, o que temos visto é uma recuperação sólida e acentuada.
Desde março, o pior mês da pandemia, o Bitcoin já teve uma valorização de 70%, tornando-se um dos ativos de melhor desempenho.
Recorde histórico no Brasil
O recorde histórico no Brasil tem várias explicações. A primeira, claro, está relacionada à desvalorização do Real frente ao Dólar, fazendo com que haja essa disparada no preço quando fazemos a conversão do câmbio.
Mas a subida na cotação do Bitcoin em todo o mundo também se relaciona à sua disponibilidade, cada vez menor ao longo dos anos, especialmente graças ao halving que ocorreu em maio deste ano.
Somado a isso temos a maior popularização da criptomoeda e a confiança das pessoas no Bitcoin, que já passou por várias situações históricas e conseguiu se recuperar muito bem, inclusive frente a pandemia de COVID-19.
Da mesma forma que o ouro, o Bitcoin tem uma quantidade limitada: 21 milhões de moedas. É por isso que a criptomoeda tem se tornado tão valiosa.
Com uma quantidade limitada e mais pessoas interessadas e comprando Bitcoin, a tendência é que o preço médio no longo prazo acabe aumentando cada vez mais.
Atualmente existem cerca de 18,5 milhões de unidades de Bitcoins. A expectativa é que, até 2140, a quantidade máxima de 21 milhões de Bitcoins seja alcançada, não sendo mais possível criar novos Bitcoins a partir desse teto.
Halving
A limitação só é possível graças ao processo de halving. O último ocorreu em maio deste ano, quando foram passados de 12,5 BTC para 6,5 produzidos a cada 10 minutos.
A cada 4 anos o processo acontece, cortando pela metade a entrada de novos Bitcoins no mercado.
Historicamente, esses cortes fizeram com que, em média 18 meses depois, houvesse uma subida mais forte nos preços do que o normal.
E é exatamente isso que estamos começando a ver neste momento – por isso também houve um aumento no número de investidores comprando Bitcoins.
Outros fatores
Além do halving, outros fatores estão contribuindo para pôr o Bitcoin em alta, principalmente a entrada de investidores institucionais e de empresas neste mercado.
Também podemos citar a negociação do BTC em algumas bolsas dos Estados Unidos e o recente interesse de bancos norte-americanos em fazer custódia de Bitcoin.
Vimos uma alta bem importante no valor do Bitcoin quando os bancos declararam que poderão custodiar a criptomoeda.
A notícia foi muito importante para que mais pessoas tivessem confiança em guardar Bitcoins de maneira segura, além de trazer mais praticidade por poder integrar a criptomoeda a sua conta tradicional e aos demais investimentos.
Pensando em termos de investimento, inclusive, é importante destacar que os brasileiros que investiram em Bitcoin neste ano ainda tiveram mais uma vantagem interessante: a proteção do patrimônio em relação à desvalorização do Real frente ao Dólar.
Expectativa para 2021
2020 já tem sido um importante ano para o Bitcoin, mas os especialistas estão ainda mais animados para o próximo ano. Em algumas semanas, a expectativa é que o Bitcoin ultrapasse a barreira dos R$70 mil.
A partir de então, acreditam que haverá uma leve tendência de queda, porém, até o final de 2021, os especialistas creem que haverá o início da alta histórica provocada pelo halving.
Os mais “conservadores” esperam que o BTC chegue, facilmente, a casa dos R$ 100 mil em 2021 e os mais “otimistas” esperam que o BTC passará dos 100 mil dólares.
Em relação a barreira dos R$70 mil, isso poderá ocorrer a qualquer instante, graças à volatilidade do Bitcoin e do Real frente ao Dólar. Inclusive, a própria oscilação do mercado poderá jogar esse preço ainda mais para cima.
Lembrando que países como Argentina e Turquia já bateram suas altas históricas esse ano, ao converter o preço do Bitcoin para a moeda local.
A sequência de boas notícias em termos de regulação, adoção, entrada de investidores institucionais, infraestrutura e serviços, tecnologia e muitas outras são essenciais para esse bom cenário do Bitcoin .
Com certeza o cenário de crescimento e o excelente desempenho do Bitcoin devem se manter, fazendo com que os preços se elevem cada vez mais.
Depois de entender melhor sobre a previsão de alta do Bitcoin e a máxima histórica, que tal começar a investir na criptomoeda?
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