quinta-feira, 17 de setembro de 2020

XP e Itaú: bem-vindos à 2015!

Publicação originalmente feita para a Investing Talks, minha newsletter no LinkedIn.

Nos últimos meses vimos a discussão sobre taxas e modelo de remuneração ganhar força no mercado de investimentos. Itaú e XP Investimentos acenderam o debate sobre o modelo de comissionamento e os conflitos de interesses que ele gera com taxas, comissões e rebates escondidos dentro dos produtos.

Agora a Rico anunciou que vai zerar a taxa de corretagem e a XP diz que irá reduzir a taxa em 75%. Só que quando você não paga nada, o produto é você. Não há transparência para o cliente. É impossível saber se a recomendação do assessor ou gerente é de fato a melhor para você.  

Mas nós sabemos que não precisa ser assim. Quando criamos a Magnetis, em 2015, adotamos alguns princípios que ainda eram pouco comuns e até iam contra o que o mercado brasileiro praticava.

O principal foi cobrar uma taxa de serviço transparente. Acreditamos que é a melhor forma de garantir 100% de alinhamento de interesses com nossos clientes.

Ouvi de muita gente que éramos loucos, que ninguém estava acostumado a pagar por consultoria. Foi um risco, mas ter um modelo isento de conflito era uma visão muito clara para nós. 

Fico feliz em ver que o mercado está começando a olhar para esse caminho e que outros players começam a adotá-lo também. A XP recentemente anunciou que vai oferecer uma opção de modelo de remuneração semelhante ao nosso, que cobra um percentual fixo sobre patrimônio investido, “pela primeira vez no Brasil”.

Parece que o mercado finalmente acordou, mas acordou bastante atrasado. Essa movimentação só comprova o que afirmamos há muito tempo: que o modelo de remuneração de bancos e corretoras nunca foi o melhor para você.

Fomos pioneiros em trazer o modelo fee-based para o varejo no Brasil, cobrando uma taxa simples e transparente e devolvendo 100% dos rebates. 

Por outro lado, tem gente voltando com a conversinha de “assessoria sem custo”. Acredito muito na evolução do mercado para um modelo mais justo, transparente e centrado no cliente.

Para quem já investe com a Magnetis, não é preciso esperar mais 5 anos para ter a certeza de investir pelo caminho certo.

Sobre mim

Sou Luciano Tavares, fundador e CEO da Magnetis, a primeira gestora de investimentos digital do Brasil. Trabalho no mercado financeiro há mais de 25 anos, sou administrador de carteiras credenciado pela CVM e planejador financeiro CFP®. Ao longo da minha carreira, fundei a gestora de fundos Nest Investimentos e fui vice-presidente da Merrill Lynch no Brasil. Acredito na tecnologia como solução para melhorar e democratizar a gestão de investimentos.

Gostou desta conversa? Me conta o que você pensa sobre esse assunto nos comentários.

Obrigado pela leitura!

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