terça-feira, 31 de março de 2020

Ibovespa fecha o mês com queda de 30% e tem pior trimestre da história; dólar sobe 16% em março

SÃO PAULO – O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira (31), consolidando uma baixa de 29,91% em março, o pior mês desde agosto de 1998, quando caiu 39,55%. No trimestre, o desempenho do principal índice acionário da B3 foi o pior de toda a história da Bolsa: uma retração de 36,86%, segundo dados da consultoria Economatica. Já o dólar subiu 15,92% em março.

Se for levada em consideração a cotação do dólar Ptax venda, a desvalorização do real no primeiro trimestre de 2020 foi de 28,98%, a terceira maior desde o Plano Real, conforme a Economatica.

Este período foi marcado por seis circuit breakers acionados desde que começaram as tensões por conta da pandemia de coronavírus.

Se a visão do final do ano passado de analistas de mercado parecia ser positiva para 2020, o começo do ano já foi de turbulência, após ataque dos Estados Unidos no Iraque matar o general Qassem Soleimani, principal comandante militar do Irã, fazendo escalar a tensão entre americanos e iranianos. Este foi apenas o primeiro “cisne negro” de 2020, em referência a eventos não esperados pelo mercado.

Logo depois, na segunda quinzena de janeiro, ganhou força e impacto entre os investidores a notícia sobre o novo coronavírus que, até então, era um fenômeno restrito à província de Wuhan.

Naquele momento, até então, o impacto era visto como algo um tanto distante, ainda mais por se tratar de uma doença a princípio menos letal, ainda que mais contagiosa, que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que atingiu o país entre 2002 e 2003 e levou a morte de 774 pessoas. Contudo, dada a importância do país dada a sua posição no ranking de economias globais, as bolsas já foram abaladas.

Porém, o novo coronavírus, que leva à enfermidade denominada Covid-19, teve uma velocidade impressionante e levou a mais mortes do que a SARS em pouco tempo, demorando apenas um mês para sair da China, enquanto a SARS demorou três meses.

A situação se agravou ainda mais quando ela chegou a outros países, tornando-se notoriamente letal na Itália e se espalhando por outros países como Espanha, França, Estados Unidos, este último se tornando o mais novo epicentro da enfermidade. O primeiro caso no Brasil aconteceu em 26 de fevereiro e, desde então, diversas medidas já foram tomadas para restringir a circulação de pessoas, o que levou a revisões drásticas de números para a economia brasileira, com expectativas de uma forte recessão.

O mercado nesta terça

Hoje, o Ibovespa voltou a cair seguindo as bolsas dos Estados Unidos em uma sessão volátil, com investidores atentos ao avanço do coronavírus no mundo e à expectativa por estímulos. O Dow Jones caiu 1,84% e registrou seu pior trimestre desde 1987.

Já são 800 mil casos globais de infecção pela Covid-19 e diversos países estão estendendo as medidas de quarentena e isolamento social. Por outro lado, esta terça-feira (31) foi dia de dados positivos da China, mostrando que a segunda maior economia do mundo já começou a se recuperar da crise provocada pela pandemia.

O Índice Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria ficou em 52 pontos em março, após ter afundado a 37.5 pontos em fevereiro, informa a CNN. A projeção da agência Reuters era de que cresceria a 45 pontos em março. O índice PMI composto, formado por indústria mais serviços, foi de 52,3 pontos, após ter afundado a 29,6 pontos em fevereiro.

O Ibovespa fechou em queda de 2,17%, aos 73.019 pontos com volume financeiro negociado de R$ 23,75 bilhões, recuando 36,9% desde o início do ano.

Enquanto isso, o dólar futuro para abril tem leve variação positiva de 0,07%, para R$ 5,199. O dólar comercial, por sua vez, registrou ganhos de 0,24%, cotado a R$ 5,1933 na compra e R$ 5,1944 na venda.

O câmbio chegou a virar para queda após o Federal Reserve informar que abriu uma linha de recompra para bancos centrais estrangeiros para apoiar o bom funcionamento dos mercados financeiros, porém já voltou a subir. Nos últimos dias, o Fed já havia elevado a frequência de leilões de operações de linhas de swap com outros bancos centrais.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 caiu 11 pontos-base a 4,06%, o DI para janeiro de 2023 teve alta de dois pontos-base a 5,40% e o DI para janeiro de 2025 avançou oito pontos-base a 6,85%.

Por aqui, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostrou um aumento no desemprego para 11,6% no trimestre até fevereiro, em linha com a expectativa mediana dos economistas de mercado compilada no consenso Bloomberg. O número de pessoas desempregadas é 12,3 milhões.

O aumento, na comparação com o trimestre terminado em novembro (11,2%), significa a interrupção de dois trimestres seguidos de quedas estatisticamente significativas no desemprego.

Do lado europeu, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,7% na comparação anual de março, desacelerando fortemente em relação ao aumento de 1,2% observado em fevereiro em meio aos efeitos da pandemia de coronavírus, segundo dados preliminares divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,8%.

Nos Estados Unidos, o Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que o governo está disposto a pedir mais dinheiro ao Congresso se o pacote de US$ 2 trilhões já aprovado for insuficiente para conter os efeitos da pandemia sobre a economia.

Política 

Os ministros da Justiça, Sérgio Moro, e da Economia, Paulo Guedes, fizeram uma união nos bastidores em apoio ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e na defesa das medidas de distanciamento social e quarentena da população para combater o avanço do coronavírus.

Com o apoio de alguns militares, o trio formou um bloco antagônico ao presidente Jair Bolsonaro, contrário ao confinamento das pessoas e ao fechamento do comércio, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Com o apoio de Moro e Guedes a Mandetta, o isolamento do presidente aumenta, porque o ministro da Saúde já tem o apoio do Legislativo e do Judiciário. A avaliação feita pelo ministro Moro a aliados é que o presidente está descontrolado e deixa aflorar sentimentos de raiva contra supostos inimigos.

Noticiário corporativo 

A Hypera Pharma comunicou que realizará emissões de debêntures no valor total de R$ 3,5 bilhões. A primeira emissão ocorrerá em 3 de abril, com os papéis da primeira série fazendo um montante de R$ 2,48 bilhões; a segunda emissão, em data não definida, deverá levantar o valor de R$ 1,015 bilhão. Na noite de ontem, perto do fim da temporada de balanços, a Mahle-Metal Leve e a construtora Even publicaram seus resultados de 2019. A Cogna (antiga Kroton) publica balanço na manhã de hoje.

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Ação da Cogna cai 20% após balanço; CVC tem baixa de 14% e Petrobras e Vale sobem até 5%

SÃO PAULO – A última sessão do trimestre para o Ibovespa começou sem uma direção definida, entre expectativa por novos estímulos de bancos centrais pelo mundo, dados econômicos animadores da China e alta do petróleo, mas ainda com ambiente de cautela por conta do avanço do coronavírus no mundo. Porém, na reta final do pregão, o índice passou a operar em maior queda, fechando com perdas de cerca de 2%.

Entre os destaques de alta ficaram os ativos da Petrobras (PETR3;PETR4), com ganhos de 5%, apesar da desaceleração dos ganhos do petróleo WTI, para alta de cerca de 1%, após chegar a subir mais de 4% depois de seguidas baixas. O movimento de alta registrado mais cedo foi atribuído à notícia de que EUA e Rússia concordaram em debater a estabilização dos mercados da commodity, afetados pela pandemia do coronavírus e a guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia. Apesar disso, o petróleo registrou seu pior trimestre na história.

As ações da Vale (VALE3) também registraram ganhos, após dados da China; já o minério de ferro à vista negociado em Qingdao teve alta de 1,4%, a US$ 83,70 a tonelada.

Dados oficiais mostraram que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu de 35,7 em fevereiro para 52 em março, superando a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta a 51,5.

Já o PMI de serviços chinês avançou de 29,6 para 52,3 no mesmo período. As leituras acima de 50 mostram que tanto a manufatura quanto o setor de serviços da China voltaram a se expandir em março, após se contraírem em ritmo recorde no mês passado em função do coronavírus.

A ação da CVC (CVCB3), por sua vez, caiu cerca de 14% após a companhia apresentar resultados preliminares não-auditados. O grande destaque de queda, contudo, ficou com a Cogna (COGN3), que viu seus papéis caírem mais de 20% após a divulgação do balanço do quarto trimestre.

Outras ações em queda foram a JBS (JBSS3) e Ambev (ABEV3), em meio às mudanças de recomendações.

O Goldman Sachs cortou a recomendação para JBS de neutra para venda, vendo risco maior de que a divisão de carne bovina nos EUA da companhia sofra desaceleração em volumes e apresente margens menores a partir do segundo semestre. Segundo os analistas, o valuation e expectativas devem começar a descontar um risco maior de que as margens de carne bovina nos EUA tenham atingido o pico e de uma potencial inflexão no ciclo.

O banco também vê risco de alavancagem operacional negativa na divisão de carne bovina nos EUA, a maior geradora de caixa nos últimos anos, à medida que as vendas são prejudicadas pelo surto do coronavírus, e observa que, embora muitos investidores tenham antecipado um potencial re-rating das ações, impulsionado por um possível IPO nos EUA, as perspectivas de mudanças significativas na estrutura de capital da empresa podem se tornar cada vez mais difíceis no curto prazo.

O preço-alvo para JBS foi reduzido de R$ 29,10 para R$ 19,20. O Goldman manteve recomendação de compra para BRF, a preferida do banco em sua cobertura na área de proteína, enquanto a recomendação para Minerva foi elevada de venda para neutra.

Já a Ambev teve a recomendação reduzida de outperform (desempenho acima da média do mercado) para “neutro”, com o preço-alvo sendo cortado de R$ 22,00 para R$ 14,50. O banco projeta queda nas vendas pelo canal ‘on trade’, bares e restaurantes, em meio ao coronavírus, canal representa 55% das vendas de cerveja da Ambev.

Confira os destaques:

CVC (CVCB3)

A CVC, maior operadora turística do Brasil, divulgou seu balanço não auditado do ano de 2019 – a publicação não traz detalhes por trimestres. A empresa destacou que houve erros contábeis de R$ 250 milhões descobertos recentemente.

Segundo as informações preliminares, em 2019 a CVC obteve um lucro líquido de R$ 187,6 milhões, em ligeira queda sobre 2018, quando o lucro líquido foi de R$ 191,7 milhões.

No Brasil, a receita líquida da operadora atingiu R$ 1,55 bilhão em 2019, em expansão de 5,2% sobre o faturamento líquido de R$ 1,47 bilhão obtido em 2018. Na Argentina, a receita líquida da CVC cresceu de R$ 18,8 milhões em 2018 para R$ 110,9 milhões em 2019, um crescimento de 490%. Somadas as receitas líquidas de Brasil e Argentina, o faturamento líquido da CVC avançou 11,3% sobre 2018, para R$ 1,66 bilhão em 2019. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da operadora caiu 0,5% sobre 2018, para R$ 560,3 milhões em 2019. A margem Ebitda também recuou, de 37,7% em 2018 para 33,7% em 2019.

Em 28 de fevereiro, a CVC disse em comunicado ao mercado que encontrou indícios de erros na contabilização de valores transferidos aos prestadores de serviços turísticos; a companhia estimou impacto potencial acumulado na receita líquida de vendas de R$ 250 milhões.

A companhia informou que excepcionalmente não divulgará as demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019 no prazo regulamentar devido à complexidade dos processos de revisão e reconciliação relacionados à contabilização dos valores mencionados em fevereiro e da apuração independente.

Segundo a companhia, os processos foram “substancialmente afetados pelos impactos operacionais da pandemia de COVID-19 nos trabalhos das equipes envolvidas e dos auditores independentes”. A CVC disse estar trabalhando na conclusão da elaboração das demonstrações financeiras para apresentá-las “na maior brevidade possível”.

Segundo o Itaú BBA, os números apresentados foram negativos. Embora o total de pedidos de R$ 4,7 bilhões supere a estimativa do banco em 15%, a lucratividade foi muito menor do que os analistas esperavam. O take-rate (percentual da receita líquida sobre as reservas) foi de 9,0%, 70 pontos-base abaixo da previsão e a margem Ebitda foi de 26,6% em relação à expectativa dos analistas de 42,5%.

Além disso, o lucro líquido reportado foi positivamente impactado por uma reversão de provisões mas, quando foram elaboradas as estimativas do Itaú BBA ainda não se havia conhecimento do erro contábil, que poderia ter inflado o take-rate em cerca de 0,5%.

“Os números ajustados para 2019 podem indicar um novo nível de rentabilidade. Portanto, aguardamos mais detalhes sobre os erros contábeis e o número auditado da CVC para entender melhor o impacto em nossas estimativas. Estamos mantendo a recomendação de ações da CVC em revisão por enquanto”, destacam.

Cogna (COGN3)

A Cogna (antiga Kroton), maior grupo educacional privado do Brasil, divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado consolidado. A Cogna informou que obteve um lucro líquido ajustado de R$ 51,6 milhões no período, uma queda de 73,1% sobre igual período de 2018.

A receita líquida da Cogna avançou 0,5% no quarto trimestre do ano passado, sobre igual período de 2018, para R$ 1,92 bilhão.

Já o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 534 milhões no quarto trimestre do ano passado, um recuo de 9,5% sobre igual período de 2018. Os resultados da Cogna vieram mais fracos no quarto trimestre por causa dos custos da aquisição da Somos, uma empresa de educação adquirida no período, e do aumento da depreciação.

No fechamento de 2019, a Cogna obteve um lucro líquido de R$ 771,9 milhões, uma queda de 48,9% sobre 2018, quando teve lucro líquido de R$ 1,5 bilhão. Já a receita líquida do grupo Cogna avançou 15,9% em 2019, sobre 2018, para R$ 7,02 bilhões. O Ebitda do ano fechado de 2019 foi de R$ 2,7 bilhões, uma queda de 5,5% sobre 2018.

A Cogna, que inclui 73 empresas de educação, informou que está com posição de caixa tranquila, graças aos R$ 2,6 bilhões que levantou em oferta pública de ações na B3 em 11 de fevereiro deste ano. “Estamos em uma situação confortável em termos de liquidez financeira”, comentou a empresa. O Capex da Cogna, contudo, caiu 41% no quarto trimestre do ano passado, para R$ 121,8 milhões. Essa soma não inclui a aquisição da Somos. A dívida líquida da Cogna avançou 44,5% em 2019, sobre 2018, par R$ 7,1 bilhões. O número total de alunos da Cogna, contando ensino básico, médio e superior, caiu 4% no quarto trimestre de 2019, sobre igual trimestre de 2018, para 856.107 alunos. Segundo o grupo, com o corte federal no FIES, houve retração de 53% no número de alunos estudavam com bolsas do governo federal.

Conforme destaca o Itaú BBA, a provisão para devedores duvidosos ficou acima do esperado, enquanto a receita líquida ficou praticamente em linha com o consenso de mercado e inferior às estimativas do banco; já o Ebitda ficou significativamente abaixo das expectativas dos analistas e de consenso de mercado, traduzindo-se em uma margem de 27,7% no período.

“Embora os resultados da Cogna tenham sido afetados principalmente por um evento não recorrente que a empresa optou por explicar com prudência, não descartamos que os investidores fiquem frustrados com os números relatados”, avaliaram os analistas, antes da abertura do mercado.

A empresa optou cautelosamente por aumentar as provisões no período em R$ 181 milhões (total de R$ 336 milhões) para contabilizar duas despesas atípicas, não relacionadas ao seu desempenho operacional: efeito não recorrente  pela migração de estudantes para outro software de faturas e, mais importante, levar em conta incertezas nos resultados dos cenários do coronavírus, que podem afetar a renda disponível dos alunos.

Petrobras (PETR3;PETR4)

O Conselho de administração da Petrobras decidiu aderir à iniciativa da diretoria executiva da companhia e aprovou o adiamento de 30% da remuneração dos seus membros nos meses de
abril, maio e junho, para pagamento em setembro, disse a estatal em comunicado.

A “decisão do conselho de administração está alinhada à série de medidas adotadas pela Petrobras para redução de custos e preservação do caixa no atual cenário de incertezas, a fim de reforçar sua solidez financeira e resiliência dos seus negócios”.

Em 26 de março, a Petrobras havia anunciado a postergação do pagamento de 30% da remuneração mensal total do presidente, diretores, gerentes executivos e gerentes gerais.

Hypera (HYPE3)

A Hypera Pharma comunicou que fará emissões de debêntures, em duas séries, no valor total de R$ 3,5 bilhões. As debêntures serão não conversíveis e na quantidade total de 350 mil papéis. Segundo a indústria farmacêutica, cada debênture terá o valor nominal de R$ 10 mil. A Hypera informou que a primeira emissão corresponderá a um valor de R$ 2,48 bilhões, da primeira série; e R$ 1,015 bilhão da segunda série. Os papéis da primeira série da emissão terão um período de maturação de seis anos a partir da emissão, com um vencimento em 3 de abril de 2026. A remuneração será semestral, a partir de outubro deste ano.

JBS (JBSS3)

A JBS cortou a produção em planta na Pensilvânia, nos EUA, em meio à pandemia de coronavírus. A unidade em Souderton teve a produção reduzida temporariamente depois que vários gerentes seniores
apresentaram sintomas semelhantes aos da gripe, disse a companhia em comunicado.

“Por precaução, esses membros da equipe foram enviados para casa para monitorar a saúde à luz da disseminação contínua do coronavírus”. A planta continuará realizando operações de carne moída. A companhia espera retorno às operações normais em 14 de abril.

Arezzo (ARZZ3)

O Conselho aprova recompra de até 4,48 milhões de ações. A quantidade de ações ordinárias a ser
adquirida corresponde a 10% dos 44,8 milhões de ações em circulação no mercado, disse a companhia em comunicado.

O prazo da recompra é de até 18 meses contados a partir de 4 de abril de 2020 até 4 de outubro de 2021. A instituição intermediária é o Credit Suisse. O “programa de recompra tem por objetivo incrementar a geração de valor para os acionistas da companhia em razão do desconto atual das ações no mercado”.

Mahle-Metal Leve (LEVE3)

A Mahle-Metal Leve, indústria de autopeças, divulgou balanço e comunicou que obteve em 2019 um lucro líquido de R$ 259 milhões, uma queda de 11% sobre 2018. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 5,4% em 2019, sobre 2018, para R$ 440,8 milhões.

A receita líquida da Mahle-Metal Leve foi de R$ 2,52 bilhões em 2019, uma pequena retração de 2,5% sobre os R$ 2,59 bilhões de 2018. A Mahle-Metal Leve, como tantas empresas de autopeças e do setor automotivo, foi prejudicada em 2019 pela recessão na Argentina. As vendas para o mercado argentino caíram 32% no ano passado, enquanto no Brasil cresceram 1,8%.

Linx (LINX3)

A Linx, uma das três maiores empresas brasileiras de software com capital aberto, divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro. A Linx informou que obteve um lucro líquido de R$ 9,4 milhões no quarto trimestre de 2019, uma queda de 45,4% sobre igual período de 2018.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 53,2 milhões no quarto trimestre, avanço de 16,5% sobre igual período de 2018. Já a receita líquida da empresa no quarto trimestre de 2019 foi de R$ 221,8 milhões, um avanço de 21,8% sobre 2018. No ano consolidado de 2019, também houve queda no lucro líquido.

A Linx informou que lucrou R$ 38,8 milhões em 2019, queda de 45% sobre 2018, quando lucrou R$ 71 milhões. A receita operacional líquida subiu para R$ 788 milhões em 2019, de R$ 685,5 milhões em 2018. Os resultados incluem as empresas de informática da Linx nos Estados Unidos.

A Linx fechou 2019 com um caixa líquido de R$ 75,8 milhões, superior ao do final de 2018, quando o caixa era de R$ 49,8 milhões. Esse dado é importante, pois em 2019 a Linx adquiriu três empresas: a Seta Digital, por R$34,9 milhões; a Millennium, por R$ 94,8 milhões; e a Hiper, por 32,3 milhões. Com as aquisições, a Linx reforçou sua presença nos segmentos de software para automação comercial e sistemas de ERP – gestão empresarial.

Even (EVEN3)

A construtora e incorporadora imobiliária Even divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro. A empresa obteve um lucro líquido de R$ 31 milhões no quarto trimestre de 2019, revertendo prejuízo de R$ 92 milhões em igual período de 2018. No ano consolidado de 2019, a Even também saiu do vermelho, com um lucro líquido de R$ 119 milhões – em 2018, a empresa teve prejuízo de R$ 161 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 63,4 milhões no quarto trimestre de 2019. Em igual período de 2018, o Ebitda ficou negativo em R$ 56 milhões. No fechamento de 2019, o Ebitda da empresa foi de R$ 295 milhões, também revertendo o resultado do ano inteiro de 2018, quando o Ebitda foi negativo em R$ 21 milhões.

A Even conseguiu reduzir as despesas operacionais, de R$ 128,9 milhões no quarto trimestre de 2018 para R$ 80 milhões no último trimestre de 2019. A Even informou que entregou em 2019 um total de 14 empreendimentos, com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,4 bilhão.

Houve crescimento nos valores em comparação a 2018, quando a empresa também entregou 14 empreendimentos, mas com um VGV bem menor, de R$ 737 milhões. A empresa adquire terrenos principalmente por permutas. No final de 2019, a empresa adquiriu 5 terrenos por permuta, sendo 2 em São Paulo e 3 no Rio Grande do Sul. A empresa também atua no Rio de Janeiro e Minas Gerais. A receita líquida da empresa cresceu 32% sobre 2018, para R$ 1,9 bilhão em 2019.

JSL (JSLG3)

O grupo logístico JSL, um dos maiores do Brasil, divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado consolidado. O JSL teve um forte crescimento de 99% no lucro líquido no quarto trimestre de 2019, sobre 2018, para R$ 120,6 milhões.

O lucro líquido antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 41,3% no quarto trimestre, sobre igual período de 2018, para R$ 611,2 milhões. Já a receita líquida do grupo cresceu 23,5% no quarto trimestre, sobre o mesmo trimestre de 2018, para R$ 2,63 bilhões.

O resultado do ano fechado de 2019 também foi positivo, com o lucro líquido crescendo 68,4% sobre 2018, para R$ 318,6 milhões. Os dados consolidados do JSL incluem as quatro empresas do grupo: JSL Logística, a Vamos (revendas e locação de caminhões), CS Brasil (gestão de frotas) e a locadora de carros Movida (aluguel e vendas de carros semi-novos).

Santos Brasil (STBP3)

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) reafirmou a nota “brAAA” da empresa de logística portuária Santos Brasil, que opera terminais nos portos de Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA). Segundo a Santos Brasil, a nota “brAAA” é a mais alta da agência americana na Escala Nacional Brasil. Mas a S&P mudou a perspectiva de rating da Santos Brasil de “estável” para “negativa”, por causa da epidemia do coronavírus. A agência americana afirma que a nota pode ser modificada novamente para “estável’ tão logo os efeitos da epidemia sejam dissipados.

Ultrapar (UGPA3)

O Bank of America elevou a recomendação para os ADRs (American Depositary Receipts, ou recibo de ações) da Ultrapar para compra, com preço-alvo de US$ 22.

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Ibovespa vira para queda seguindo bolsas dos EUA e caminha para segundo pior trimestre da história

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SÃO PAULO – O Ibovespa voltou a cair seguindo as bolsas dos Estados Unidos em uma sessão volátil nesta terça-feira (31), com investidores atentos ao avanço do coronavírus no mundo e à expectativa por estímulos.

Já são 800 mil casos globais de infecção pela Covid-19 e diversos países estão estendendo as medidas de quarentena e isolamento social. Por outro lado, hoje foi dia de dados positivos da China, mostrando que a segunda maior economia do mundo já começou a se recuperar da crise provocada pela pandemia.

O Índice Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria ficou em 52 pontos em março, após ter afundado a 37.5 pontos em fevereiro, informa a CNN. A projeção da agência Reuters era de que cresceria a 45 pontos em março. O índice PMI composto, formado por indústria mais serviços, foi de 52,3 pontos, após ter afundado a 29,6 pontos em fevereiro.

Às 14h10 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava perdas de 0,61%, aos 74.184 pontos, recuando 35% desde o início do ano, caminhando para seu segundo pior trimestre da história, atrás apenas do terceiro trimestre de 1986, quando o principal índice acionário da B3 caiu 36,25%. Lá fora, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuam cerca de 1%.

Enquanto isso, o dólar futuro para abril tem leve variação positiva de 0,01%, para R$ 5,196. O dólar comercial, por sua vez, registra ganhos de 0,37%, cotado a R$ 5,1996 na compra e R$ 5,2016 na venda.

O câmbio chegou a virar para queda após o Federal Reserve informar que abriu uma linha de recompra para bancos centrais estrangeiros para apoiar o bom funcionamento dos mercados financeiros, porém já voltou a subir. Nos últimos dias, o Fed já havia elevado a frequência de leilões de operações de linhas de swap com outros bancos centrais.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 cai nove pontos-base a 4,08%, o DI para janeiro de 2023 tem baixa de oito pontos-base a 5,30% e o DI para janeiro de 2025 recua 12 pontos-base a 6,69%.

Por aqui, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostrou um aumento no desemprego para 11,6% no trimestre até fevereiro, em linha com a expectativa mediana dos economistas de mercado compilada no consenso Bloomberg. O número de pessoas desempregadas é 12,3 milhões.

O aumento, na comparação com o trimestre terminado em novembro (11,2%), significa a interrupção de dois trimestres seguidos de quedas estatisticamente significativas no desemprego.

Do lado europeu, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,7% na comparação anual de março, desacelerando fortemente em relação ao aumento de 1,2% observado em fevereiro em meio aos efeitos da pandemia de coronavírus, segundo dados preliminares divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,8%.

Nos Estados Unidos, o Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que o governo está disposto a pedir mais dinheiro ao Congresso se o pacote de US$ 2 trilhões já aprovado for insuficiente para conter os efeitos da pandemia sobre a economia.

Política 

Os ministros da Justiça, Sérgio Moro, e da Economia, Paulo Guedes, fizeram uma união nos bastidores em apoio ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e na defesa das medidas de distanciamento social e quarentena da população para combater o avanço do coronavírus.

Com o apoio de alguns militares, o trio formou um bloco antagônico ao presidente Jair Bolsonaro, contrário ao confinamento das pessoas e ao fechamento do comércio, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Com o apoio de Moro e Guedes a Mandetta, o isolamento do presidente aumenta, porque o ministro da Saúde já tem o apoio do Legislativo e do Judiciário. A avaliação feita pelo ministro Moro a aliados é que o presidente está descontrolado e deixa aflorar sentimentos de raiva contra supostos inimigos.

Noticiário corporativo 

A Hypera Pharma comunicou que realizará emissões de debêntures no valor total de R$ 3,5 bilhões. A primeira emissão ocorrerá em 3 de abril, com os papéis da primeira série fazendo um montante de R$ 2,48 bilhões; a segunda emissão, em data não definida, deverá levantar o valor de R$ 1,015 bilhão. Na noite de ontem, perto do fim da temporada de balanços, a Mahle-Metal Leve e a construtora Even publicaram seus resultados de 2019. A Cogna (antiga Kroton) publica balanço na manhã de hoje.

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Taxa de desemprego sobe para 11,6% no trimestre até fevereiro e atinge 12,3 milhões, aponta IBGE

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a taxa de desemprego no país subiu para 11,6% no trimestre móvel encerrado em fevereiro, atingindo 12,3 milhões de pessoas.

O aumento, na comparação com o trimestre terminado em novembro (11,2%), significa a interrupção de dois trimestres seguidos de quedas estatisticamente significativas no desemprego.

Porém, a taxa teve queda na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2019, quando estava a 12,4%.

“É normal que no início do ano ocorra essa interrupção, porque já vínhamos numa trajetória de taxas declinantes no fim do ano. Não tínhamos visto essa reversão em janeiro, no entanto, ela veio agora no mês de fevereiro, provocada por uma queda na quantidade de pessoas ocupadas e um aumento na procura por trabalho”, disse a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Adriana observa, ainda, que o aumento na desocupação não veio do comércio, setor que, tradicionalmente, costuma demitir no início do ano os profissionais contratados temporariamente para o Natal. Desta vez, a alta na taxa foi puxada pelos setores de construção (-4,4%), administração pública (-2,3%) e também pelos serviços domésticos (-2,4%).

“A construção não sustentou o movimento de recuperação que ela vinha apresentando no fim do ano passado. Já a administração pública tem uma sazonalidade, pois ela dispensa pessoas no fim e no início do ano em função de términos nos contratos temporários das prefeituras, nas áreas de educação e saúde, retomando as contratações a partir de março, após a aprovação dos orçamentos municipais. O serviço doméstico está muito ligado ao período de férias das famílias, as dispensas das diaristas, já que muitas famílias viajam, interrompendo a demanda por esse serviço”, avalia Beringuy.

Já a taxa de informalidade caiu de 41,1% no trimestre de setembro a novembro de 2019 para 40,6% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, mais ainda representando um total de 38 milhões de informais. Nesse grupo estão os trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregadores sem CNPJ, os conta própria sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.

De acordo com Adriana, essa queda da informalidade está concentrada na redução de contingentes de trabalhadores por conta própria sem CNPJ e também de trabalhadores empregados sem carteira.

“A gente ainda vive sob a influência do mês de dezembro, em que tivemos um desempenho muito bom das contratações com carteira trabalho. Muitas pessoas foram contratadas via carteira de trabalho no comércio, o que deu um pouco mais de consistência aos dados de formalidade. Isso pode estar contribuindo para a queda na quantidade de informais”, avaliou ela. Outro reflexo da queda da informalidade foi o aumento no rendimento, que subiu para R$ 2.375, alta de 1,8% no trimestre encerrado fevereiro, frente ao trimestre anterior.

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(com Agência IBGE)

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Ibovespa Futuro cai com noticiário sobre coronavírus apesar de recuperação da economia da China

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em leve queda nesta terça-feira (31) com o avanço do coronavírus no mundo. Já são 800 mil casos e diversos países estão estendendo as medidas de quarentena e isolamento social. Por outro lado, hoje foi dia de dados positivos da China, mostrando que a segunda maior economia do mundo já começou a se recuperar da crise do coronavírus.

O Índice dos gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria ficou em 52 pontos em março, após ter afundado a 37.5 pontos em fevereiro, informa a CNN. A projeção da agência Reuters era de que cresceria a 45 pontos em março. O índice PMI composto, formado por indústria mais serviços, foi de 52.3 pontos, após ter afundado a 29.6 pontos em fevereiro.

Às 09h15 (horário de Brasília), o índice futuro registrava perdas de 0,79%, aos 74.510 pontos, enquanto o dólar futuro para abril tem leve baixa de 0,07%, para R$ 5,192. Enquanto isso, o dólar comercial registra ganhos de 0,33%, cotado a R$ 5,1986 na compra e R$ 5,1993.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 cai cinco pontos-base a 4,33%, o DI para janeiro de 2023 tem baixa de cinco pontos-base a 5,60% e o DI para janeiro de 2025 recua seis pontos-base a 6,94%.

Do lado europeu, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,7% na comparação anual de março, desacelerando fortemente em relação ao aumento de 1,2% observado em fevereiro em meio aos efeitos da pandemia de coronavírus, segundo dados preliminares divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,8%.

Nos Estados Unidos, o Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que o governo está disposto a pedir mais dinheiro ao Congresso se o pacote de US$ 2 trilhões já aprovado for insuficiente para conter os efeitos da pandemia sobre a economia.

Por aqui, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostrou um aumento no desemprego para 11,6% no trimestre até fevereiro, em linha com a expectativa mediana dos economistas de mercado compilada no consenso Bloomberg. O número de pessoas desempregadas é 12,3 milhões.

O aumento, na comparação com o trimestre terminado em novembro (11,2%), significa a interrupção de dois trimestres seguidos de quedas estatisticamente significativas no desemprego.

Política 

Os ministros da Justiça, Sérgio Moro, e da Economia, Paulo Guedes, fizeram uma união nos bastidores em apoio ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e na defesa das medidas de distanciamento social e quarentena da população para combater o avanço do coronavírus.

Com o apoio de alguns militares, o trio formou um bloco antagônico ao presidente Jair Bolsonaro, contrário ao confinamento das pessoas e ao fechamento do comércio, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Com o apoio de Moro e Guedes a Mandetta, o isolamento do presidente aumenta, porque o ministro da Saúde já tem o apoio do Legislativo e do Judiciário. A avaliação feita pelo ministro Moro a aliados é que o presidente está descontrolado e deixa aflorar sentimentos de raiva contra supostos inimigos.

Noticiário corporativo 

A Hypera Pharma comunicou que realizará emissões de debêntures no valor total de R$ 3,5 bilhões. A primeira emissão ocorrerá em 3 de abril, com os papéis da primeira série fazendo um montante de R$ 2,48 bilhões; a segunda emissão, em data não definida, deverá levantar o valor de R$ 1,015 bilhão. Na noite de ontem, perto do fim da temporada de balanços, a Mahle-Metal Leve e a construtora Even publicaram seus resultados de 2019. A Cogna (antiga Kroton) publica balanço na manhã de hoje.

Aprendizados em tempos de crise: uma série especial do Stock Pickers com as lições dos principais nomes do mercado de ações. Assista – é de graça!

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CVC adia divulgação de balanço por erros contábeis; Conselho da Petrobras posterga pagamentos de integrantes e mais notícias

A Hypera Pharma comunicou que realizará emissões de debêntures no valor total de R$ 3,5 bilhões. A primeira emissão ocorrerá em 3 de abril, com os papéis da primeira série fazendo um montante de R$ 2,48 bilhões; a segunda emissão, em data não definida, deverá levantar o valor de R$ 1,015 bilhão. Na noite de ontem, perto do fim da temporada de balanços, a Mahle-Metal Leve e a construtora Even publicaram seus resultados de 2019. A Cogna (antiga Kroton) também publicou balanço na manhã de hoje, enquanto a CVC adiou a divulgação dos números de 2019 por erros contábeis e revelou apenas números preliminares.

CVC (CVCB3)

A CVC, maior operadora turística do Brasil, divulgou seu balanço não auditado do ano de 2019 – a publicação não traz detalhes por trimestres. A empresa destacou que houve erros contábeis de R$ 250 milhões descobertos recentemente.

Segundo as informações preliminares, em 2019 a CVC obteve um lucro líquido de R$ 187,6 milhões, em ligeira queda sobre 2018, quando o lucro líquido foi de R$ 191,7 milhões.

No Brasil, a receita líquida da operadora atingiu R$ 1,55 bilhão em 2019, em expansão de 5,2% sobre o faturamento líquido de R$ 1,47 bilhão obtido em 2018. Na Argentina, a receita líquida da CVC cresceu de R$ 18,8 milhões em 2018 para R$ 110,9 milhões em 2019, um crescimento de 490%. Somadas as receitas líquidas de Brasil e Argentina, o faturamento líquido da CVC avançou 11,3% sobre 2018, para R$ 1,66 bilhão em 2019. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da operadora caiu 0,5% sobre 2018, para R$ 560,3 milhões em 2019. A margem Ebitda também recuou, de 37,7% em 2018 para 33,7% em 2019.

Em 28 de fevereiro, a CVC disse em comunicado ao mercado que encontrou indícios de erros na contabilização de valores transferidos aos prestadores de serviços turísticos; a companhia estimou impacto potencial acumulado na receita líquida de vendas de R$ 250 milhões.

A companhia informou que excepcionalmente não divulgará as demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019 no prazo regulamentar devido à complexidade dos processos de revisão e reconciliação relacionados à contabilização dos valores mencionados em fevereiro e da apuração independente.

Segundo a companhia, os processos foram “substancialmente afetados pelos impactos operacionais da pandemia de COVID-19 nos trabalhos das equipes envolvidas e dos auditores independentes”. A CVC disse estar trabalhando na conclusão da elaboração das demonstrações financeiras para apresentá-las “na maior brevidade possível”.

Cogna (COGN3)

A Cogna (antiga Kroton), maior grupo educacional privado do Brasil, divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado consolidado. A Cogna informou que obteve um lucro líquido ajustado de R$ 51,6 milhões no período, uma queda de 73,1% sobre igual período de 2018.

A receita líquida da Cogna avançou 0,5% no quarto trimestre do ano passado, sobre igual período de 2018, para R$ 1,92 bilhão.

Já o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 534 milhões no quarto trimestre do ano passado, um recuo de 9,5% sobre igual período de 2018. Os resultados da Cogna vieram mais fracos no quarto trimestre por causa dos custos da aquisição da Somos, uma empresa de educação adquirida no período, e do aumento da depreciação.

No fechamento de 2019, a Cogna obteve um lucro líquido de R$ 771,9 milhões, uma queda de 48,9% sobre 2018, quando teve lucro líquido de R$ 1,5 bilhão. Já a receita líquida do grupo Cogna avançou 15,9% em 2019, sobre 2018, para R$ 7,02 bilhões. O Ebitda do ano fechado de 2019 foi de R$ 2,7 bilhões, uma queda de 5,5% sobre 2018.

A Cogna, que inclui 73 empresas de educação, informou que está com posição de caixa tranquila, graças aos R$ 2,6 bilhões que levantou em oferta pública de ações na B3 em 11 de fevereiro deste ano. “Estamos em uma situação confortável em termos de liquidez financeira”, comentou a empresa. O Capex da Cogna, contudo, caiu 41% no quarto trimestre do ano passado, para R$ 121,8 milhões. Essa soma não inclui a aquisição da Somos. A dívida líquida da Cogna avançou 44,5% em 2019, sobre 2018, par R$ 7,1 bilhões. O número total de alunos da Cogna, contando ensino básico, médio e superior, caiu 4% no quarto trimestre de 2019, sobre igual trimestre de 2018, para 856.107 alunos. Segundo o grupo, com o corte federal no FIES, houve retração de 53% no número de alunos estudavam com bolsas do governo federal.

Petrobras (PETR3;PETR4)

O Conselho de administração da Petrobras decidiu aderir à iniciativa da diretoria executiva da companhia e aprovou o adiamento de 30% da remuneração dos seus membros nos meses de
abril, maio e junho, para pagamento em setembro, disse a estatal em comunicado.

A “decisão do conselho de administração está alinhada à série de medidas adotadas pela Petrobras para redução de custos e preservação do caixa no atual cenário de incertezas, a fim de reforçar sua solidez financeira e resiliência dos seus negócios”.

Em 26 de março, a Petrobras havia anunciado a postergação do pagamento de 30% da remuneração mensal total do presidente, diretores, gerentes executivos e gerentes gerais.

Hypera (HYPE3)

A Hypera Pharma comunicou que fará emissões de debêntures, em duas séries, no valor total de R$ 3,5 bilhões. As debêntures serão não conversíveis e na quantidade total de 350 mil papéis. Segundo a indústria farmacêutica, cada debênture terá o valor nominal de R$ 10 mil. A Hypera informou que a primeira emissão corresponderá a um valor de R$ 2,48 bilhões, da primeira série; e R$ 1,015 bilhão da segunda série. Os papéis da primeira série da emissão terão um período de maturação de seis anos a partir da emissão, com um vencimento em 3 de abril de 2026. A remuneração será semestral, a partir de outubro deste ano.

JBS (JBSS3)

A JBS cortou a produção em planta na Pensilvânia, nos EUA, em meio à pandemia de coronavírus. A unidade em Souderton teve a produção reduzida temporariamente depois que vários gerentes seniores
apresentaram sintomas semelhantes aos da gripe, disse a companhia em comunicado.

“Por precaução, esses membros da equipe foram enviados para casa para monitorar a saúde à luz da disseminação contínua do coronavírus”. A planta continuará realizando operações de carne moída. A companhia espera retorno às operações normais em 14 de abril.

Arezzo (ARZZ3)

O Conselho aprova recompra de até 4,48 milhões de ações. A quantidade de ações ordinárias a ser
adquirida corresponde a 10% dos 44,8 milhões de ações em circulação no mercado, disse a companhia em comunicado.

O prazo da recompra é de até 18 meses contados a partir de 4 de abril de 2020 até 4 de outubro de 2021. A instituição intermediária é o Credit Suisse. O “programa de recompra tem por objetivo incrementar a geração de valor para os acionistas da companhia em razão do desconto atual das ações no mercado”.

Mahle-Metal Leve (LEVE3)

A Mahle-Metal Leve, indústria de autopeças, divulgou balanço e comunicou que obteve em 2019 um lucro líquido de R$ 259 milhões, uma queda de 11% sobre 2018. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 5,4% em 2019, sobre 2018, para R$ 440,8 milhões.

A receita líquida da Mahle-Metal Leve foi de R$ 2,52 bilhões em 2019, uma pequena retração de 2,5% sobre os R$ 2,59 bilhões de 2018. A Mahle-Metal Leve, como tantas empresas de autopeças e do setor automotivo, foi prejudicada em 2019 pela recessão na Argentina. As vendas para o mercado argentino caíram 32% no ano passado, enquanto no Brasil cresceram 1,8%.

Even (EVEN3)

A construtora e incorporadora imobiliária Even divulgou balanço do quarto trimestre de 2019 e do ano passado inteiro. A empresa obteve um lucro líquido de R$ 31 milhões no quarto trimestre de 2019, revertendo prejuízo de R$ 92 milhões em igual período de 2018. No ano consolidado de 2019, a Even também saiu do vermelho, com um lucro líquido de R$ 119 milhões – em 2018, a empresa teve prejuízo de R$ 161 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 63,4 milhões no quarto trimestre de 2019. Em igual período de 2018, o Ebitda ficou negativo em R$ 56 milhões. No fechamento de 2019, o Ebitda da empresa foi de R$ 295 milhões, também revertendo o resultado do ano inteiro de 2018, quando o Ebitda foi negativo em R$ 21 milhões.

A Even conseguiu reduzir as despesas operacionais, de R$ 128,9 milhões no quarto trimestre de 2018 para R$ 80 milhões no último trimestre de 2019. A Even informou que entregou em 2019 um total de 14 empreendimentos, com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,4 bilhão.

Houve crescimento nos valores em comparação a 2018, quando a empresa também entregou 14 empreendimentos, mas com um VGV bem menor, de R$ 737 milhões. A empresa adquire terrenos principalmente por permutas. No final de 2019, a empresa adquiriu 5 terrenos por permuta, sendo 2 em São Paulo e 3 no Rio Grande do Sul. A empresa também atua no Rio de Janeiro e Minas Gerais. A receita líquida da empresa cresceu 32% sobre 2018, para R$ 1,9 bilhão em 2019.

Santos Brasil (STBP3)

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) reafirmou a nota “brAAA” da empresa de logística portuária Santos Brasil, que opera terminais nos portos de Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA). Segundo a Santos Brasil, a nota “brAAA” é a mais alta da agência americana na Escala Nacional Brasil. Mas a S&P mudou a perspectiva de rating da Santos Brasil de “estável” para “negativa”, por causa da epidemia do coronavírus. A agência americana afirma que a nota pode ser modificada novamente para “estável’ tão logo os efeitos da epidemia sejam dissipados.

Ultrapar (UGPA3)

O Bank of America elevou a recomendação para os ADRs (American Depositary Receipts, ou recibo de ações) da Ultrapar para compra, com preço-alvo de US$ 22.

Aprendizados em tempos de crise: uma série especial do Stock Pickers com as lições dos principais nomes do mercado de ações. Assista – é de graça!

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Entenda o que é DARF e como emitir esse documento

Está pensando em aplicar dinheiro em ações para aumentar o rendimento de sua carteira de investimentos? É bom saber que essa aplicação tem regras próprias para tributação no Imposto de Renda e exige algumas burocracias — como é o caso do DARF

Geralmente, em aplicações mais conservadoras, da renda fixa, quem aplica já recebe o rendimento com o desconto do tributo. O valor fica retido nos cofres do governo federal. Ou seja, não é necessário realizar nenhum procedimento específico. 

Já em aplicações de renda variável, como ações e fundos de índice (ETFs), apenas um pequeno percentual do rendimento fica retido nos cofres do governo. Para a tributação do restante do valor, o contribuinte deve emitir o DARF

Quer saber o que essa sigla significa e como não cair na malha fina da Receita ao aplicar dinheiro na bolsa? Descubra neste post!

O que é DARF? 

DARF é a sigla para Documento de Arrecadação de Receitas Federais. A guia é emitida pela Secretaria da Receita Federal e pelo Ministério da Fazenda. 

Trata-se da principal ferramenta da Receita Federal para recolher impostos de operações financeiras. Sua emissão é obrigatória tanto para Pessoas Físicas quanto para Pessoas Jurídicas. 

Para que serve esse documento? 

O DARF permite que os valores recolhidos na forma de tributos sejam transferidos diretamente para os cofres do governo federal. Seu intuito também é facilitar o trabalho das áreas tributárias de empresas. Ele pode ser gerado de maneira simplificada e online conforme a frequência de recolhimento e para cada tributo. 

O DARF Comum foi criado em 1997. Para Pessoas Físicas, é utilizado para recolher o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e tributos sobre lucros de investimentos em renda variável. 

Caso a empresa não faça parte do regime tributário Simples Nacional, o DARF Comum é utilizado para recolher impostos alfandegários e sobre o faturamento. 

Simples Nacional

Até 2011, empresas enquadradas no Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) usavam o DARF Simples. 

O documento reunia, em uma só guia:

  • o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ);
  • a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
  • o PIS (Programa de Integração Social);
  • o COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), entre outros. 

O DARF Simples foi substituído pelo Documento de Arrecadação do Simples Nacional, ou DAS. O DAS passou a reunir os tributos que têm de ser recolhidos por empresas enquadradas no Simples. 

Qual é a relação entre o DARF e investimentos? 

A emissão do DARF é obrigatória para que a aplicação na bolsa de valores seja tributada de forma correta. O imposto será calculado quando quem investe vender ações que tem na carteira e registrar lucro nessa operação. 

O cálculo do tributo sobre a aplicação é feito sobre o lucro nos meses em que ele ocorrer. Portanto, diferentemente de impostos anuais (como o IRPF), o documento deve ser emitido e pago até o último dia útil do mês seguinte à operação. 

Pessoas Físicas que queiram aplicar pouco dinheiro em ações e vendê-las em dias distintos não devem se preocupar com a emissão do DARF. Operações de venda de ações por valores menores do que R$ 20 mil dentro de um mês são isentas do pagamento do IR. 

Apenas quem realizar operações maiores em um mesmo mês terá que emitir o documento. Nesse caso, a alíquota do imposto sobre o rendimento será de 15%. 

Já para quem realiza operações que começam e se encerram no mesmo dia, chamadas de day trade, o lucro é tributado em 20%. Nesse caso, é indicado acompanhar investimentos a cada mês para se certificar se é necessário pagar o tributo ou não. 

Caso seja registrado prejuízo com os papéis em um determinado mês, não há incidência de Imposto de Renda. Ainda, é possível compensar prejuízo de meses anteriores ao apurar o lucro de um determinado mês. No entanto, essa compensação tributária só vale para operações de natureza idêntica. 

Como emitir e pagar o DARF? 

O DARF pode ser emitido e impresso pelo programa Sicalc. Para isso, basta baixá-lo no site da Receita Federal. 

Para gerar o documento, é preciso preencher alguns dados, como:

  • o CPF;
  • o estado e a cidade;
  • o código da Receita;
  • o valor do rendimento;
  • o mês em que o imposto foi devido. 

O código da Receita para operação de renda variável é 6015 (IRPF — Ganhos líquidos em operações em bolsa). 

Nesse programa, os valores são atualizados mensalmente em relação à taxa Selic, mas ainda é necessário realizar algumas contas com base em notas de corretagem. Veja como calcular o DARF sobre ações

Também é possível realizar o pagamento do imposto no banco, sem a necessidade de entrar no site da Receita para emitir uma guia. É preciso gerar o documento pelo programa Sicalcweb — uma opção simplificada do Sicalc. Ao fazer isso, basta buscar a opção de pagamento do DARF no internet banking da instituição financeira em que você tem conta. 

O que fazer em caso de atraso? 

Nunca pagou antes ou atrasou o pagamento do DARF? Calma: o documento pode ser emitido já com a incidência de multas e juros, tanto pelo programa Sicalc quanto pelo Sicalcweb. A multa é equivalente a 0,33% do valor do tributo ao dia, limitado a 20% da Selic acumulada para o pagamento de juros. 

Como fazer a retificação do DARF? 

Caso o contribuinte tenha cometido um erro no preenchimento do DARF, precisará fazer uma retificação, chamada Redarf. Para isso, é necessário preencher duas vias de formulário. Ambas devem conter a assinatura do contribuinte. 

O documento pode ser obtido no site da Receita. Caso o contribuinte tenha certificação digital, poderá enviá-lo online. Do contrário, será necessário protocolar o pedido em uma agência da Receita Federal

Agora você sabe o que é o DARF e como emitir o documento para escapar da malha fina da Receita Federal. Ainda precisa de ajuda para investir na bolsa de valores sem correr riscos e de acordo com o seu perfil e objetivo? Então não perca tempo e conheça o nosso serviço de consultoria de investimentos!

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Saiba o que é o código IBAN e quando ele pode ser usado

Se você já recebeu algum pagamento online vindo de outro país, é provável que tenham solicitado o código IBAN da sua conta. A sigla significa International Bank Account Number. Ou, em português, número internacional da conta-corrente. Trata-se de uma informação muito importante no mercado financeiro

Ele existe justamente para padronizar as remessas internacionais e evitar erros. Hoje em dia, segundo o site do IBAN, 75 países usam esse sistema. Isso facilita e agiliza bastante o processamento de pagamentos. 

Neste artigo, vamos entender melhor como esse código funciona e qual é a sua estrutura no Brasil. Também vamos explicar como descobrir qual é o código IBAN da sua conta e em quais situações ele é utilizado. Acompanhe!

O que é o código IBAN e para que ele foi criado? 

O IBAN é um padrão internacional de identificação de contas bancárias. Ele facilita os processos de remessas e de pagamentos internacionais, uniformizando a maneira como os dados são informados e tratados. Isso ajuda a reduzir as possibilidades de erro

Você acha que isso parece trivial, ou não muito útil? Então, pense em quantos países existem no mundo. Imagine quantos bancos há em cada, quantas agências cada banco tem e quantas contas existem em cada agência. Identificar cada uma delas em escala global não é uma tarefa nada simples se não houver um padrão único. 

Ele é formado por um código alfanumérico que pode conter até 32 caracteres. A estrutura do IBAN é definida pela norma internacional ISO 13616-1, de 2007 e registrado na Society for Worldwide International Financial Telecommunication (SWIFT). 

A estrutura padronizada reduz erros e rejeições, o que gera uma economia de tempo e dinheiro. Ele permite, por exemplo, uma validação automática dos dados no momento em que são preenchidos. 

Qual é a estrutura do código IBAN? 

Assim como acontece com alguns outros códigos extensos, como o nosso CPF (Cadastro de Pessoa Física), o IBAN tem uma estrutura. Isso significa que aqueles caracteres não são gerados aleatoriamente, não estão ali por acaso. Existe uma razão para cada número. 

No Brasil, esse código foi regulamentado pelo Banco Central em 14 de fevereiro de 2013, por meio da Circular nº 3.625. Aqui, ele é composto por 29 caracteres. Vamos entender melhor como é essa estrutura usando um exemplo fictício: BR66 6070 1190 0874 1000 0031 539C 1. 

Os dois primeiros caracteres, que, no nosso exemplo, são BR, correspondem ao código do país, conforme definido pela norma ISO 3.166-1. Em seguida, aparecem dois dígitos verificadores (66, no nosso exemplo). Eles seguem as especificações da norma ISO 7.064 e funcionam como uma chave de controle para o IBAN. 

Na sequência temos oito caracteres numéricos. Eles correspondem ao identificador da instituição financeira (6070 1190). Seguem a lista de participantes do Sistema de Transferência de Reservas, conforme divulgado no site do Banco Central. Se você consultar a listagem, vai ver que esse código se refere ao banco Itaú. 

Depois temos cinco caracteres numéricos (0874 1) que correspondem à agência bancária sem o dígito verificador. E, na sequência, dez caracteres numéricos (000 0031 539) que são o número da conta do cliente. 

Em seguida, temos um caractere (C) que corresponde ao tipo de conta (nesse caso, uma conta-corrente). E, por fim, um caractere (1) que identifica a titularidade da conta. Aqui, o número 1 indica que se trata do primeiro ou único titular. Se fosse 2 seria o segundo titular e assim por diante, até o nono titular. 

Assim, como vimos acima, cada número tem sua razão de ser, uma funcionalidade e uma origem específica. 

Como saber o código IBAN do seu banco? 

Todos os bancos podem informar a seus clientes qual é o código IBAN de suas contas. Muitas vezes esse dado está no próprio internet banking, em geral na parte de pagamentos ou transferências internacionais. Se tiver dificuldade em encontrar, tente digitar IBAN no campo de busca do site ou aplicativo. 

Se ainda assim não achar o código, você pode entrar em contato com a central de atendimento do seu banco ou com o seu gerente. Eles certamente saberão passar a informação ou orientar você a encontrá-la. 

Existem ainda diversos sites nos quais é possível inserir os dados do seu banco, agência e conta e ele monta o código para você. Isso pode ser feito no próprio site do IBAN

Basta informar o país, e ele traz a lista de bancos. Selecione o banco em que você tem conta, insira o número da agência e da conta, informe o tipo de conta e a titularidade. Ele estrutura o código automaticamente — que deve ser idêntico àquele que seu gerente informou ou que você encontrou no seu internet banking

Quando o código IBAN é utilizado? 

O código IBAN é usado principalmente para fazer transferências internacionais para contas bancárias que são mantidas no Brasil. A Circular 3.625 do Banco Central determina que os bancos têm que, obrigatoriamente, acatar as transferências recebidas usando esse código. Da mesma forma, você também vai precisar desse código para transferir dinheiro para uma conta em qualquer dos outros 75 países usuários desse sistema. 

Essa é uma informação importante, por exemplo, para quem tem parentes que moram em outros países. Também é útil para quem presta serviço para empresas estrangeiras e ainda para quem quer investir no exterior. O uso do IBAN se tornou tão habitual que, em alguns países, esse código é usado até mesmo para transferências dentro do território nacional. 

Por fim, vale mencionar que, em alguns casos, pode ser solicitado também um outro código para fazer a remessa, que é o SWIFT. Ele tem como objetivo identificar a instituição bancária por meio de um código universal único, e pode conter entre 8 e 11 caracteres. 

Agora você já sabe o que é o código IBAN e o que significam todos aqueles números e letras. Também viu para que ele serve e como encontrá-lo quando precisar. Então, que tal continuar a leitura e aprofundar seus conhecimentos sobre investimentos, aprendendo também a escolher a aplicação financeira ideal para você

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CDB pós-fixado: vale a pena investir?

O CDB pós-fixado é uma das principais opções para quem procura aplicações de renda fixa com baixo risco e rendimento superior ao da poupança. Vale lembrar que, com a taxa básica de juros a 4,5% ao ano, a rentabilidade da poupança deve ficar abaixo da inflação em 2020. 

CDB é uma sigla para Certificado de Depósito Bancário e trata-se de um título emitido por bancos. Quem aplica em um CDB está emprestando dinheiro para uma instituição financeira. Em troca, essa instituição vai pagar uma taxa de juros a quem investiu, que é justamente o rendimento da aplicação. 

Neste artigo, vamos focar no CDB pós-fixado, explicando como ele funciona. Veremos também a quais taxas ele pode ser atrelado e quais são as principais características dessa aplicação. Acompanhe!

O que é um CDB pós-fixado e como ele funciona? 

Como dissemos acima, os CDBs são títulos emitidos por bancos. São um investimento de renda fixa. Isto é, sua rentabilidade é conhecida no momento da aplicação. 

Assim como acontece com outros investimentos desse tipo, eles podem ser:

  • prefixados: a pessoa que investe sabe exatamente qual é a taxa de juros que ela vai receber no vencimento daquele título;
  • pós-fixados: aqueles cuja rentabilidade está atrelada a algum índice de mercado, como o CDI;
  • híbridos: com uma parte da rentabilidade prefixada e a outra pós-fixada. Embora seja possível, esse tipo de CDB é bastante raro no mercado. 

Os CDBs pós-fixados são uma boa alternativa para quem investe na poupança. Eles têm baixo risco e, muitas vezes, rendem mais. Isso porque o rendimento da poupança é equivalente a 70% da taxa Selic mais a TR (Taxa Referencial). Contudo, a TR está zerada há vários anos. Então, a rentabilidade da poupança, no fim, é de apenas 70% da taxa básica de juros do país. 

Com a Selic a 4,5% (dados de dezembro de 2019), o rendimento da poupança está em apenas 3,15% ao ano. Para termos uma ideia, o IPCA (índice oficial de inflação do país) acumulava, em novembro de 2019, alta de 3,27% em 12 meses. 

Portanto, com esse rendimento, a poupança não conseguiria nem cobrir a variação da inflação. Isso significa que, se deixar o dinheiro aplicado ali, no fim você perde poder de compra. 

O rendimento do CDB pós-fixado, por sua vez, acompanha a variação de algum índice de mercado. O mais comum é o CDI(Certificado de Depósito Interbancário). Trata-se da taxa de juros que os bancos praticam entre si em empréstimos de um dia, e que acompanha de perto a Selic. 

Enquanto escrevemos este texto, em 28 de dezembro de 2019, a taxa DI está em 4,40% ao ano. Imagine que você tenha aplicado em um CDB com rentabilidade de 115% do CDI. Isso daria um retorno de 5,06% ao ano. Já é bem melhor do que a poupança, não é mesmo? 

A quais taxas o CDB pós-fixado pode ser atrelado? 

Em geral, o CDB pós-fixado é atrelado ao CDI. Acontece de forma similar ao que ocorre com o Tesouro Direto, em que os títulos públicos pós-fixados acompanham a variação da Selic. 

Dessa forma, o objetivo é que a rentabilidade dele seja a mesma da taxa de juros que os bancos empregam entre si. Na prática, essa taxa é muito próxima da taxa básica de juros do país. 

Seu funcionamento é um pouco diferente, por exemplo, dos CDBs híbridos. Na parte pós-fixada, geralmente estes últimos estão atrelados a algum índice de inflação, como o IPCA ou o IGP-M. Por isso, são mais recomendados para quem quer proteger o dinheiro dos efeitos da inflação. 

Quais são as características desse investimento? 

Agora que você já sabe como funciona o CDB pós-fixado, vamos ver algumas características importantes dessa aplicação que você deve avaliar antes de investir. Confira!

Risco

De maneira geral, o risco dos CDBs é baixo. Ele está ligado à possibilidade de o emissor do título falir e não conseguir honrar seus compromissos. Isto é, trata-se de um risco de crédito

É por isso que os bancos de menor porte costumam pagar rendimentos maiores do que as grandes instituições financeiras. Um grande banco tem menos chances de quebrar do que um pequeno.

No entanto, existe um fator que limita bastante esse risco, que é o FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Trata-se de um mecanismo que serve para proteger quem aplica em determinados investimentos, como o CDB. Com ele, a pessoa que investiu recebe um reembolso de até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira em caso de quebra do banco. 

Liquidez

A liquidez dos CDBs varia bastante. Existem CDBs com liquidez diária, ou seja, nos quais é possível resgatar o dinheiro a qualquer momento. Existem também aqueles em que o investimento deve permanecer aplicado até o vencimento do título. E há ainda outros em que o dinheiro só é liberado para resgate depois de determinado tempo aplicado. 

Como isso varia caso a caso, é preciso conferir essa informação antes de fazer a aplicação. De forma geral, os CDBs que têm prazos mais longos costumam oferecer rentabilidades maiores. Isso acontece justamente para compensar o fato de não ser possível resgatar o dinheiro nesse período. 

Valor inicial de investimento

Esse também é um aspecto que varia caso a caso. Existem CDBs que exigem apenas R$ 100 de investimento inicial, mas isso é mais a exceção do que a regra. Nos grandes bancos, o valor inicial de investimento normalmente começa em R$ 500 ou R$ 1.000. 

Há ainda CDBs com investimentos iniciais maiores, como R$ 30 mil ou mais. Da mesma forma que ocorre com o prazo da aplicação, normalmente os que exigem valor inicial maior tendem a oferecer uma rentabilidade superior. Ainda assim, é sempre importante checar a informação antes de investir

Imposto de Renda

Assim como boa parte dos investimentos de renda fixa, o Imposto de Renda para CDBs segue uma tabela regressiva. Ou seja, quanto mais tempo o dinheiro permanece aplicado, menor a alíquota. Veja abaixo:

  • até 180 dias: alíquota de 22,5%;
  • até 360 dias: alíquota de 20%;
  • até 720 dias: alíquota de 17,5%;
  • acima de 720 dias: alíquota de 15%. 

Essa tabela vale para todos os tipos de CDB: prefixados, pós-fixados e híbridos. Vale destacar que o IR incide apenas sobre o rendimento, e não sobre o valor total da aplicação. Além disso, caso o dinheiro permaneça aplicado por menos de 30 dias, há ainda incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). 

Agora você já sabe como funciona o CDB pós-fixado e tem condições de comparar as diferentes ofertas. Assim, pode saber qual é mais vantajosa para o seu caso, considerando sempre seus objetivos e necessidades. Aproveite para aprofundar seus conhecimentos: entenda quais são os tipos de investimentos e escolha a aplicação financeira ideal!

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Empreendedorismo feminino: 8 histórias inspiradoras

Empreender é um grande desafio e exige cuidados redobrados com as finanças pessoais. Quando se é mulher, a jornada pode ser ainda mais complexa. Por esse motivo, histórias inspiradoras de empreendedorismo feminino merecem ser contadas!

Além da luta constante para se destacar em mercados dominados pelos homens, a empreendedora ainda precisa conciliar vida profissional e pessoal. Muitas vezes, isso inclui equilibrar a gestão de um negócio com a administração de uma casa e os cuidados com a família. 

A verdade é que os obstáculos enfrentados não são suficientes para interromper um objetivo. Pelo contrário, muitas mulheres transformam as adversidades em motivação para vencer. Continue a leitura e conheça 8 histórias que vão inspirar você!

A importância do empreendedorismo feminino

O Brasil é um país de empreendedores, disso ninguém duvida. Mas uma realidade tem chamando a atenção: cada vez mais mulheres estão correndo atrás de suas metas e abrindo o próprio negócio. 

Prova disso é que, quando o assunto é a abertura de novas empresas, as mulheres já são maioria. Segundo estudo da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) publicado em 2016, elas comandam 51,5% dos negócios com menos de 3,5 anos de existência. 

O que as motiva a entrar nesse universo? Principalmente, a necessidade de outra fonte de renda e a independência financeira. Ou seja, elas dão a sua contribuição para a recuperação da economia e estão cada vez mais focadas em melhorar suas finanças pessoais. 

8 histórias de empreendedorismo feminino inspiradoras

Criatividade, coragem e dinamismo são alguns atributos que contribuem para o bom desempenho feminino no mundo do empreendedorismo. 

Conhecer histórias de sucesso de mulheres é uma inspiração para qualquer pessoa com o mesmo objetivo. Por isso, preparamos uma lista que ajudará você a persistir nessa jornada!

1. Chieko Aoki

Você tem um emprego fixo, mas pensa em empreender? Chieko Aoki é a prova de que as experiências adquiridas em um trabalho podem servir de aprendizado para o desenvolvimento de um negócio próprio

Ela começou a trabalhar como diretora de marketing em uma rede de hotéis de luxo em 1980. Graças ao seu talento e à sua dedicação, assumiu a presidência da empresa em pouco tempo. 

Porém, em 1997, mudou o rumo de sua carreira e decidiu abrir sua própria empresa no setor: a rede Blue Tree Hotels. Hoje, ela conta com mais de 20 unidades no Brasil e é referência de mercado. 

2. Mônica Burgos

Mônica Burgos nasceu em Itabuna, é mãe de três filhos e divorciada. Trabalhava como advogada, mas decidiu abandonar a profissão e se mudar para o Rio de Janeiro com o objetivo de estudar moda. 

Apesar dos obstáculos, Mônica correu atrás de seus objetivos e abriu o próprio negócio ao conhecer os aromatizantes de ambientes. Ela fez parceria com um amigo e fundou a Avatim — que, atualmente, tem mais de 50 franquias, 6 lojas próprias e um faturamento expressivo. 

3. Luiza Helena Trajano

Você deve conhecer a Magazine Luiza, certo? A Luiza Helena Trajano é sua presidente e protagoniza uma das histórias de empreendedorismo feminino mais inspiradoras do país. 

A empresa surgiu no interior de São Paulo, de uma iniciativa de seus tios. Em meados dos anos 90, ela assumiu a loja e a transformou em uma gigante do varejo nacional, com mais de 700 unidades atualmente. 

Com um patrimônio que ultrapassa R$ 1 bilhão, a marca é sucesso no universo dos investimentos e experimentou uma grande valorização na Bolsa de Valores

4. Márcia Tozo

Márcia Tozo foi mãe aos 16 anos — uma realidade que abalaria a vida de muitas mulheres. Em vez disso, ela se dedicou à maternidade quando preciso e, anos depois, fez das dificuldades um impulsionador. 

Márcia se formou em publicidade e, com os conhecimentos adquiridos, criou um curso online focado no público feminino, ensinando outras pessoas a fazer brigadeiros gourmet. 

Atualmente, a empreendedora é referência nacional e verdadeira inspiração para quem passou ou passa por obstáculos ao longo da vida. 

5. Sônia Hess

Você já ouviu falar na marca de camisas Dudalina? Ela é fruto da coragem e dedicação da empreendedora Sônia Hess. Ela assumiu o comando do negócio da mãe e o transformou na maior exportadora de camisas do Brasil

Essa história inspiradora teve seu início quando Seu Duda, o pai da Sônia, fez uma compra grande de tecidos para vender. Dona Lina, sua mãe, decidiu usar as sobras para confeccionar camisas e vender no pequeno negócio da família. 

Com 11 irmãos homens foi a Sônia que assumiu o comando da empresa, em 1957. Com criatividade, empenho e psicologia econômica, fez com que o negócio ficasse mundialmente conhecido. 

6. Alcione Albanesi

Uma história de sucesso no empreendedorismo não tem idade para começar. Alcione Albanesi, por exemplo, usou seu interesse e sua aptidão para moda para abrir uma confecção aos 17 anos e empregar 80 pessoas. 

Mas a jornada não acabou aí. Em 1992, ela vendeu o negócio e abriu a FLC, focada na produção de lâmpadas fluorescentes de baixo custo. Depois de viajar diversas vezes à China e fazer boas parcerias, sua empresa cresceu e, hoje, é destaque nesse mercado. 

Vale a pena dizer que o empreendedorismo do bem também faz parte da história dessa mulher. Ela fundou a organização Amigos do Bem, que combate a pobreza no Nordeste brasileiro. 

7. Zica Assis

Heloísa Helena Assis, ou Zica Assis, é um exemplo a ser seguido. Ela iniciou sua carreira profissional como babá e doméstica, e viu nos cabelos crespos e cacheados uma oportunidade para empreender

Ao perceber as dificuldades de outras mulheres em encontrar bons produtos no mercado, Zica se qualificou e começou a desenvolver fórmulas. Pouco tempo depois, em 1993, juntou-se a 3 amigas e abriu um salão especializado nesse público: o Instituto Beleza Natural. 

Quase 20 anos depois, sua empresa é sólida e conta com mais de 40 unidades espalhadas pelo país. Isso trouxe a ela o reconhecimento pela Forbes como uma das 10 empresárias mais poderosas do Brasil. 

8. Paula Abreu

Paula Abreu tinha o que se pode chamar de uma vida de sucesso: era uma advogada consolidada, tinha uma boa casa e um carro confortável. Acontece que ela queria mais e não estava inteiramente feliz com a rotina que levava. 

A empreendedora deixou de lado as expectativas sociais e o medo e decidiu mudar os rumos da sua vida. Com isso, também inspirou outras pessoas a se dedicar aos seus objetivos e a adotar hábitos mais saudáveis. 

Ela usa as redes sociais para compartilhar suas experiências e acabou se dedicando ao coaching. Atualmente, é escritora, já publicou vários livros, tem um blog de sucesso e uma vida financeira estabilizada fazendo o que gosta, com autonomia e liberdade. 

Viu só como o empreendedorismo feminino pode ser uma fonte de inspiração para quem deseja abrir seu próprio negócio? Essas mulheres mudaram suas histórias e provaram que não existe limite para quem se dedica à conquista de um objetivo. Aliás, você também pode alcançar sua liberdade financeira! Confira agora mesmo alguns insights valiosos!

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Remessa Online vale a pena? Descubra neste post!

Assim como em outras áreas do mercado financeiro, a chegada das fintechs de pagamentos e remessas internacionais vem mudando o setor. Quem já precisou mandar dinheiro para outro país provavelmente se assustou com as taxas praticadas pelos bancos. A Remessa Online chegou para tornar esse processo mais simples e muito menos doloroso para as suas finanças pessoais

A Remessa Online pode ser usada tanto para enviar dinheiro para fora do país quanto para receber recursos do exterior. A promessa da startup é conseguir realizar esses processos de forma mais rápida e com menor custo do que o processo adotado pelos bancos tradicionais. 

Neste post, vamos conhecer melhor a Remessa Online. Você vai entender para que ela pode ser usada, quais são as taxas praticadas e as vantagens que oferece. Por fim, veremos passo a passo como realizar uma transferência por meio dela. Acompanhe!

O que é a Remessa Online e para que é utilizada?

A Remessa Online nasceu em 2016 como uma startup de pagamentos e remessas internacionais. A plataforma foi criada pela empresa BeeTech e foi uma das vencedoras no Programa de Aceleração da Visa em 2017. O prêmio foi concedido porque ela traz transparência aos principais serviços de câmbio no mundo. 

Dessa forma, a promessa é que o cliente saiba exatamente o que está pagando. Ela permite:

  • mandar dinheiro para pessoas físicas no exterior;
  • receber valores de contas em outros países;
  • pagar serviços, estudos e custos médicos em diversos países;
  • investir no exterior e resgatar os rendimentos obtidos com aplicações internacionais;
  • receber o pagamento por serviços prestados para empresas no exterior;
  • receber remuneração do Google AdSense;
  • comprar imóveis ou pagar aluguéis no exterior. 

Segundo informações do próprio site, eles já atenderam mais de 150 mil clientes, que transacionaram cerca de R$ 5 bilhões pela plataforma. É possível fazer transferências para mais de 80 países, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Japão e China. 

A empresa é totalmente legalizada e está cadastrada como correspondente do Banco Central como Bee Serviços de Assessoria Financeira Tecnologia LTDA. Com um cadastro simples, é possível fazer transferências de até R$ 37,5 mil por dia ou R$ 75 mil por ano. Para valores mais elevados, é preciso preencher um cadastro mais completo. 

Quais são as principais taxas cobradas?

Um dos principais diferenciais da Remessa Online são os custos reduzidos, em comparação aos bancos tradicionais. Há também a simplicidade e transparência das tarifas. 

Existe uma tarifa bancária de R$ 5,90 para envios de até R$ 2. 500, ou o equivalente em outra moeda. Para transferências acima desse valor, a tarifa bancária é isenta. 

Além disso, há uma taxa de 1,3% em cima do valor transacionado. Trata-se de um percentual menor do que o praticado pela maioria dos bancos — que gira em torno de 5%. A plataforma também se compromete a usar de fato a cotação comercial do momento da moeda estrangeira que o cliente selecionar. 

Isso significa que o chamado spread é mais baixo. Trata-se da diferença que a instituição financeira ganha entre a cotação que ela paga pela moeda e a que cobra do cliente. 

Por fim, existe a cobrança do IOF(Imposto sobre Operações Financeiras). A alíquota varia de 0,38% a 1,1% sobre o valor transferido, dependendo do motivo da remessa. Simplificando, o valor que o cliente vai pagar é a soma do câmbio comercial com o custo de 1,3% mais IOF e a tarifa bancária, se houver. 

Fizemos uma simulação no site no dia 28 de dezembro de 2019, como se fôssemos enviar R$ 5 mil para os Estados Unidos. No Google, a cotação do dólar estava a R$ 4,05, mesmo valor indicado na plataforma da Remessa Online (R$ 4,0520). 

Pelo valor, não pagaríamos a tarifa bancária, apenas o custo de 1,3% e o IOF. Nessas condições, o valor final da cotação, com as taxas e impostos, sairia por R$ 4,1203. De fato, é uma diferença menor do que o praticado pela maioria dos bancos e casas de câmbio. 

Quais são as vantagens de usar a Remessa Online?

A Remessa Online busca se destacar no mercado de três formas:

  • tarifas mais transparentes;
  • custo mais baixo;
  • maior agilidade nas transações. 

Segundo a empresa, o tempo estimado para envio de dinheiro para o exterior seria de apenas 1 dia útil. A média dos bancos tradicionais é de 3 dias úteis. 

Além disso, a plataforma faz transferência instantânea para os países da SEPA (Área Única de Pagamentos em Euros). A área engloba países da União Europeia e mais alguns. Para o recebimento de dinheiro, o prazo é de 2 dias úteis após o fechamento do câmbio. 

Como fazer uma transferência pela Remessa Online?

Para usar a Remessa Online, o primeiro passo é se cadastrar na plataforma. O cadastro é simples: requer apenas o preenchimento do CPF junto ao e-mail, e é aprovado na mesma hora. Ele permite fazer transferências nos limites que mencionamos anteriormente. 

Quem deseja transferir valores mais elevados tem que fazer o cadastro completo. Ele exige documento de identidade (RG ou CNH), comprovante de residência, ficha cadastral assinada, declaração e recibo de entrega do Imposto de Renda atualizado. 

Em seguida, selecione a categoria da transferência, que pode ser:

  • enviar para corretora internacional;
  • enviar para empresa no exterior;
  • enviar para uma Pessoa Física;
  • pagar produtos ou serviços;
  • pagar um curso etc. 

Insira as informações necessárias para o envio, como nome, dados bancários, moeda, valor e o motivo da remessa. 

Na sequência, informe o valor que você deseja enviar. Nesse momento, a plataforma vai mostrar todos os custos envolvidos na transação. Com esses dados, faça uma TED no valor correto para a Remessa Online e envie o comprovante de pagamento pela plataforma. O dinheiro chega na conta de destino em até um dia útil após a confirmação de pagamento. 

Pronto, agora você já sabe como funciona a Remessa Online e tem condições de avaliar se essa é uma boa solução para você! Aproveite também para aprofundar seus conhecimentos fazendo o primeiro módulo do nosso curso de investimentos. É totalmente gratuito e online!

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