SÃO PAULO – O pânico que atinge o mercado financeiro global também afeta o Bitcoin. Após fortes quedas nas últimas semanas, a maior criptomoeda do mundo se une às bolsas de ativos tradicionais e desaba mais de 20% nesta quinta-feira (12).
Às 11h30 (horário de Brasília), o Bitcoin registrava perdas de 23%, a US$ 6.045, seu menor valor desde o início de maio de 2019. O movimento é generalizado no mercado: entre os 100 maiores criptoativos em valor de mercado, apenas um tem ganhos.
Assim como o Bitcoin, Ethereum e Ripple também desabam mais de 20%. O primeiro tem queda de 30%, a US$ 138, enquanto o segundo recua 22%, para US$ 0,160868.
Apesar de ser considerado por muitos analistas como uma reserva de valor, sendo chamado de “ouro digital”, o Bitcoin nos últimos dias tem seguido a mesma tendência dos ativos tradicionais.
Até o início do ano, a criptomoeda mostrava não seguir a tensão das bolsas. Em situações como a guerra comercial entre Estados Unidos e China, ou a crise com o Irã no ano passado, enquanto as bolsas caíram, o Bitcoin registrou fortes ganhos.
Em seu Twitter, o especialista Fernando Ulrich, um dos pioneiros de criptoativos no Brasil, destaca que a criptomoeda está “se comportando como ativos de alto risco: desmontam-se posições para ficar mais líquido”, ou seja, os investidores estão preferindo não ficar posicionados, nem em Bitcoin.
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