Ativos, rentabilidade, pulverização de aplicações… Você quer investir, mas ainda acha esse universo complexo? Fique tranquilo! É mais simples e acessível do que parece. Primeiramente, você precisa saber como economizar dinheiro para começar a investir.
Afinal, não dá para pensar em rentabilidade financeira sem estruturar o orçamento pessoal de maneira organizada.
Para te ajudar, listamos 7 dicas simples — mas essenciais — para organizar as contas, economizar e investir com segurança e praticidade.
Quanto preciso economizar para começar a investir?
Essa parece ser mesmo a pergunta de 1 milhão de dólares. Ainda há o mito de que é preciso ter muito dinheiro para aplicar, mas não é bem assim que acontece na prática.
Acredite: ao economizar R$ 50 reais, em média, já é possível usar esse dinheiro para começar a investir.
A rentabilidade está diretamente atrelada aos valores investidos, bem como o tempo da aplicação e o risco dos papéis escolhidos, mas não é preciso ter um volume muito alto para começar. Então, o que você está esperando?
Se você quer transformar sua relação com as finanças, saiba como economizar dinheiro para começar a investir de forma estratégica e com ótimos resultados.
Entenda os gastos da sua casa
O primeiro passo para economizar dinheiro é entender como funcionam os gastos da casa. Quais são as despesas fixas (aquelas que permanecem as mesmas todos os meses) e quais são as variáveis?
Faça uma planilha ou utilize um app de organização de finanças para lançar todas as despesas. E de preferência, anote todas mesmo! Até o cafezinho da padaria, o dinheiro do estacionamento e outros gastos pequenos.
Com essa planilha, é possível visualizar quais gastos consomem a maior parte da sua renda, quais despesas estão aumentando e até quais delas podem ser cortadas.
Faça um controle dos gastos
Parece simples, mas, em um mundo ideal, as despesas deveriam ser menores do que a renda. É assim que funciona na sua casa?
Se a projeção de gastos está maior do que a renda, é importante tomar medidas o quanto antes. Avalie quais gastos podem ser cortados e quais contas podem ser alteradas, para os custos serem menores.
Por exemplo: seu plano de celular cabe no seu orçamento? Muitos consumidores contratam ofertas aparentemente vantajosas, mas não estudam, com calma, o custo-benefício e acabam pagando por um serviço que não utilizam completamente.
Utilizar um comparador de planos, por exemplo, é um dos caminhos para entender as condições de cada oferta e qual delas realmente vale a pena. Você não precisa de um pacote de R$ 100 se utiliza apenas R$ 35 por mês. Só neste caso, a economia já foi de R$ 65, valor que pode ser investido em diferentes aplicações.
Reduza os custos da família
Ajustar as contas e economizar dinheiro para começar a investir é uma tarefa da família inteira. Todos serão beneficiados pela rentabilidade dos investimentos, então, os sacrifícios iniciais também devem ser compartilhados.
Por exemplo: reflita sobre as assinaturas da família, como Netflix, Spotify, jornais ou revistas e até mesmo a TV por assinatura. Questione quais canais a família pode abrir mão? É possível migrar para um plano mais barato?
Uma alternativa interessante para os lares que usam mais de um tipo de serviço é contratar combos, que podem ser de TV e telefone, telefone e internet ou todos os produtos juntos, com valores mais atrativos.
E quais outros custos você pode reduzir na sua casa? Faça pequenos combinados com a família, sobre o tempo do banho e luzes que ficam ligadas desnecessariamente. Tudo isso ajuda a reduzir despesas fixas.
Encanamento com problema, torneira pingando e outras situações semelhantes também merecem atenção. Embora o conserto seja mais caro agora, a longo prazo, representa uma grande economia.
Mantenha as contas em dia
Atrasar o pagamento das contas é um grande obstáculo para quem deseja se tornar investidor. Débitos em atraso significam ter que pagar juros e multa, valores que poderiam ser facilmente convertidos para sua carteira de aplicações.
Por isso, organize seu orçamento dentro do salário, com o objetivo de manter as contas sempre em dia.
Se o problema for apenas de organização ou atraso dos correios, entre em contato com a empresa e peça para receber as contas por e-mail. É possível, ainda, alterar a data de vencimento de alguns boletos, como o cartão de crédito, para você não ter mais problema com prazos.
Está com dívidas? Negocie!
Percebeu que a conta não está fechando e que algumas dívidas continuam crescendo? Negocie com o credor. Não espere a conta virar uma bola-de-neve.
Você pode negociar diretamente com o banco uma forma mais fácil de quitar os débitos, com descontos e parcelas mais suaves.
Lembre-se que a negociação também deve ser estudada. O objetivo é ficar com uma conta que seja “pagável” e não com uma dívida diferente, que vai voltar a crescer.
Fuja de crédito “fácil”
Ainda falando sobre dívidas, cabe aqui um alerta importante. Cuidado com as ofertas de crédito muito fácil. Ao tentar resolver uma situação financeira com esse tipo de serviço, você pode acabar com um problema gigante e complexo de solucionar.
Antes de contratar qualquer operação de crédito, faça as contas. Qual o prazo de pagamento? Quais as taxas e custos envolvidos? Quais são os juros, caso aconteça algum atraso? E qual será o valor final desse serviço?
Serviços ofertados por telefone, e-mail ou de qualquer outra forma muito fácil e rápida, tendem a ser duvidosos. Sempre que precisar de crédito, converse diretamente com a instituição financeira com a qual você já se relaciona e confia!
Tenha uma reserva de emergência
Agora que as contas estão organizadas, comece a formar uma reserva de emergência. Esse dinheiro deve ser suficiente para manter seu padrão de vida por um determinado período (em torno de seis meses), caso aconteça algum imprevisto ou mesmo para cobrir despesas emergenciais, que podem ser relacionadas à saúde ou ao seu patrimônio.
Com orçamento equilibrado e a poupança de emergência formada, você já tem um dinheiro para começar a investir.
Investimentos para começar a aplicar
Agora que você já sabe como começar a economizar, listamos alguns investimentos que valem sua atenção. Não pense que isso não é para você. Todo mundo pode investir!
Não existe investimento perfeito. Entenda seu perfil de investidor, já que existem aplicações de alta rentabilidade, mas com alto risco, e aquelas mais seguras, mas com menos ganhos.
Conheça algumas opções:
Títulos públicos
Os títulos públicos têm o objetivo de captar recursos para financiar a dívida pública. São títulos de renda fixa, com baixo risco. É como se você estivesse emprestando dinheiro para o Governo Federal.
O título mais popular é o Tesouro Direito, que tem os recursos direcionados para vários setores públicos. Com apenas R$ 30, já é possível fazer uma aplicação.
A rentabilidade é maior que a da poupança e é uma operação isenta de Imposto de Renda. Só fique de olho nos prazos, já que as aplicações definem prazos em que o dinheiro não pode ser movimentado.
Certificado de Depósito Bancário (CDB)
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é outra aplicação interessante. Com esse título, os bancos financiam atividades de crédito. É como se o cliente emprestasse dinheiro para o banco. A rentabilidade é diária.
O CDB pode ser:
- Prefixado, com juros definidos no ato do investimento
- Pós-fixado, com rentabilidade baseada em algum índice, como a taxa Selic
Ou com juros baseados no valor da inflação. Nas cooperativas de crédito, esse título é chamado de Recibo de Depósito Cooperativo (RDC).
Ações
As ações também são uma excelente opção de investimento. O capital de uma empresa pode ser dividido em partes, que são chamadas de ações.
Quando alguém investe em ações, está se tornando um sócio desse negócio e a rentabilidade das ações varia conforma a lucratividade da empresa.
O investidor pode lucrar com os dividendos (a divisão proporcional dos resultados) e com a valorização das ações, em operações de compra e venda.
IMPORTANTE: acompanhe o cenário econômico do negócio, afinal, os sócios dividem lucros, mas também repartem prejuízos.
Bitcoin
O Bitcoin é um sistema de dinheiro eletrônico. A popularização das criptomoedas tem atraído cada vez mais investidores para esse tipo de mercado, e você também pode aplicar seu dinheiro no mercado de moedas virtuais.
O resgate é rápido, simples e a valoração do dinheiro é significativa. Para quem está começando, é importante investir em uma plataforma adequada de trade de moedas virtuais. Comece investindo aos poucos, até estar familiarizado.
Geralmente, o investimento mínimo é de R$ 50, o que coloca as moedas virtuais como um investimento acessível, mesmo para quem não está com grandes reservas. A BitcoinTrade aceita depósitos a partir de R$ 25.
Diversificação de carteiras
Para sua segurança, o grande segredo é apostar na diversidade de investimentos. Mesmo com poucos recursos, é possível apostar em uma carteira ampla, com mais de uma opção de aplicações, com investimentos inteligentes.
E, mais do que isso, continue estudando o mercado financeiro, para estar sempre atualizado sobre as novidades e fazer seu dinheiro se multiplicar.
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