Você já ouviu falar da diversificação da carteira de investimentos? Existe um ditado muito popular que diz que não devemos deixar todos os ovos na mesma cesta. Isso faz todo o sentido para o mundo dos investimentos.
Afinal, deixar todo o dinheiro parado em um só lugar é arriscado — além de nem sempre oferecer os melhores retornos. Nesse caso, o melhor é distribuir o dinheiro em diferentes tipos de investimento. Tudo de acordo com o seu perfil de risco e buscando a melhor rentabilidade possível.
Neste artigo, vamos mostrar como é possível montar uma carteira de investimentos diversificada. Quer aprender mais sobre o assunto e tomar melhores decisões para o seu patrimônio? Então confira a seguir!
O que é uma carteira de investimentos?
A carteira de investimentos é o portfólio de investimentos de uma pessoa, ou seja, um conjunto de escolhas de onde alocar seu patrimônio. Ela pode conter títulos de renda fixa e variável ou até de ambas.
A forma como você compõe a sua carteira de investimentos afeta diretamente o seu patrimônio. Isso significa que qualquer decisão equivocada pode levar a prejuízos financeiros.
A diversificação de investimentos é importante para que você distribua o dinheiro entre vários papéis de forma equilibrada. Com isso, se um não tiver um desempenho muito bom, os outros podem ser suficientes para suprir as perdas.
Quais são os primeiros passos para montar uma carteira de investimentos?
Existem algumas diretrizes importantes a serem seguidas na hora de montar uma carteira de investimentos. É importante considerá-las a fim de escolher boas aplicações e aumentar as chances de ter bons rendimentos. A seguir, explicamos melhor essas boas práticas.
Conheça seu perfil de investidor
O primeiro passo para começar a investir de forma mais diversificada é abrir uma conta em uma corretora de valores. Nela, você descobre qual é o seu perfil de investidor, também conhecido no mercado como suitability.
Nesse caso, você responde a algumas perguntas e na mesma hora fica sabendo qual é o seu perfil. Ele pode ser conservador, moderado ou arrojado, sendo este último o que tem uma disposição maior para os riscos.
Essa informação, aliada aos seus objetivos, ajuda a identificar quais produtos são os mais adequados para incluir na sua carteira de investimentos. Por exemplo, imagine que você queira comprar algo daqui a seis meses. Se você tem um perfil conservador, a tendência é que seu portfólio tenha títulos de renda fixa.
É importante destacar que esse teste é uma exigência da CVM— Comissão de Valores Mobiliários. A ideia é que as corretoras e assessoras de investimentos conheçam melhor o perfil dos clientes. Assim, elas também podem sugerir aplicações adequadas.
Defina o tempo da aplicação
Não é à toa que existe a expressão “tempo é dinheiro”. De fato, o tempo é um fator essencial quando o assunto é dinheiro. Afinal, os juros compostos precisam disso para agir e trazer rentabilidade. Isso quer dizer que quanto mais você deixa seu capital investido, maiores serão as chances de ter retornos satisfatórios.
O tempo está diretamente ligado ao prazo que você define para conquistar um objetivo. Por exemplo, a formação de uma reserva de emergência não terá o mesmo intervalo que a compra de um carro novo. Muito menos que a sua aposentadoria, que é pensada para o longo prazo.
Isso vai interferir nas escolhas que você faz, definindo quais aplicações farão parte do seu portfólio. Da mesma forma, é o tempo que ajuda a aumentar o seu patrimônio. Sendo assim, quanto maior é o prazo do investimento, maior é a chance de ter bons retornos.
De certa forma, podemos dizer que isso também traz mais segurança para a sua carteira de investimentos. Se você tem um plano de longo prazo, sofrerá menos com as oscilações do mercado do que aqueles que investem pensando em um curto período.
Estipule o valor para investir
Você pode fazer apenas um aporte e deixar o dinheiro render. Também pode fazer aplicações periódicas, visando aumentar o patrimônio. Esse é o ideal, já que a consistência ajuda a alcançar os objetivos com mais rapidez.
Se decidir fazer aportes mensais, não se esqueça de determinar o valor que será investido. Nesse momento, é importante ter objetivos bem-definidos e saber quando eles precisam ser realizados para ter uma ideia de quanto será necessário investir mensalmente.
Para alcançar objetivos mais ambiciosos, é necessário conciliar:
- os valores aportados;
- os riscos do investimento;
- o tempo.
Portanto, se você pretende juntar dinheiro para comprar uma casa, já sabe que essas três variáveis vão importar. Se a ideia é pagá-la em cinco anos, por exemplo, precisará fazer aportes muito altos e, de preferência, investir em renda variável. Mas embora ela possa trazer retornos maiores, os riscos são proporcionais.
Percebe como essa tríade afeta suas decisões? Sempre que você mexe em algum item dessa equação, é preciso encontrar uma forma de equilibrar os outros dois. A diversificação da carteira de investimentos vai ajudar a encontrar as opções mais adequadas, mesclando os produtos.
Equilibre os aportes com o seu orçamento
Você já sabe, em média, quanto precisa direcionar para os seus investimentos. Porém, certifique-se de que esse valor esteja dentro do seu orçamento. Assim, é possível honrar os compromissos todos os meses.
Se for o caso, veja maneiras de reduzir os gastos supérfluos. Essa atitude permite que você tenha uma margem ainda maior para investir e ampliar a sua carteira.
Escolha os ativos
Agora, é o momento de partir para a prática. É aqui que se começa a escolher os investimentos que serão feitos, dando início à formação da sua carteira. Lembre-se do seu perfil de risco e estude bastante sobre o assunto antes de começar a aplicar o seu dinheiro.
Se achar que essa é uma tarefa complicada ou não quer perder tempo analisando relatórios, conte com ajuda especializada. Uma assessoria de investimentos pode ajudar na gestão da sua carteira.
Ela considera seu perfil, seus objetivos e o seu capital disponível para sugerir os produtos mais adequados. A ideia é formar uma carteira que dê uma boa rentabilidade, respeitando a sua tolerância aos riscos.
Por que é preciso diversificar a carteira?
Dentro dos perfis conservador, moderado e agressivo, as carteiras são montadas com maior ou menor quantidade de renda variável e fixa. No caso dos que buscam uma rentabilidade maior e aceitam correr mais riscos, o portfólio tende a ter uma fatia maior em renda variável.
Contudo, ainda assim, certo percentual da carteira dessas pessoas ainda será voltado para a renda fixa. Isso ocorre para que parte do patrimônio fique protegido das grandes oscilações do mercado.
A estratégia é especialmente importante se pensarmos em um contexto de crise econômica. Já pensou perder todo o seu dinheiro investido em ações de uma empresa que quebrou?
A diversificação da carteira visa reduzir esses riscos e atingir os seus objetivos. Para isso, o valor a ser investido é colocado em aplicações diversas, levando em consideração:
- seu perfil de risco;
- seus objetivos;
- seu capital disponível para investir;
- o grau de liquidez dos produtos.
Com essas informações, é possível definir a composição da carteira e como os investimentos serão distribuídos. Ela poderá conter fundos de investimentos, ações, títulos públicos, entre outros.
Como criar uma carteira de investimentos diversificada?
O direcionamento da vida financeira é o principal passo para assegurar seu sucesso nesse âmbito. Se você já tem a sua reserva de emergência formada, que deve ser investida separadamente, vai partir para a criação de uma carteira diversificada.
O ideal é ter conhecimento sobre:
- como o mercado financeiro funciona;
- como as oscilações afetam os investimentos;
- como acompanhar relatórios (no caso de quem investe em ações);
- o que é análise fundamentalista.
Essas, entre outras questões, vão ajudar na hora de tomar decisões e fazer com que elas sejam mais acertadas. Sem uma boa base de conhecimento, as chances de ter prejuízos financeiros são grandes.
Por que contar com uma assessoria de investimentos?
A assessoria de investimentos faz todo o trabalho de buscar os melhores ativos, de acordo com o seu perfil, e recomendar a carteira mais adequada. Além de ter tudo a ver com as suas necessidades e expectativas, ela já vem diversificada. Ou seja, você não precisa ter esse esforço de ir atrás das melhores aplicações.
Contar com um parceiro confiável é fundamental para diversificar sua carteira de investimentos de forma mais acertada. Assim, você conta com a orientação de especialistas, que estão sempre buscando as melhores opções. É uma comodidade que ajuda a potencializar os seus ganhos.
A Magnetis, por exemplo, além de sugerir bons ativos, faz o chamado rebalanceamento de carteira. Trata-se de um processo que remaneja a distribuição dos investimentos nos ativos que compõem o portfólio. O objetivo é preservar o seu patrimônio e encontrar novos caminhos que vão ajudar a alcançar seus objetivos.
Afinal, mudanças podem ocorrer com o tempo por conta de fatores como:
- preço dos ativos;
- mudança de gestão da empresa (no caso de ações);
- aquisições e fusões de empresas;
- acidentes ambientais;
- questões políticas;
- decisões econômicas.
Variáveis como essas afetam os preços dos ativos, causando sua oscilação para mais ou para menos.
Uma das opções para quem não vê problema em correr um risco mais alto e quer diversidade na hora de investir é a carteira virtual. Ela serve para armazenar, operar compra e venda, fazer transferências e conferir seu saldo de criptomoedas, como Monero, Ripple, bitcoin, entre outras.
Para a parte da carteira que deve se manter conservada, os Fundos DI são boas opções. Eles têm um percentual mínimo de 80% composto por títulos públicos federais, cotas de fundos de investimentos em renda fixa ou ativos de baixo risco.
Você se interessou pela possibilidade de diversificar a sua carteira de investimentos? Essa estratégia protege o seu patrimônio e aumenta as chances de rentabilizar mais. Aproveite para descobrir o seu perfil de investidor e contar com a ajuda da Magnetis para montar um portfólio adequado!
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