Se você se interessa pelo mercado de fundos de investimento, já deve ter ouvido a expressão investidor institucional.
A partir de agora, vamos entender quem pode ser considerado nessa categoria e quais são as diferenças entre o investidor institucional e os demais tipos.
Possivelmente, você já teve contato com esses investidores sem se dar conta. Continue a leitura e tire suas dúvidas sobre o assunto!
O que é um investidor institucional?
Um investidor institucional é uma instituição ou organização que investe em nome de um grupo de interessados. Esse grupo pode ser formado por pessoas ou por outras empresas.
Os investidores institucionais geralmente têm uma finalidade específica de investimento. Ela pode ser:
- garantir a aposentadoria das pessoas que aplicaram naquele fundo;
- investir em grandes projetos de infraestrutura;
- comprar participações em empresas.
Por isso, todas as aplicações que esses fundos fazem têm um regulamento bem definido, descrito na política do fundo.
As organizações que são consideradas investidores institucional geralmente pertencem a uma das categorias a seguir:
- seguradoras;
- gestoras de investimento;
- corretoras de valores;
- bancos;
- fundos de investimento;
- fundos de pensão (aposentadoria);
- family offices;
- entidades de capitalização;
- outras entidades que tenham experiência e operem com volume financeiro de acordo com as regras da CVM.
Segundo a B3, a bolsa de valores brasileira, quem não é investidor institucional é classificado como investidor individual.
Portanto, a principal diferença é que o investidor individual investe para si mesmo, enquanto o institucional investe em nome de outras pessoas ou organizações.
Logo, uma empresa também pode ser considerada como investidor individual caso ela se enquadre nessas características.
O que é necessário para ser um investidor institucional?
Como vimos, um investidor institucional representa os interesses de um grupo de pessoas ou organizações.
Para se enquadrar nessa categoria, é necessário cumprir alguns requisitos, como:
- registro na CVM, entidade que regula o mercado de capitais;
- política de investimento definida;
- compliance: estrutura e processos definidos para atender às exigências da CVM e outros órgãos que fiscalizam esse mercado.
Os investidores institucionais operam de maneira recorrente no mercado financeiro e geralmente movimentam grande volume de dinheiro.
E como eles precisam respeitar sua política de investimento, eles evitam aplicações com baixa liquidez, pois ela atrapalhariam a estratégia caso fosse necessário vender ativos mais rápido.
Assim, é muito raro ver investidores institucionais investindo em ações de empresas menores, por exemplo.
No caso de investidores desse tipo que vêm de outros países, outro ponto muito importante é o rating, o chamado risco-país.
Dependendo da política desses fundos, eles não podem investir em países com rating abaixo de determinada nota, ainda que apliquem em investimentos conservadores.
Vale a pena aplicar com investidores institucionais?
Se você estiver considerando investir com alguma organização desse tipo, vale a pena ponderar os seguintes critérios:
- diversificação da sua carteira: ao investir no fundo, você automaticamente tem acesso a todos os ativos que o compõem;
- acesso a investimentos mais sofisticados ou exclusivos: investidores institucionais têm acesso a estruturas diferenciadas de investimentos, que podem oferecer mais vantagens para você;
- gestão profissional: há um profissional ou um time dedicado a montar e atualizar a estratégia do fundo;
- controle de riscos: como a política do fundo é bem definida, isso implica em um monitoramento constante do patrimônio para evitar perdas.
Por outro lado, alguns pontos podem ser negativos:
- taxas mais caras: como se tratam de estruturas mais sofisticadas, os investidores institucionais podem cobrar um pouco mais caro pelos fundos que eles montam;
- rentabilidade limitada pela estratégia do fundo: o mesmo mecanismo que ajuda no controle de risco também impede o fundo de fazer operações que oferecem retorno maior devido ao nível de risco mais alto.
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