SÃO PAULO – Empresários brasileiros seguem otimistas em relação ao desenvolvimento econômico do país para os próximos anos.
Entre os principais pontos apontados por André Street, cofundador da Stone, Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza e Lídia Abdalla, CEO do Sabin, estão as reformas promovidas nos últimos anos, que contribuíram para o aumento da competição e possibilitaram um ambiente de negócio favorável para diversos segmentos.
Investimentos em tecnologia para otimização dos processos e a redução da taxa básica de juros fecham o pacote de ações indicadas pelos empresários que participaram do painel de abertura de evento promovido pelo Credit Suisse, nesta terça-feira (28), em São Paulo.
Ânimos a longo prazo
Com a ambição de revolucionar o varejo brasileiro e transformar o país em omnichanel, Frederico Trajano afirmou que, em 62 anos de existência, a companhia nunca viu um contexto tão favorável para crescimento amplo.
A gigante varejista, que viu em poucos anos suas ações saindo de R$ 1,40 para mais de R$ 50, estruturou sua operação comercial com a compra de outras plataformas, como Netshoes, Zattini e Época Cosméticos, ampliou o número de categorias em seu marketplace e passou por uma transformação digital – unificando lojas físicas e site -, quer passar sua experiência aos demais varejistas do mercado, segundo Trajano, para fazer o e-commerce brasileiro chegar ao nível chinês.
Tão otimista quanto o CEO do Magazine, André Street pontua que o cenário é animador para os próximos cinco, seis anos, por conta da cultura empresarial de melhorar a estrutura interna e criar soluções para ajudar o varejo a crescer e ser mais produtivo.
“Juros baixo e a reforma bancária ajudaram na criação desse ambiente de negócio consistente, trazendo mais players para o mercado e melhorando a concorrência, porque a concorrência é sempre favorável para todos”, pontua Street.
Mercado em potencial
Uma medicina personalizada, focada no histórico do paciente ao longo da vida visando precisão e atenção básica é o caminho seguido pela Sabin no Brasil.
Segundo Lídia Abdalla, CEO da companhia, há uma tendência que nos próximos anos se tenha mais doenças crônicas e menos agudas, por isso o investimento em genética e em dados é fundamental para o desenvolvimento do mercado.
“Gerar valor nas informações coletadas por meio de inteligência artificial para cobrir uma melhor jornada do paciente dentro do sistema de saúde é o caminho que olhamos e vemos muitas oportunidades nessa medicina de precisão em um Brasil intercontinental, com necessidades especificas”, pontua Abdalla.
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