SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos prefixados negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda no início dos negócios desta quarta-feira (22).
As bolsas internacionais se recuperam da queda de ontem, com notícias de que a autoridade de saúde da China anunciou medidas para controlar o coronavírus, doença respiratória que matou nove pessoas e infectou outras 440.
Em dia de poucos indicadores domésticos, as atenções estarão na divulgação dos balanços das empresas nos Estados Unidos e nos dados do setor imobiliário do país.
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No Tesouro Direto, o título com retorno prefixado e vencimento em 2022 pagava 4,98% ao ano, ante 5,07% a.a. na abertura de terça-feira (21). O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 36,41 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 910,35.
O retorno do Tesouro Prefixado 2025, por sua vez, cedia de 6,41% para 6,32% ao ano.
Entre os papéis com rentabilidade atrelada à inflação, as taxas não apresentavam variação. É o caso dos títulos com prazos em 2035 e 2045, cujo retorno permanecia em 3,49% ao ano.
Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:
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Baixo risco, liquidez e acessibilidade
O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.
O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.
O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.
Entenda tudo sobre Tesouro Direto neste guia completo:
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