sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Lojas Americanas tem lucro recorrente de R$ 398 mi e prejuízo da B2W cai no 4º tri; Vale e mais destaques no radar

SÃO PAULO – A temporada de resultados é mais uma vez destaque no noticiário corporativo, com números, além da Vale, da Lojas Americanas, da B2W, do Carrefour, entre outras companhias. Outras notícias movimentam a Vale, como a de que um comitê independente apontou que a mineradora sabia sobre as fragilidades em barragem de Brumadinho desde 2003. Confira esses e outros destaques:

Lojas Americanas (LAME4)

A Lojas Americanas reportou um lucro líquido de R$ 596,6 milhões no quarto trimestre de 2019, em crescimento de 143% sobre igual período do ano anterior. A rede varejista informou em balanço, contudo, que o resultado incluiu créditos fiscais da cobrança do PIS e da Cofins sobre a base do ICMS, recebidos no período. O lucro líquido recorrente no quarto trimestre foi de R$ 398 milhões, uma expansão de 62,1% sobre o quarto trimestre de 2018

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,3 bilhão, 16,2% maior na comparação anual.

A receita líquida consolidada da varejista avançou 9,2% no quarto trimestre para R$ 6,46 bilhões. No ano fechado de 2019, o lucro líquido da Lojas Americanas foi de R$ 704 milhões, um crescimento de 130,4% sobre 2018.

B2W (BTOW3)

A B2W teve queda no prejuízo do trimestre passado sobre o ano anterior, para R$ 22,3 milhões ante R$ 69,6 milhões no mesmo período do ano anterior, uma baixa de 68%, e alta de cerca de 31% na receita bruta de vendas (GMV), para R$ 6,65 bilhões. A receita líquida, por sua vez, teve alta de 12,2%, a R$ 2,22 bilhões.

No ano inteiro de 2019, a B2W teve prejuízos de R$ 391,6 milhões, ante um prejuízo registrado de R$ 405,1 milhões em 2018.

As despesas com vendas, gerais e administrativas da Lojas Americanas em 2019 subiram 6,8%, mas com recuo de 0,4 ponto como percentual da receita líquida. O resultado financeiro da empresa foi negativo em R$ 137,9 milhões no período, perda 15,7% menor em um ano.

Vale notar que os resultados incluem as transportadoras subsidiárias da B2W. Sem incluir essas empresas, a B2W teria tido um lucro líquido de R$ 51 milhões no quarto trimestre de 2019. O Ebitda ajustado da companhia cresceu 21,6% no quarto trimestre do ano passado, sobre igual período de 2018, para R$ 254,3 milhões. No fechamento de 2019, o Ebitda teve expansão de 16,1% sobre 2018 para R$ 600 milhões.

Sabesp (SBSP3)

A Companhia de Saneamento de São Paulo (Sabesp) comunicou que realizará uma emissão de debêntures simples no valor de R$ 1 bilhão. Segundo a estatal paulista, o objetivo da emissão é levantar dinheiro para pagar dívidas que vencerão em 2020 e reforçar o caixa.

Carrefour (CRFB3)

O Carrefour Brasil informou um lucro líquido ajustado de R$ 695 milhões no quarto trimestre de 2019, um crescimento de 6,3% sobre igual período de 2018. No ano fechado de 2019, o lucro líquido da operação brasileira do Carrefour foi de R$ 1,98 bilhão, uma expansão de 5,1% sobre 2018.

A varejista reportou lucro líquido a controladores de R$ 636 milhões no quarto trimestre de 2019, alta de 19,54% ante o mesmo período do ano anterior.

O Atacadão foi responsável por R$ 10 bilhões dos R$ 16 bilhões do faturamento líquido do grupo no Brasil no quarto trimestre de 2019, mas as lojas do multiformato varejo tiveram um avanço maior, de 12,8% para R$ 5,2 bilhões na receita líquida do período, ante um crescimento de 10,7% no Atacadão.

Segundo o grupo, as vendas no Atacadão cresceram 63% no Black Friday de 2019 sobre o ano anterior. O Atacadão chegou a 186 lojas no final de 2019. O EBITDA ajustado do Atacadão cresceu 12,6% no quarto trimestre de 2019, sobre 2018, para R$ 825 milhões. O Banco Carrefour teve um forte desempenho em 2019, com o lucro líquido crescendo 55,5% sobre 2018, para R$ 643 milhões.

Sul América (SULA11

A Sul América teve uma expansão de 15,1% no lucro líquido no quarto trimestre de 2019, para R$ 452 milhões. O crescimento foi sobre igual trimestre de 2018. No acumulado de 2019, informou a empresa em balanço, o lucro líquido cresceu 30,56% para R$ 1,81 bilhão. Outro destaque apresentado pela empresa foi a redução do índice de sinistralidade, de 76,1% no terceiro trimestre de 2019 para 71% no quarto trimestre. No fechamento de 2019, contudo, a sinistralidade ficou em 74,8% – 0,1 ponto porcentual acima de 2018. A carteira de saúde e plano odontológico avançou 17,3% no quarto trimestre, atingindo 4 milhões de clientes.

Houve queda de 3,3% na receita com a carteira dos seguros de automóveis, para R$ 817 milhões no ano passado, mas a Sul América vendeu esta operação para a Allianz em meados de 2019.

Notre Dame (GNDI3)

O Grupo Notre Dame Intermédica, de planos de saúde, reportou um lucro líquido ajustado de R$ 198,3 milhões no quarto trimestre de 2019, um resultado ligeiramente superior, em 0,6%, a igual período de 2018. O Ebitda ajustado do GNDI3 teve um forte avanço de 42,5% no quarto trimestre de 2019 para R$ 395,3 milhões, também sobre a mesma base de comparação.

O índice de sinistralidade no quarto trimestre de 2019 foi de 68%, uma melhora de 0,3 ponto porcentual sobre igual período do ano anterior. O índice sinistralidade/caixa melhorou no fechamento de 2019, caindo de 71,5% em 2018 para 70,3% no ano passado. No mesmo período, o número de usuários dos planos de saúde e odontológicos da GNDI3 subiu 30%, de 3,8 milhões para 5 milhões de pessoas em 2019.

O lucro líquido ajustado do grupo cresceu 11,4% no ano passado para R$ 632,3 milhões. Embora o lucro tenha crescido, a margem líquida caiu 1,7 ponto porcentual sobre o ano anterior, de 9,2% em 2018 para 7,5% em 2019. O GNDI executou no ano passado uma forte estratégia de verticalização e crescimento com aquisições: o grupo comprou nove planos de saúde regionais, hospitais e laboratórios, a maioria na Região Sudeste do país, mas também a Clinipam, plano de saúde em Curitiba (PR) e no Vale do Itajaí (SC), processo que marcou sua entrada na Região Sul do Brasil.

Wiz (WIZS3)

O lucro líquida da Wiz registrou leve alta, passando para R$ 50,7 milhões no quarto trimestre de 2019, ante R$ 49,6 milhões no mesmo período do ano anterior. No ano, o lucro líquido registrou alta de 21,3%, para R$ 223,7 milhões, enquanto a margem líquida teve avanço de 1,3 ponto percentual, a 32,8%.

A receita líquida no trimestre subiu 18,8%,  para R$ 183,2 milhões. De janeiro a dezembro de 2019, o resultado foi de R$ 681,9 milhões, alta de 16,6% ante 2018.

O Ebitda, por sua vez, foi de R$ 104 milhões no trimestre, alta de 22,9%, enquanto a margem Ebitda teve alta de 1,9 ponto percentual, para 56,8%.

O lucro líquido ajustado no quarto trimestre teve alta de 19%, de R$ 56,9 milhões para R$ 67,8 milhões, totalizando R$ 250,7 milhões no ano passado, alta de 14,1%.

Vale (VALE3)

A mineradora Vale encerrou o quarto trimestre de 2019 com prejuízo líquido de US$ 1,562 bilhão, revertendo o lucro de US$ 3,786 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Já no acumulado do ano passado, a companhia teve prejuízo de US$ 1,683 bilhão, contra um lucro de US$ 6,860 bilhões em 2018.

Segundo a companhia, a piora se deu, principalmente, a: provisões e despesas relativas a ruptura da barragem de Brumadinho; ao registro e impairment e contratos onerosos sem efeito caixa, principalmente relacionados aos segmentos de Metais Básicos e Carvão; e provisões relacionadas à Fundação Renova e à descaracterização da barragem de Germano. Veja mais sobre o resultado clicando aqui.

Ainda em destaque, está a notícia de que a Vale tinha desde 2003 informações que indicavam fragilidades na barragem que se rompeu em Brumadinho (MG), em 25 janeiro de 2019, que se tornaram especialmente relevantes após um desastre anterior da Samarco, segundo relatório elaborado por um comitê independente e publicado nesta quinta-feira. Chamado de Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração, o grupo foi constituído pelo conselho de administração da companhia, sob a coordenação da ex-ministra Ellen Gracie, dedicado à apuração das causas e responsabilidades do colapso da estrutura.

No relatório confidencial, que foi divulgado agora pela Vale, o comitê apontou que “as medidas adotadas para remediar as fragilidades e aprimorar a segurança foram limitadas e malsucedidas ou, se tivessem sido implementadas, não seriam eficientes a curto prazo para elevar a estabilidade da B1 a condições satisfatórias”.

Em fato relevante, a Vale disse que o relatório traz recomendações de natureza técnica e de governança, e que “a maior parte dessas recomendações diz respeito a temas que já vêm sendo tratados pela companhia por meio de inúmeras ações para aprimoramento de seus controles internos”. A empresa informou que divulgará em até 30 dias um cronograma de implementação de referidas ações.

Conforme destaca o Credit Suisse, o resultado da Vale ficou dentro do esperado, mas trouxe uma novidade relacionada a provisão entre US$ 1 e US$ 2 bilhões relacionada aos desastres ambientais.

“Os numeros mostraram que a Vale conseguiu ofuscar de forma parcial o preço de minério (queda de 6% na base trimestral) mais baixo com um forte avanço nos embarques (alta de 5% na base trimestral) de minério e também com um nível mais baixo de custo de capital (queda de 5%)”, avaliam.

A geração de fluxo de caixa ficou em US$ 1,3 bilhão e o nível de dívida líquida sobre o Ebitda em 0,5 vez. De acordo com os analistas, o anúncio da provisão adicional não é bem recebido pelo mercado, principalmente pela percepção de que os US$ 6,6 bilhões provisionados já eram suficientes. Contudo, eles apontam que, desta forma, a empresa deve conseguir “virar a página” e acelerar a volta da política de dividendos.

Já o Morgan Stanley colocou a recomendação para as ações da Vale sob revisão após o relatório do comitê independente. “As conclusões do comitê independente podem levar a um exame mais minucioso pelas autoridades e multas potencialmente mais altas”, avaliam os analistas, que destacam que os números nublam os sólidos resultados da empresa no quarto trimestre.

Ainda em destaque, a mineradora fechou um acordo para indenizar em US$ 25 milhões um grupo de investidores da empresa nos Estados Unidos. Eles moviam uma ação judicial na qual reclamaram prejuízos decorrentes de tragédia de Mariana (MG), ocorrida em novembro de 2015.

No episódio, 19 pessoas morreram e dezenas de cidades na bacia do Rio Doce foram impactadas após o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, que tem a Vale como uma de suas acionistas, juntamente com a anglo-australiana BHP Billiton.

A ação tramita desde 7 de dezembro de 2015 na Corte Federal do Distrito Sul de Nova York. Os investidores estão representados pela Associação de Aposentadoria dos Funcionários de Alameda (Acera) e pelo Sistema de Aposentadoria de Funcionários do Condado de Orange (Ocers). A Vale chegou a se manifestar pedindo a rejeição da denúncia apresentada pelas duas entidades, mas a Justiça manteve a tramitação conforme decisão de março de 2017

Os investidores alegavam que a mineradora fez declarações falsas e enganosas sobre seu negócio e que o rompimento da barragem mostrou que as informações divulgadas sobre os planos, as políticas e os procedimentos para mitigação de riscos não eram corretas. Eles sustentaram que, com tal comportamento, a Vale inflou artificialmente o preço das American Depositary Receipts (ADRs), que despencou após a tragédia de Mariana.

As ADRs são certificados de ações, emitidos por bancos norte-americanos com lastro em títulos de valores mobiliários de empresas estrangeiras. No caso da Vale, esses certificados eram negociados na Bolsas de Valores de Nova York (NYSE).

Renova (RNEW3)

A Renova Energia concluiu na quinta-feira a investigação interna iniciada em março de 2018, após a Operação “E o Vento Levou”, realizada pela Polícia Civil de Belo Horizonte. E segundo a companhia, não foram comprovados atos de corrupção ou desvios para campanhas políticas. Mas foram detectadas irregularidades entre 2014 e 2018, com pagamentos sem comprovação de contrapartida de aproximadamente R$ 40 milhões.

Além disso, foram identificados pagamentos de R$ 137 milhões que não seguiram as políticas internas e as boas práticas de governança, segundo a Renova, além de falhas nos controles internos.

Com isso, o conselho de administração deliberou por tomar todos os atos necessários para preservar os direito da empresa, inclusive o ressarcimento dos prejuízos. A Renova decidiu também abrir processo de contratação de um diretor de Governança, Risco e Conformidade.

Segundo a companhia, os inquéritos originados pela operação ainda não foram concluídos, e portanto, novas informações sobre o caso ainda podem ser divulgadas.

JBS (JBSS3)

A Pilgrim’s Pride (PPC), da JBS, divulgou resultado do quarto trimestre, com receita líquida de US$ 3,06 bilhões (alta de 15,3% na base de comparação anual) e Ebitda em US$ 162 milhões (alta de 45,6% na comparação anual).

A receita líquida ficou 5% acima do consenso enquanto que, por outro lado, o Ebitda ficou 16% abaixo do consenso. A PPC apresentou uma margem Ebitda de 5,3% (alta de 1,1 ponto percentual), 1,4 ponto abaixo do consenso. “Comentando os aspectos negativos do trimestre, a PPC destacou que os preços no México estavam abaixo das expectativas sazonais, dadas as fracas condições macroeconômicas”, destaca o Bradesco BBI.

“Após os resultados da PPC (a empresa responde por 28% do Ebitda total da JBS), a avaliação é de que estávamos um pouco otimistas em relação ao resultado do quarto trimestre da JBS, embora isso não mude nossa visão sobre as ações. Dito isso, se ajustarmos nossas estimativas da JBS com base nos resultados da PPC, nosso Ebitda para o quarto trimestre para a JBS seria 4% menor (no valor de R$ 5,5 bilhões), o que ficaria 1% abaixo do consenso”, avaliam os analistas.

BRF (BRFS3)

A BRF anunciou a retomada da linha de produção de margarinas em Uberlândia (MG). Em nota, a companhia diz que a capacidade de produção é de 120 mil toneladas ao ano e que serão produzidas as marcas Qualy, Deline e Claybom, de 500g e 250g. Para o segundo semestre, está previsto o início da produção de Sofiteli. “A iniciativa amplia em 35% a capacidade de produção de margarinas da companhia, alcançando quase 450 mil toneladas/ano, somando todas as plantas no Brasil”, informou a empresa.

Hypera (HYPE3)

Dona de marcas de cuidados para a pele como Episol, Epidrat e Diprogenta, reunidas sob a linha Mantecorp Skincare, a Hypera vai começar a distribuir a linha de produtos dermatológicos da Glenmark Farmacêutica.

Pelos termos do acordo, a Hypera Pharma será responsável por distribuir e vender no Brasil a linha dermatológica da Glenmark, farmacêutica com sede em Mumbai, na Índia. No seu portfólio, estão marcas como Adacne, Adacne Clin, Celamina, Demelan,
Deriva Micro, Deriva-C Micro, Dermotil Fusid, Halobex e Tacroz.

Para a Hypera, a iniciativa é uma maneira de expandir “sua presença no mercado farmacêutico brasileiro por meio de parcerias estratégicas com empresas nacionais ou multinacionais que possuam produtos complementares a seu portfólio ou novas tecnologias farmacêuticas que possam ser introduzidas no mercado brasileiro”.

Multiplan (MULT3)

A Multiplan concluiu a aquisição de 12% de participação no ParkShopping, em Brasília, por R$ 225 milhões. A companhia tinha direito de preferência sobre parte desta oferta, o que correspondia a 7,5% de participação no shopping, e agora confirma a aquisição da parcela remanescente. A Multiplan também anunciou, pelo valor de R$ 18 milhões, a aquisição de 20% de participação no ParkShopping Corporate, empreendimento imobiliário conectado ao ParkShopping.

IPOs no radar

A One Desenvolvimento Imobiliário protocolou nesta quinta-feira, 20, pedido de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Conforme o prospecto preliminar da oferta, será uma emissão primária e secundária de ações ordinárias, mas ainda não há detalhamento sobre volume a ser vendido, valores ou o cronograma.

Segundo prospecto, os recursos obtidos com a oferta serão destinados ao pré-pagamento de empréstimos entre empresas do mesmo grupo e expansão orgânica.

Em 2019, a empresa reportou lucro líquido de R$ 59 milhões, revertendo prejuízo de R$ 10,4 milhões informado no ano anterior. Na mesma base de comparação, a geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado da One Desenvolvimento saltou de R$ 2,087 milhões para R$ 74,094 milhões, enquanto a receita líquida subiu de R$ 126,3 milhões para R$ 354,4 milhões.

Os bancos coordenadores da oferta são o BTG Pactual, Bradesco BBI, Santander e Caixa Econômica Federal.

A Pacaembu Construtora também protocolou pedido de registro na CVM para realizar IPO. Conforme o prospecto preliminar da oferta, será uma emissão primária e secundária, mas ainda não há detalhamento sobre volume a ser vendido, valores e cronograma para o IPO.

Segundo prospecto, os recursos da oferta primária serão destinados para reforço de capital de giro, desenvolvimento de landbank e continuidade da implementação de seu plano estratégico.

Em 2019, a empresa reportou lucro de R$ 111,5 milhões, indicando crescimento de 1% frente ao ano anterior, ao passo que a geração de caixa medida pelo Ebitda encolheu 8,3% no período, para R$ 123,4 milhões. Os coordenadores da oferta são o Credit Suisse, XP Investimentos e Caixa Econômica Federal.

A Hidrovias do Brasil é outra que requeriu abertura de capital, após aprovação de oferta secundária em AGE. BofA coordena a oferta.

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(Com Agência Estado, Agência Brasil e Bloomberg)

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