SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos curtos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda na tarde desta terça-feira (11).
Entre os destaques do dia, o Banco Central divulgou mais cedo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e voltou a afirmar que não pretende cortar a taxa Selic na próxima reunião, em março. “Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária”, escreveu a autoridade monetária.
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No grupo de indicadores, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou na primeira medição de fevereiro em seis das sete capitais analisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice registrou alta de 0,51% na primeira quadrissemana deste mês, ante o avanço de 0,59% na última medição de janeiro.
No ambiente externo, o presidente da China, Xi Jinping, afirmou que os fundamentos da economia chinesa são fortes e que o impacto do surto do coronavírus será curto sobre a atividade econômica do país, o que ajudou a tranquilizar os mercados da Ásia.
No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com juros semestrais e vencimento em 2055 oferecia um prêmio anual de 3,39%, ante 3,36% a.a. na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 50,91 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação) ou adquirir o título integralmente por R$ 5.091,59.
Os papéis com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam um prêmio de 3,26% ao ano, ante 3,25% a.a. anteriormente.
Entre os títulos prefixados, o com prazo em 2023 pagava 5,42% ao ano, ante 5,44% a.a. pela manhã, enquanto o retorno do Tesouro Prefixado 2026 cedia de 6,26% para 6,24% ao ano.
Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:
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Como investir com a Selic a 4,25% ao ano?
Com a queda dos juros, produtos com retornos pós-fixados, indexados ao CDI, estão rendendo cada vez menos, e o mesmo acontece com a rentabilidade da caderneta de poupança, que é atrelada à taxa Selic.
Nos últimos 12 meses até janeiro, a caderneta rendeu 4,14%. Agora, com a Selic em 4,25% ao ano, o retorno anual da poupança passa a ser de 2,98% e continua, portanto, perdendo para demais aplicações conservadoras e até para a inflação, caso a estimativa de alta de 3,40% para o IPCA neste ano se confirme.
Além de os juros baixos dificultarem a escolha de investimentos mais conservadores, a perspectiva de que eles voltem a subir colocam novo desafio para o aplicador brasileiro.
O InfoMoney conversou com especialistas do mercado financeiro para entender como o investidor deve se posicionar neste cenário. O consenso foi de que as aplicações deverão buscar horizontes mais longos e que, independentemente do perfil de risco do investidor, alguma parcela do portfólio deve estar alocada em ativos mais arriscados, de forma a garantir melhores rentabilidades. A matéria completa você confere aqui.
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