SÃO PAULO – Na contramão da maior parte do mercado, o Bitcoin subiu 30% no último mês, registrando assim seu melhor janeiro desde 2013, quando disparou 54%.
A maior criptomoeda do mundo era negociada a US$ 9.419 na noite desta sexta-feira (31), uma alta de 31,55% sobre os US$ 7.160 cotados no dia 1º de janeiro. Com isso, o Bitcoin reverteu a série negativa em primeiros meses do ano, já que desde 2015 e moeda digital caiu em janeiro.
O preço da moeda digital chegou a cair abaixo de US$ 7 mil nos primeiros dias do ano, mas logo reverteu e engatou um forte movimento de alta puxado pelo ataque dos Estados Unidos que matou o general iraniano Qasem Soleimani.
Este ataque reforçou o uso do Bitcoin como um ativo de proteção em momentos de tensão no mercado tradicional, conforme especialistas já vinham apontando em casos como a crise na Argentina e Venezuela, onde houve um grande aumento na busca pela cripto.
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Na sequência, um outro fator de pânico nos mercados também favoreceu a alta do Bitcoin: o coronavírus. Enquanto as bolsas do mundo todo registraram fortes quedas nas últimas semanas, o Bitcoin disparou, registrando ganhos mais expressivos que o ouro, ativo muito buscado por investidores que querem proteção.
Vale ressaltar que analistas têm apontado que o ano de 2020 promete ser bastante positivo para o Bitcoin particularmente por conta do chamado “halving”, evento em que a recompensa dos mineradores cai pela metade. A expectativa é que isso ocorra no início de maio, mas tem puxado os preços desde o ano passado.
Atualmente, para cada bloco minerado, o prêmio é de 12,5 bitcoins, valor que cairá pela metade em breve. Com isso, a oferta da criptomoeda será reduzida, fazendo com que haja uma pressão de alta sobre o preço.
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