quinta-feira, 30 de abril de 2020

E por falar em China…

Nos últimos meses, a China tem estado cada vez mais nos holofotes do mundo. Primeiro, uma guerra comercial travada com os EUA, onde na pior das hipóteses, ninguem sairia ganhando. A tal guerra parece ter dado “trégua”, principalmente com a chegada do próximo inimigo, dessa vez comum a todos, o já tão falado Coronavírus. Mas não é sobre isso que falaremos hoje. O assunto agora é a moeda digital chinesa. Após vários meses de especulação, começam a circular imagens de uma suposta carteira dessa moeda digital chinesa. O projeto ficou conhecido pelo mundo como DCEP – Digital Currency / Electronic Payment, ou Moeda Digital / Meio de Pagamento Eletrônico.

Qual a diferença entre uma moeda digital emitida por um governo e as moedas fiduciárias, os Dólares, Euros e Reais, que dispomos hoje?

Enquanto estes lançamentos de moedas oficiais emitidas pelos países ainda não acontecem, temos as stablecoins sendo livremente transacionadas e negociadas. Poderia ser esta uma solução viável? Como ficam o Bitcoin e as criptomoedas nesta história?

CBDC, a moeda dos Bancos Centrais

Vantagens para os países:

  • elimina o dinheiro em espécie, tornando toda transação rastreável;
  • facilita a implementação de taxa de juros negativas;

O sonho de todo governo é ter total controle sobre o fluxo de valores, com a justificativa do combate à sonegação e crimes financeiros. Isto não impede que se busque artifícios como empresas fantasmas, notas fiscais fraudulentas ou a utilização de outros bens como joias, obras de arte, imóveis e tantos outros meios.

Quem sempre acaba pagando a conta é o cidadão comum, pois este não dispõe dos recursos, ou conhecimento técnico suficiente para buscar brechas legais. São estas pessoas que acabam tendo sua privacidade invadida, e mais importante, ficam sem alternativas de investimento viáveis.

O blockchain nesta história

Pode parecer contraintuitivo, mas o blockchain não confere nenhum tipo de vantagem para estas moedas digitais emitidas por governos. De que adianta transparência e mineradores trabalhando para validar transações, se o emissor pode, a seu critério, cancelar, bloquear ou emitir novas moedas?

Tão logo um endereço no blockchain seja identificado como de uma entidade contrária ao governo, por exemplo, um sonegador, traficante ou alguém considerado criminoso, suas moedas vão ser prontamente confiscadas.

Da mesma forma, vão continuar existindo as fraudes nos bancos, inflando o balanço com recebíveis fictícios, ativos superavaliados e outras manobras contábeis. O blockchain tampouco impede os desvios bilionários que ocorrem nas empresas controladas pelo governo e licitações.

Stablecoins, a solução disponível

Embora não funcione como moeda fiduciária, por não contar com curso forçado, aos poucos alguns modelos regulados e competentes vêm ganhando espaço não só na negociação dentro das exchanges, mas também no mundo real.

Esta solução atende bem o vendedor do e-commerce que não deseja exposição em Bitcoin ou outras criptomoedas, pois tem custos fixos e variáveis em Dólares ou Yuans.

Desta forma elimina-se o risco de chargeback, o famigerado estorno dos cartões, além de taxas exorbitantes cobradas pelos bancos nas operações de câmbio entre moedas.

De qualquer maneira, as stablecoins padecem do mesmo problema das moedas emitidas por governos: existe o risco de confisco ou bloqueios judiciais, além das incertezas causadas pelo ambiente de expansão monetária do Federal Reserve e o políticas de juros reais negativos.

Impacto no Bitcoin e criptomoedas

A única forma que os governos podem tirar valor do Bitcoin é criando uma alternativa que funcione melhor como armazenamento de valor e ao mesmo diminua o risco de intervenções causadas por vontade política ou a economia de uma única região.

A quantidade de Dólares necessários para se adquirir um apartamento numa grande metrópole ao redor do mundo aumentou consideravelmente nos últimos quinze ou vinte anos. O valor do plano de saúde, alimentação, educação e serviços subiu de forma exponencial, não importa se você mora nos EUA, Brasil, Inglaterra ou Rússia.

Poder de compra do Dólar norte-americano – fonte: HowMuch

O gráfico acima é assustador, mas é real. Se o Dólar perdeu completamente o poder de compra ao longo de 100 anos, imagine as demais moedas?

O Bitcoin nasceu justamente para tirar o poder de alguma entidade imprimir mais moeda, além de dar iguais condições para todos os participantes na  mineração e até mesmo nas decisões do dia-a-dia, por exemplo o aumento no tamanho dos blocos.

Quer entender como funciona a mineração do Bitcoin? Neste outro artigo explicamos a o que é o blockchain e sua importância para as moedas digitais.


Sugestão: cadastre-se na BitcoinTrade e aproveite para construir uma carteira de investimentos diversificada neste momento de incerteza. Comece pequeno, mas ao menos experimente as vantagens das criptomoedas.

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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Oferta e demanda: entenda como funciona essa lei da economia

Oferta e demanda são dois conceitos simples, mas de fundamental importância para os empreendedores. Eles influenciam na produção e na precificação de produtos. De modo geral, podemos afirmar que oferta e demanda têm uma relação inversamente proporcional — ou seja, se uma aumenta, a outra diminui.

A economia, tal como as teorias científicas, também tem suas leis. O mercado está sujeito a elas, então o bom administrador deve conhecer os diferentes conceitos e entender como eles influenciam o rumo dos negócios. Ignorá-los significa correr riscos desnecessários, inclusive os perigos de perder competitividade e sucumbir diante das mudanças econômicas.

Quer saber mais sobre oferta e demanda? Continue a leitura deste post e fique por dentro do assunto!

O que são oferta e demanda?

A oferta e a demanda controlam o mercado. São as duas forças mais importantes da economia e o alvo principal dos estudos da microeconomia. É uma lei considerada fundamental para que o mercado funcione de forma sustentável.

Oferta

É alei do suprimento. Ela diz que, se as outras coisas permanecerem iguais quando o preço de um produto aumenta, a tendência é que o total desse produto no mercado aumente. O contrário também é verdadeiro.

Demanda

Afirma que, se todas as outras variáveis permanecerem iguais conforme o preço de um produto aumenta, a demanda por esse bem tende a diminuir. O contrário também é válido.

Quanto mais oferta de uma mercadoria existe, menor é o valor dela. Quando a demanda é maior que a oferta, os preços da mercadoria tendem a aumentar. Em função disso, certos produtos são muito caros.

O ouro, por exemplo, é um metal raro, e isso faz com que seu valor de mercado seja muito alto. Essa é uma realidade tão consolidada que o ouro é um ativo valioso no mercado financeiro.

Quando surgiram esses conceitos?

Um grande economista da Idade Moderna foi Adam Smith. Além de ser considerado o teórico mais importante do liberalismo econômico, é o pai da Economia Moderna. Também é um dos nomes principais que contribuíram para estabelecer os estudos econômicos como uma ciência respeitada.

Adam Smith também criou alguns conceitos. Dois deles são muito comuns em sites, jornais, revistas e mídias diversas. A lei da oferta e da demanda foi criada no ano de 1776, no livro clássico “A Riqueza das Nações”. Para esse economista, havia uma mão invisível que pesava sobre o mercado, determinando seus rumos. Ele explicou:

  • sempre que a oferta de um bem no mercado supera sua demanda (procura), o valor do produto cai;
  • sempre que a demanda de um bem no mercado ultrapassa sua oferta, o valor do produto sobe.

Isso explica certos casos que vemos na nossa rotina. Um exemplo atual é o aumento da demanda por álcool em gel, resultante da pandemia de coronavírus. Com muitas pessoas procurando o produto, o preço dispara.

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Como funciona a lei da oferta e da demanda?

A oferta geralmente é influenciada pela quantidade de matéria-prima/insumos. Também pode haver interferência pela tecnologia, pelo capital e pelo tempo usados na extração e/ou transformação — que são os fatores de produção.

A demanda recebe impacto direto dos seguintes pontos:

  • poder de aquisição da pessoa que precisa de determinado produto ou serviço;
  • necessidades pessoais e gerais;
  • tendências da sociedade;
  • preços das mercadorias.

O preço dos produtos é um fator especial porque o demandante está continuamente analisando se o custo da mercadoria corresponde aos benefícios que ela oferece.

Considere que os consumidores passem a querer um tipo específico de café, que apresente um sabor diferenciado. Nesse caso, a demanda aumenta por esse produto, o que estimula a subida dos preços desse tipo específico de café.

Geralmente, os preços maiores de venda acabam se transformando em um chamariz para empreendedores atenciosos e margens de lucros mais atrativas. Isso faz com que a oferta do grão de café, por exemplo, aumente ao longo de tempo, e os preços do mercado caiam.

No mercado financeiro, a mesma lei também prevalece. Até a bolsa de valores está sujeita às movimentações de oferta e demanda. As ações podem ser vendidas por um preço alto e, no mesmo dia, os valores podem cair.

Isso também está relacionado à oferta e à demanda dos papéis por parte de quem investe. Quando uma empresa está em alta, é natural que as pessoas desejem comprar suas ações. Se a demanda for maior que a oferta de ações, elas certamente terão um preço mais alto. 

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O que são curvas de oferta e demanda?

A relação entre oferta e demanda pode ser representada graficamente. Para construir o gráfico, devem ser traçadas duas linhas: uma horizontal (quantidade) e uma vertical (preço).

A oferta é uma curva de inclinação positiva enquanto a demanda é uma curva de inclinação negativa. O ponto de intersecção entre as duas curvas é o ponto de equilíbrio. Nesse caso, a oferta e a demanda ficam equivalentes no mercado.

Qual é a importância do equilíbrio?

Existe um ponto de equilíbrio que é alcançado quando a quantidade que é demandada é igual à quantidade da oferta. Em um mercado ideal, não existem produtos sobrando ou faltando — o que não ocorre na prática.

Esse tipo de situação não se mantém em equilíbrio no longo prazo. Essa é uma consequência natural, visto que as empresas não costumam ter informações tão precisas sobre as condições atuais do mercado.

Além do mais, as preferências dos consumidores mudam com o tempo. No longo prazo, no entanto, esperamos que o mercado possa se adequar como um todo. Durante esse processo, algumas empresas não vão se sustentar e a população vai mudar suas preferências de compra.

O preço de mercado é uma informação valiosa para a alocação de capital por parte dos empresários e dos clientes. Esses valores tendem a informar aos produtores quais são os desejos da população. Também indica qual é a opção de fabricação de determinada mercadoria ou prestação de serviço.

O equilíbrio acontece quando o preço de mercado é o que compele as empresas a ofertarem o suficiente para atender as demandas dos produtos comercializados.

Oferta e demanda são fundamentais para qualquer negócio. Na prática, todos conhecem e vivenciam esses conceitos, mas é importante se informar mais sobre o assunto. Conheça os detalhes e as formas estratégicas de lidar com a oferta e com a demanda, aproveitando as oportunidades. Já que falamos também sobre bolsa de valores, ações e investimentos, vale a pena saber mais sobre o assunto. Descubra alguns filmes sobre o mercado financeiro!

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Vale a pena ter uma casa de praia? O que levar em conta?

Quando está pensando nas suas férias, já parou para se perguntar se é melhor alugar ou comprar um imóvel na praia para chamar de seu? Ter uma casa de praia está entre as metas de muitos brasileiros, mas será que vale a pena fazer essa compra? Se você já decidiu que sim, o que levar em consideração para evitar transtornos e escolher o imóvel ideal?

Há muitas questões a serem avaliadas. Por isso, trouxemos para o blog um conteúdo que esclarece as dúvidas mais comuns, o que ajudará você a tomar a decisão mais vantajosa.

Quer descobrir se a compra de uma casa de praia é mesmo um bom negócio? Continue a leitura!

Vale a pena ter um imóvel na praia?

Um dos dilemas da sociedade moderna está relacionado à qualidade de vida. Quem não deseja sucesso profissional e, ao mesmo tempo, poder desfrutar de bons momentos com a família?

Com o desejo de fugir da rotina atarefada das grandes cidades, muitas pessoas pensam em comprar uma casa de praia. No entanto, surge a dúvida: afinal, vale a pena aplicar meu dinheiro nesse tipo de patrimônio?

Não existe uma resposta pronta para essa questão. Na verdade, é preciso analisar os prós e contras dessa decisão. Então, que tal conhecê-los? Confira na sequência!

Vantagens

Ter a sua própria casa de praia pode ser muito vantajoso. Não é por acaso que muitas pessoas se esforçam para fazer essa aquisição. Se você está avaliando a ideia, é interessante conhecer seus pontos positivos, como:

  • liberdade de ter um imóvel próprio;
  • facilidade para planejar as férias;
  • possibilidade de alugar o imóvel quando ele não estiver em uso.

Em geral, o proprietário tem a oportunidade de descansar e aproveitar feriados e férias em um espaço próprio. Isso permite personalização e reformas, tudo para que o ambiente fique confortável e atenda às suas necessidades.

Desvantagens

Quando o assunto é comprar um apartamento ou uma casa de praia, é preciso ter cautela e entender bem os ônus que essa decisão traz. Você conhece as complicações e desvantagens que pode enfrentar? Veja alguns exemplos:

  • alto valor de aquisição — imóveis no litoral são muito valorizados;
  • despesas fixas durante todos os meses, como água, energia elétrica, IPTU e condomínio;
  • eventuais despesas com caseiro e manutenção do imóvel, como limpeza periódica da piscina.

Percebeu que não há como fugir de certos gastos? Ter um imóvel na praia traz despesas, mesmo quando ele está fechado. Por esse motivo, é importante fazer um balanço patrimonial e analisar se a compra trará mais alegrias ou preocupação e frustração.

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O que levar em consideração?

Depois de examinar todas as vantagens e desvantagens dessa compra, você decidiu que ter a sua própria casa de praia é um bom negócio? Nesse caso, precisamos partir para o próximo passo e avaliar alguns detalhes.

Como estamos lidando com uma aquisição de alto valor e que tem bastante impacto em suas finanças pessoais, é fundamental conferir todos os detalhes. Isso ajuda a evitar prejuízos e problemas no futuro. A ideia é fazer uma compra segura, vantajosa e que atenda aos seus desejos. Acompanhe algumas dicas!

Escolha bem a localização da casa de praia

O primeiro passo para fazer uma compra de sucesso é a análise da localização do imóvel. Verifique as opções e itens como infraestrutura do local, distância de onde você reside, possibilidade de valorização e índices de roubo e violência da região.

Pesquise e compare o preço

Não dá para comprar a primeira casa de praia que você encontrar, não é mesmo? Ainda que ela pareça perfeita, é importante agir com a razão. Faça uma boa pesquisa de mercado e confira se o preço está de acordo com o praticado na região.

Observe a idade do imóvel

A idade do imóvel é outro aspecto a ser analisado. Construções mais antigas tendem a apresentar problemas mais rápido e isso pode representar muitos gastos extras. Por isso, se puder, opte por casas mais novas.

Fique atento à ação da maresia no local

A maresia é um fenômeno muito comum no litoral e, infelizmente, pode causar grandes transtornos. Ela pode enferrujar carros, emperrar portões e até afetar a estrutura do imóvel. Sendo assim, é prudente verificar a existência do problema antes de fechar negócio.

Confira a documentação da casa

Também é imprescindível conferir se a documentação do imóvel está em dia. Verifique se existem pendências tributárias, se as licenças estão atualizadas e se existe algum impedimento judicial sobre o bem. Esses cuidados evitam dores de cabeça no futuro.

Tenha em mente o custo final da compra

Por fim, é importante que você considere o custo total da compra, não apenas o valor do imóvel. Isso significa que os gastos com transferência de propriedade e reformas, por exemplo, não podem ser ignorados.

Como comprar uma casa de praia?

Depois de tudo o que foi apresentado, é hora de colocar a meta no papel e começar a dar andamento ao seu plano. Buscando ajudar você a alcançar esse objetivo, selecionamos algumas estratégias financeiras.

Planeje-se para essa aquisição

Toda decisão que envolve dinheiro requer planejamento. Portanto, suas principais tarefas são organizar as finanças, fazer as contas e estudar como economizar para comprar o imóvel.

Você tem uma reserva financeira? Talvez seja interessante usar uma parte como entrada. Sua renda mensal é suficiente para arcar com a manutenção do imóvel? Caso não, é importante buscar uma renda extra.

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Escolha entre pagamento à vista ou parcelado

O financiamento e o investimento são dois modos de fazer essa aquisição. Essa decisão é muito importante, especialmente porque tem impactos em sua vida financeira.

Caso tenha dinheiro suficiente para a compra à vista, é prudente analisar se essa decisão não acabará com sua reserva financeira. Se for financiar o imóvel, estude bem as condições do financiamento e observe os juros e demais encargos do contrato. Como vimos, esse pode ser um bom negócio ou não. Isso depende do seu perfil, das suas necessidades e, claro, da sua situação financeira.

Aproveite bem as dicas e informações apresentadas no texto para decidir se você deve ou não comprar uma casa de praia. Caso opte pela aquisição, cuide para que isso não afete suas finanças pessoais e traga os resultados esperados. Precisa de ajuda para controlar suas despesas e descobrir se é possível conquistar esse objetivo? Baixe gratuitamente a nossa planilha de gastos!

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terça-feira, 28 de abril de 2020

Como viver de Renda?

Como viver de Renda?

Quem nunca pensou em ganhar dinheiro sem precisar trabalhar, não é mesmo? Imagine só como é viver sem bater ponto, trabalhar 8 horas por dia ou depender de um chefe… parece até um sonho. Mas adivinhe só? Não é! Com um pouco de disciplina e paciência, você poderá viver de renda, e os investimentos são uma ótima opção para alcançar essa meta. Para isso, é importante que você já possua uma reserva e, é claro, siga as nossas dicas de como viver de investimentos na bolsa. E aí, vamos tornar esse sonho realidade?

 

É possível viver de investimento?

A resposta é: sim! Mas para isso, você precisa ter em mente que o processo é um pouco demorado, afinal, ninguém começa a viver de investimentos da noite para o dia. Para começar sua jornada de aplicações, o primeiro passo é juntar uma quantia extra de dinheiro para possíveis emergências que venham a acontecer no futuro. E lembre-se: para viver de investimentos, você precisa que o retorno dos lucros seja bom o suficiente para cobrir todos os seus gastos do mês.

 

Como investir para viver de renda

De um modo geral, podemos estabelecer 3 etapas para conseguir viver com os lucros de investimentos: ter dinheiro extra para investir, saber onde aplicá-lo e, como já dissemos anteriormente, ter paciência. Além disso, nós temos mais algumas dicas que irão te ajudar nessa trajetória:

  • Entenda sua situação financeira atual: manter os pés no chão é essencial para construir um futuro seguro e sem frustrações. Saber detalhadamente quanto você ganha, quanto vai para as despesas e o quanto pode ser economizado é muito importante. Para te ajudar nessa tarefa, criamos o SOS Easynvest: uma página recheada de dicas e planilhas que te ajudarão a manter o controle das finanças e planejar melhor o seu futuro. 
  • Zere as dívidas: não tem como juntar dinheiro se você estiver devendo para alguém, certo? Caso você esteja nessa situação, chegou a hora de revertê-la. Entre em contato com seus credores e negocie a dívida. Quando elas forem zeradas, você segue para o próximo passo. 
  • Planeje-se para o futuro: é aqui que você cria um esquema para alcançar sua independência financeira e estabelece quanto dinheiro consegue guardar a cada mês. Depois disso, você bota a mão na massa! Lembrando que, o ideal é investir todo mês. 
  • Estude, estude e estude: sem conhecimento, a gente não faz nada. Por isso, é sempre bom estar por dentro do mundo dos investimentos. Quanto maior o conhecimento sobre a área, maior as chances de lucrar. Conheça seu perfil de investidor e conte com o blog da Easynvest para saber tudo sobre cada área do mercado financeiro, com explicações simples e práticas. Acesse quando quiser! 
  • Respire fundo e continue: seja persistente e lembre-se sempre do seu objetivo final. Mesmo que demore anos, com paciência e foco você chega lá e, quando chegar, vai se sentir aliviado de ter apostado em uma forma segura para viver bem durante a aposentadoria.


Melhor investimento para viver de renda

Para viver de renda, você precisa pensar a longo prazo. Portanto, um bom conselho para garantir o melhor investimento para viver de renda, é aplicar nos dois tipos: Fixa e Variável. A fixa para garantir um retorno seguro de seus lucros e a variável para ter mais chances de lucro elevado, que acelerarão o procedimento da tão sonhada independência financeira. A seguir, separamos os principais tipos de ativos para cada situação:

  • Ativos de Renda Fixa: o Tesouro Direto, CDB, LCI e LC são ótimas opções para quem quer ter um retorno assertivo e maior que o da poupança. No caso do CDB, LCI e LC você ainda conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que te protege, em até 250 mil reais, em caso de calotes por parte do emissor.
  • Ativos de Renda Variável: para esse tipo de renda, é recomendável que você tenha uma carteira diversificada, para aumentar as possibilidades de lucro elevado. Os Fundos de Investimentos, Ações e Câmbio são ótimas apostas nessa área. Mas lembre-se: aplique apenas a quantia de dinheiro que você está disposto a perder, afinal, na Renda Variável, as oscilações do mercado são constantes.

Vamos colocar o plano em prática? Saiba tudo sobre investimentos no blog da Easynvest e conte com a gente para investir seu dinheiro de um jeito prático e seguro!

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Venture capital: entenda como funciona esse investimento

Startups e fintechs no Brasil levam inovações a diversos segmentos da economia e crescem de forma rápida. O cenário é um terreno fértil para o venture capital, que pode ser uma alternativa de investimento lucrativa em um cenário de juros baixos.

Por meio de fundos de investimento, o também chamado capital empreendedor aplica dinheiro em empresas que têm grande potencial de crescimento.

Continue a leitura para saber mais sobre como funciona essa aplicação financeira!

Afinal, o que é venture capital?

O venture capital é uma aplicação feita por meio de fundos de investimento em participações (FIPs), regulados e supervisionados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esses fundos investem em empresas de médio porte, a exemplo de startups e fintechs em desenvolvimento, que já faturam alguns milhões. Em troca, se tornam sócios da companhia.

Como os fundos têm uma fatia da empresa e assumem o risco da operação, o investimento não é passivo. Ao longo do período de investimento, os sócios buscam agregar valor à empresa, principalmente em sua estratégia e gestão. Por isso, a aplicação também é conhecida como capital inteligente (smart money).

Essa ajuda pode acontecer na forma de novas injeções de capital, relacionamento com fornecedores e compradores e criação de uma política de governança corporativa.

O dinheiro dos FIPs provêm de recursos próprios e de terceiros. Alguns exemplos são:

  • fundos de pensão;
  • gestoras de fortunas (family offices);
  • agências de desenvolvimento e fomento de novos negócios;
  • investidores qualificados.

O venture capital surgiu nos Estados Unidos, país no qual o mercado financeiro é mais desenvolvido e oferece mais opções de aplicações a quem investe. Uma das características que impulsionou a modalidade foi o domínio de fortunas individuais e de famílias no início do século XIX, como a dos Rockefellers. Com uma carteira ampla de investimento, as famílias viam o capital empreendedor como uma forma de potencializar lucros.

biblioteca financeira

Em mercados em desenvolvimento, como o do Brasil, o venture capital é uma forma de acesso para empresas que ainda não obtêm crédito via bancos. Mesmo as que conseguiriam o crédito bancário podem preferir o venture capital devido à flexibilidade de condições e ao custo menor.

Venture capital × private equity: quais são as semelhanças e diferenças?

O venture capital e o private equity têm o mesmo objetivo: buscam acelerar o desenvolvimento de empresas nas quais investem. A diferença entre as duas modalidades de investimento é basicamente o estágio de maturidade da empresa na qual investem.

O private equity costuma aplicar dinheiro em organizações consolidadas. O objetivo é prepará-las para abrir capital, fundirem-se a outras empresas ou serem adquiridas.

Já o venture capital tem foco nas empresas que já faturam bem, mas ainda estão em fase de crescimento e desenvolvimento. Ou seja, é uma etapa anterior à do private equity e posterior à de empresas que acabam de abrir um negócio.

Em ambas as modalidades, cada fundo segue uma estratégia própria. Por exemplo, há os que:

  • exigem o controle acionário da empresa;
  • buscam participações minoritárias;
  • recuperam empresas com dificuldades financeiras.

Outros podem ter tanto uma estratégia de private equity quanto também uma de venture capital.

Como funciona o venture capital?

Como busca desenvolver as empresas investidas no fundo, o capital empreendedor trabalha com prazos médios ou longos de investimentos.

O processo pode ser dividido entre investimento, monitoramento (no qual o fundo acompanha o desempenho da empresa e auxilia na sua estratégia) e desinvestimento.

Depois de captar recursos, o fundo instaura um processo de análise. Primeiro, verifica toda a documentação da empresa e as informações sobre o modelo de negócios, por exemplo, equipe, balanços e diferenciais competitivos. Na sequência, escolhe as mais promissoras e adequadas à sua estratégia.

O valor da empresa então é precificado e negociado entre fundo e empresa. O fundo realiza uma auditoria para investigar se existem questões societárias, contratos e eventuais dívidas que podem ter impacto no negócio. Caso a empresa seja aprovada nesse pente-fino, o dinheiro é investido.

Na fase de desinvestimento, o fundo pode sair do negócio após:

  • venda da empresa a concorrentes;
  • recompra da participação do fundo pela empresa investida;
  • venda da participação para outros fundos;
  • abertura de capital da empresa.

Os fundos têm duração preestabelecida em regulamento, que pode chegar a dez anos. Atingido esse prazo, os fundos se desfazem de suas participações nas empresas investidas e devolvem o dinheiro aos cotistas que investiram. Antes disso, pode surgir uma oportunidade de vender a participação na empresa, a exemplo de uma eventual aquisição.

O que as pessoas que investem buscam no venture capital?

O venture capital é uma alternativa de diversificação de investimentos que permite aumentar a lucratividade da carteira em prazos mais curtos.

Outra característica que chama atenção de quem investe é contribuir para o crescimento de empresas, em geral inovadoras, que possam ter grande impacto na sociedade.

Portanto, a aplicação é destinada a perfis arrojados, que têm a maior parte da carteira investida em renda variável e na bolsa de valores.

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Vale a pena investir em fundos de venture capital?

O sucesso do investimento do fundo de venture capital dependerá do uso correto de recursos, de uma estratégia adequada e da receptividade dos gestores. Portanto, essa modalidade exige um pensamento de longo prazo de quem aplica. Como recompensa, pode gerar retornos maiores que os das ações.

Por conta dessas características, a modalidade venture capital é destinada majoritariamente aos chamados investidores institucionais, a exemplo de fundos de pensão e seguradoras. Contudo, Pessoas Físicas também podem ter acesso a ela. Isso é feito por meio de fundos de fundos (FOFs) e dos chamados family offices — as gestoras de grandes fortunas que mencionamos.

O risco de investir em venture capital é superior, apesar de calculado, e o prazo para venda da participação é de, no mínimo, dois anos. Por isso, a barreira para entrar na modalidade é mais alta. Geralmente, é destinada a investidores qualificados. Ou seja, quem tem mais de R$ 1 milhão para investir.

Agora que você conhece o venture capital e sabe que pode ser uma alternativa arrojada e lucrativa, veja outros tipos de fundos de investimento.

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Afinal, o que é um fundo espelho? Entenda como ele funciona

Você já ouviu falar em fundo espelho? Entre os fundos de investimento, ele é pouco conhecido, mas oferece boas vantagens, especialmente para quem deseja diversificar a carteira. O fundo espelho funciona como uma cópia de um fundo principal.

Neste artigo, você vai entender o que é um fundo espelho e como ele funciona na prática. Também vai conhecer as principais vantagens e desvantagens desse tipo de aplicação, como ela pode se adequar ao seu perfil e como investir nessa categoria. Acompanhe a leitura e saiba mais sobre o tema!

O que é um fundo espelho?

O fundo espelho é um conceito derivado dos fundos multimercado. Como o próprio nome já indica, é um fundo que espelha o desempenho de outro. Nos fundos multimercado, gestores especializados têm a função de administrar recursos alocados no fundo. Recebem, portanto, a tarefa de montar estratégias viáveis e investir recursos de cotistas em ativos de renda fixa e de renda variável.

A ideia básica do fundo espelho é que as pessoas possam investir com mais facilidade. Em vez de aplicar diretamente no fundo multimercado, composto por inúmeros traders profissionais, é mais simples optar pelo fundo espelho. Assim, empresas de gestão especializada fazem uma arbitragem entre os cotistas e a organização do fundo principal.

Investir no fundo espelho significa que dois ou mais fundos aplicam nos mesmos ativos. O valor unitário do fundo espelho, no entanto, é diferente do fundo subjacente. Isso acontece porque o fundo espelho é lançado em outra data, com o preço inicial modificado. 

Ao reproduzir a mesma carteira de ativos do fundo principal, escolher o fundo espelho pode ser uma estratégia eficaz para quem busca investimentos mais consolidados. Antes de entender como ele funciona na prática, vale ressaltar que fundos da classe multimercado são um pouco mais arriscados. Logo, são mais aconselhados para quem tem certa experiência com o mercado financeiro

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Como ele funciona na prática?

Em determinado momento, os fundos multimercado podem atingir um patrimônio exorbitante, tornando mais complexa a tarefa de gerir os recursos. Quando isso acontece, a gestão especializada pode aproveitar o momento para abrir um fundo espelho. Nesse tipo de tática, aumenta-se a janela de resgate, criando tanto vantagens quanto desvantagens para aqueles que investiram. 

Vamos a um exemplo prático: suponhamos que uma gestora de investimentos recolha capital dos clientes e aplique esses recursos em um fundo de referência. Se ela utiliza o mesmo CNPJ, possibilita a transferência de custódia de um jeito mais simples. 

Em certos distribuidores, ao criar um fundo espelho, muda-se a personalidade jurídica. Isso significa que, para sair desse fundo, quem investiu recursos deve pedir o resgate. Ocorre então a tributação de fundos, opção que nem sempre é vantajosa para os cotistas. 

A gestora de investimentos pode realizar essa manobra para replicar a carteira dos clientes, tornando-a exclusiva de sua própria plataforma. Mas se os cotistas quiserem fazer uma mudança de distribuidora a custódia do dinheiro não pode ser transferida. Essa prática é comum em corretoras e bancos que distribuem fundos de terceiros. 

Inclusive, os fundos dos bancos são opções viáveis para quem deseja começar a aplicar. Eles cobram uma taxa administrativa e valores iniciais mínimos, além de fazerem a gestão orientada de acordo com o seu perfil. O Itaú Managed Port 3 II FICFI Mult, por exemplo, é um multimercado com a maior quantidade de fundos espelho existentes no Brasil. 

Vale a pena investir em um fundo espelho?

As vantagens dos fundos de investimento são inúmeras: praticidade, custos baixos, acesso a uma gestão profissional, menos burocracia para quem investe, entre outras. Como o fundo espelho se encaixa nessa categoria? É uma boa opção de investimento? Veja a seguir suas principais vantagens e desvantagens.

Vantagens

As vantagens de investir no fundo espelho são:

  • chances de ter acesso a um produto similar ao principal;
  • você investe em produtos diferentes, sem precisar comprá-los separadamente;
  • gestão especializada para ajudar você;
  • diversificação da carteira de investimentos;
  • retornos significativos sobre a rentabilidade da renda fixa, mesmo se as taxas de juros forem altas;
  • acesso a fundos no exterior, disponíveis sem custos de entrada ou saída;
  • você pode usar um preço mais baixo para comprar, isto é, utilizar menos capital para investir;
  • existe uma ampla variedade de fundos para escolher;
  • alguns fundos podem oferecer versões menos alavancadas, ideais para iniciantes.

Desvantagens

Confira agora as desvantagens desse tipo de investimento:

  • preços unitários podem cair devido a flutuações nas taxas de câmbio;
  • pode apresentar taxas mais altas do que outros fundos;
  • menor liquidez, ou seja, o resgate do valor demora mais; 
  • a mobilidade de quem investe é limitada;
  • investimento com riscos maiores;
  • o grande volume de compra e venda pode exigir tempo de execução adicional;
  • enquanto no fundo principal o resgate da cota pode ser realizado em até 30 dias, no fundo espelho pode demorar até 60 dias.

Assim como em qualquer tipo de investimento ou operação financeira, o fundo espelho apresenta prós e contras. O importante é avaliar quais são os seus objetivos e fazer uma pesquisa antes de seguir qualquer caminho.

Você prefere agir com cautela? Os investimentos de renda fixa podem ser interessantes, como a cartela de poupança, o Tesouro Direto, as letras de câmbio, o CDB, entre outros. Gosta de enfrentar novos desafios? Fundos de investimento de renda variável, como as ações, são boas alternativas. Deseja investir nos dois tipos, mas não sabe como começar? Os fundos multimercado servem para mesclar essas opções.

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As vantagens e desvantagens dependem da quantidade de capital que você pretende aplicar, e variam de acordo com o seu perfil. O fundo espelho é indicado para quem não tem pressa: os prazos para a retirada de recursos são médios ou longos. Caso você queira movimentar o seu dinheiro com frequência, essa não é a melhor opção.

O fundo espelho é um caminho vantajoso para quem busca diversificação nos investimentos e mais rentabilidade. Com as vantagens oferecidas, você pode aumentar o seu capital e contar com ajuda especializada para não passar sufoco. Aproveite e saiba tudo sobre o tema com o nosso guia sobre fundos de investimento. O download é gratuito!

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Ações e Bitcoin: mundo real?

O mercado acionário não é um indicador da situação atual da economia, tanto pela amostragem empírica, quanto pela lei de oferta e demanda, o livre mercado que rege o preço de cada ação individualmente.

Ainda assim, deveria-se esperar que houvesse alguma conexão com a realidade, uma vez que o lucro e crescimento das empresas está ligado à situação econômica global.

O que nos diz o histórico de preços das ações em relação aos rumos da economia? Toda crise necessariamente gera um crash, uma queda forte nas cotações? Como entram o Bitcoin e as criptomoedas nesta história?

Finalidade das Ações de Empresas

Nem toda empresa é negociada em Bolsa de Valores. Na verdade a vasta maioria das corporações, mesmo as S/A – sociedades anônimas – que podem contar com diversos sócios, são de capital fechado.

No entanto, financiar a empresa através da venda de ações ao mercado é a maneira mais barata de captar recursos. Através do compromisso de distribuição de parte dos lucros futuros, a empresa consegue levantar recursos sem necessidade de pagamento de juros, ou até mesmo de quitar o principal.

Outra vantagem para a empresa é a possibilidade de utilizar estas ações como garantia para financiamentos e cartas de crédito. As empresas de capital aberto possuem maiores exigências de contabilidade e transparência, que ajudam a reduzir taxas e a abrir portas para negócios internacionais.

Vantagens para o acionista

Imagine você entrar de sócio em uma empresa, por maior que seja, porém sem ações listadas em Bolsa de Valores. Mesmo que seja altamente rentável, a Diretoria pode optar por reinvestir o montante ou manter uma reserva de lucros em seu balanço.

A única forma para este acionista extrair este valor é vendendo suas cotas, necessariamente por um valor mais alto do que pagou. No entanto, os demais sócios sabem que não há um grande mercado de compradores para tais cotas, justamente por não haver liquidez.

Desta forma, o acionista se beneficia pela existência de um mercado secundário, onde ações da empresa são negociadas de forma simples e eficiente. 

Existem diferentes níveis de governança, que além de conferir transparência e regras mais rígidas para distribuição de dividendos, garante que no caso da venda do controle este acionista irá receber o valor proporcional.

Bolsas vs Economia

Variação do PIB vs ano anterior, fonte: CEIC Data

Índice Ibovespa em Dólar, fonte: CEIC Data

É possível notar que, em linhas gerais, há uma correlação entre o Produto Interno Bruto (PIB) e a performance do Ibovespa em Dólar. No entanto, entre 2010 e 2012, por exemplo, o país se recuperava de uma crise, apresentando forte crescimento no comparativo ano/ano, e mesmo assim o mercado foi incapaz de buscar novas máximas.

Da mesma maneira, no auge da queda do PIB em 2016, o Ibovespa já iniciava uma forte trajetória de recuperação. Isso nos dá um sinal de que há uma antecipação de expectativas, indicando que os investidores tomam decisões baseadas no crescimento futuro, ao invés da situação atual.

Seria leviano e superficial afirmar que o PIB é o único fator que direciona os mercados acionários, mas precisamos lembrar que câmbio, risco de calote, eleições e demais forças acabam refletindo no desempenho deste indicador, mesmo que no futuro.

Bitcoin vs Bolsa de Valores

Assim como as ações listadas podem iniciar um movimento de alta no auge da crise, com o mercado ajustando expectativas futuras, os investidores de Bitcoin estão fugindo do risco das moedas fiduciárias, ou ao menos buscando procurando proteção contra a inflação.

Para o holder de Bitcoin, é irrelevante uma alta no S&P500, indicador acionário dos EUA. Um cenário de incerteza política, até mesmo na eleição dos EUA, pode ser extremamente negativo para as bolsas mundiais.

Tivemos ao longo de 2019 uma disputa comercial acirrada entre China e EUA, que foi muito benéfica para o Bitcoin. Os fatores que direcionam cada um dos ativos é completamente diferente, apesar de eventualmente caminham de maneira semelhante.

Quer saber se existe alguma fórmula no preço do Bitcoin? Neste outro artigo explicamos a o que é uma stablecoin, e como competem com as demais moedas.


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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Afinal, vale a pena ser MEI? O que diz a legislação?

Muito se questiona sobre se vale a pena ser MEI no Brasil. A verdade é que ser Microempreendedor Individual tem suas vantagens e desvantagens. Sempre há os dois lados da moeda, e é preciso considerar ambos para escolher a opção mais vantajosa para o seu caso.

É indiscutível que o MEI usufrui de alguns privilégios. Essa categoria de trabalho foi criada para que os trabalhadores informais tivessem condições de trabalhar dentro da lei. Isso prova que o trabalho formal é mais rentável do que as atividades realizadas na informalidade. Além disso, é mais seguro.

Vale observar que os profissionais autônomos e microempresários podem optar por ser microempreendedores e formalizar seus negócios. Será que é uma boa ideia para seu caso? Veja se realmente vale a pena ser MEI a partir da leitura deste artigo.

O que é MEI?

MEI é sigla para Microempreendedor Individual. De forma resumida, a categoria foi criada pela Lei Complementar nº 128/2008, mas só foi publicada em 2009. O termo MEI representa a pessoa que exerce atividades por conta própria, mas de maneira regularizada. Isso significa que a empresa é a própria pessoa.

Os primeiros beneficiados pela lei foram os profissionais autônomos, que regularizaram sua situação com o governo, pagando tributos e recebendo benefícios. Confira alguns deles a seguir:

  • direito à aposentadoria;
  • direito ao auxílio-maternidade;
  • criação de um CNPJ;
  • possibilidade de oferecer notas fiscais aos clientes.

Outros profissionais também podem adotar essa categoria. É uma opção valiosa para startups na etapa inicial, por exemplo. Quem não tem muito capital de giro mas deseja atuar maneira formalizada deve considerar abrir um MEI.

Quais são as regras do MEI?

Para saber se vale a pena ser MEI, é importante conferir todas as regras a serem seguidas. Uma delas é que o Microempreendedor Individual deve ter um faturamento anual limitado a R$ 81 mil. Esse limite máximo era de R$ 60 mil, mas foi alterado em 2018.

Quem vai abrir o MEI também não pode ser administrador, sócio ou titular de outra empresa. Além disso, é possível contratar apenas um funcionário. O MEI também deve efetuar no máximo uma das atividades econômicas que constam no Anexo III da Resolução do Comitê do Simples Nacional número 94/2011.

Quais são as obrigações do MEI?

O Microempreendedor Individual deve, obrigatoriamente, se enquadrar no regime tributário Simples Nacional. Essa é a categoria que paga menos tributos, tendo isenção de:

  • Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);
  • Programa de Integração Social (PIS);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

O MEI paga somente uma taxa por mês. Ela é equivalente à Previdência Social e ao Imposto Cobrado sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) ou ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

reserva de emergência

Quando vale a pena ser MEI?

Agora vamos mostrar quando vale a pena ser MEI. É importante analisar se a manutenção do negócio como Microempreendedor Individual é vantajosa. Se, como MEI, é possível manter a média mensal de faturamento de R$ 6.750, pode ser mais vantajoso estar nessa categoria. Se a pessoa vier a se enquadrar como microempresa ou empresa de pequeno porte, mesmo permanecendo no Simples Nacional, provavelmente terá uma tributação maior que a do MEI.

O limite de faturamento não pode ser ultrapassado, considerando a tolerância de 20% concedida pela legislação. Do contrário, o MEI pode pagar multas e tributos sobre o valor que excede o limite. Portanto, é conveniente anotar todos os ganhos mensalmente, além de não descuidar de seus gastos.

Caso seja possível trabalhar somente com um funcionário, o MEI é uma boa opção. Se for necessário aumentar a quantidade de funcionários, não é possível mais permanecer nessa categoria. Além disso, a quantidade de tributos será aumentada.

Também veja se vale a pena ser MEI analisando a questão de empréstimos bancários. Nem todas as instituições financeiras estão dispostas a conceder muito crédito ao Microempreendedor Individual. Caso o empreendedor não precise realmente recorrer a essa alternativa, mantendo um crescimento equilibrado, permanecer como MEI é a melhor solução para as finanças.

MEI ou CLT: como escolher?

CLT é a abreviação de Consolidação das Leis do Trabalho, que são as regras que regulamentam o sistema de trabalho entre empresa e empregado. Para saber se vale a pena ser MEI ou trabalhar como funcionário da CLT, é importante comparar os benefícios que elas oferecem ao profissional.

O MEI recolhe apenas um tributo de valor fixo conforme a atividade. Nesse tributo, está recolhido o INSS. O empregado que trabalha sob o regime da CLT recolhe o INSS conforme o salário. Uma alíquota X incide mensalmente sobre os vencimentos, a fim de completar o valor mensal que a própria empresa paga para garantir a aposentadoria do trabalhador.

O trabalhador CLT ainda recebe verbas trabalhistas, como 13º salário, férias, seguro-desemprego (em caso de demissão), horas extras e FGTS, que é depositado mensalmente. O MEI não tem direito a nada disso. Ele fará jus ao 13º salário somente quando se aposentar.

O que a lei diz sobre trabalhadores MEI?

Tudo começou com a Lei Complementar nº 128/2008, que modificou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, criando a figura do Microempreendedor Individual. Essa lei passou a vigorar em 1º de julho de 2009. Ela prevê que o empreendedor deve praticar uma das atividades econômicas previstas no Anexo XI da Resolução CGSN nº 140/2018. É esse documento que define as funções permitidas ao MEI.

Certas atividades foram removidas da lista, como personal trainer, arquivista de documentos, técnico contábil e contador. Conforme o Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), essas funções estão associadas a atividades intelectuais e já são regulamentadas. Em função disso, ficam fora de uma das regras determinadas para o Microempreendedor Individual.

Tudo indica que essa foi uma adequação, já que ao MEI não são permitidas atividades regulamentadas, considerando que ele é empresário.

As demais atividades se mantiveram e algumas foram adicionadas, como:

  • apicultores;
  • locadores de bicicleta;
  • cerqueiros;
  • locadores de motocicleta;
  • locadores de material e equipamento esportivo;
  • viveiristas;
  • locadores de videogame;
  • prestadores de serviços de poda/colheita/preparação de terreno/semeadura e roçagem, destocamento, gradagem, lavração e sulcamento.

Avalie com cuidado seu negócio para saber se vale a pena ser MEI, trabalhar em regime CLT ou formar uma micro/pequena empresa. Como sempre, as questões financeiras serão determinantes na hora da decisão.

Os fatores financeiros são realmente muito importantes para o empreendedor, opte ele por qualquer atividade, seja sua empresa grande ou pequena, seja ou não um MEI. Por isso, convém manter as finanças pessoais e profissionais sob controle. Agora que você já tem tudo para saber se vale a pena ser MEI, aproveite para ver uma excelente planilha de gastos para otimizar a sua gestão. Confira!

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Quero mudar de profissão, e agora? 10 passos que vão ajudar

Você já teve vontade de mudar de profissão? Esse é um passo assustador para muitas pessoas, mas, com um bom planejamento, é possível fazer. É preciso levar em consideração todos os aspectos envolvidos nessa mudança. Por exemplo, avaliar qual é a nova carreira que você quer perseguir e preparar suas finanças pessoais para essa transição.

Se mudar de profissão está entre suas metas para 2020, como fazer isso da melhor forma possível, sem se lançar por impulso em território desconhecido? É isso que vamos ver neste artigo.

1. Avalie sua satisfação com o trabalho atual

Toda e qualquer mudança que se queira fazer, na vida pessoal, profissional ou em qualquer outro campo, começa por um mapeamento da situação atual. Imagine que você queira reformar sua casa. O primeiro passo é entender o estado atual do imóvel, olhar a planta e ver quais são as possibilidades que ela oferece.

O mesmo vale para uma mudança de carreira. Como está sua vida profissional? Quais conhecimentos e competências você tem que podem ser aproveitados no seu próximo movimento? O que traz satisfação no seu trabalho atual e o que você quer evitar? Esse mapeamento vai ajudar a traçar os próximos rumos e a evitar cair em outras situações que deixem você igualmente insatisfeito.

2. Faça uma reserva financeira

Se você já avançou um pouco na carreira, sabe que esse foi um longo e árduo caminho. Teve o investimento em anos de formação e toda a experiência acumulada. É isso tudo que agregou valor ao seu currículo e fez com que você chegasse aonde está hoje.

Mudar de profissão, por vezes, exige que você volte alguns passos nessa trajetória para corrigir o rumo. Isso pode significar ficar algum tempo ganhando menos ou até sem renda. Para não passar apuros, faça uma reserva de emergência que permita atravessar esse período sem grandes apuros.

A recomendação é ser conservador nesse cálculo para evitar problemas financeiros. Se possível, enxugue seu orçamento e reduza os gastos até entender como ficará sua vida na nova condição. Não tenha medo de diminuir o padrão de vida temporariamente.

Lembre-se de que você está em uma maratona, não em uma corrida de cem metros. Por isso, precisa ter alguma liberdade financeira para percorrer essa jornada.

reserva de emergência

3. Entenda o mercado

Perseguir os próprios sonhos é maravilhoso, mas, como diz o ditado, é importante manter a cabeça nas nuvens e os pés na terra. Assim, se você quer mudar de profissão, busque o máximo possível de informações sobre o mercado no qual pretende atuar. Tome cuidado para não idealizar a carreira.

Isso é comum, por exemplo, quando a pessoa resolve deixar o mundo corporativo para abrir o próprio negócio. Muita gente tem uma ideia idílica de ser o próprio patrão e ignora as muitas dificuldades que os empreendedores enfrentam.

4. Busque capacitações

Mais uma vez: você não chegou aonde está por um passe de mágica. Teve muito suor nessa trajetória, e a próxima não será diferente. Se você já sabe qual é a área na qual quer atuar, entenda quais são as capacitações necessárias para fazer a transição.

Nem sempre isso envolve fazer outra graduação. Aliás, na maioria das vezes não é o caso. Podemos estar falando ainda de educação formal ou mesmo informal, buscando conhecimento sobre o tema em livros, na internet ou com quem trabalha na área.

5. Converse com quem já fez uma mudança

Você pode até achar que está dando um passo no escuro, mas, acredite, esse é um caminho que muitas outras pessoas já trilharam. Conversar com algumas delas pode ser altamente proveitoso. Elas vão contar como se prepararam, os erros que cometeram, o que fariam diferente e também o que funcionou bem.

Além disso, é reconfortante falar com quem entende o momento pelo qual você está passando agora. Especialmente se as pessoas do seu círculo mais próximo, como amigos e familiares, não estiverem tão seguras de que você deva fazer essa mudança.

6. Invista no networking

Construir uma reputação e ser conhecido no mercado é metade do caminho andado em qualquer carreira. É claro que nossos conhecimentos também são importantes, mas precisamos de pessoas que os reconheçam. Invista em conhecer gente da área, frequente cursos e workshops, converse com outros profissionais e torne sua marca pessoal conhecida no mercado.

7. Cuide da sua saúde

Cuidar da saúde vale para tudo, não é? Se a mente é o nosso motor, o corpo é a carroceria. Não vamos a lugar nenhum se os dois não estiverem em ordem. Além disso, mudar de profissão exige muita energia e empenho e, logo, é mais importante do que nunca estar com a saúde em dia.

A mudança de profissão vai envolver passar algum tempo fora do mercado de trabalho? Então não se esqueça de pesquisar um bom plano de saúde e inserir essa despesa extra na sua planilha de gastos.

8. Persista

Infelizmente, nada vem fácil. Qualquer que seja a mudança que você queira fazer, haverá obstáculos e alguns tropeços para isso. Você pode amenizá-los por meio de um bom mapeamento. Entenda quais são esses riscos e qual é o plano para lidar com eles caso se materializem. Mas a verdade é que é impossível estar totalmente preparado para tudo.

Por isso, tente se abalar o mínimo possível com as quedas. Você vai precisar da sua energia e de uma boa dose de otimismo para continuar. Não estamos falando de otimismo sem fundamentos, mas de manter o foco no seu objetivo, tendo consciência de que os percalços fazem parte da jornada.

9. Aprimore suas competências

Lembre-se de que você pegou o bonde andando e precisa fechar as lacunas em relação a quem já está na sua área de destino. Por isso, é importante entender quais são as competências requeridas na sua nova carreira e correr atrás delas.

Não estamos falando apenas de conhecimentos técnicos, mas também de possíveis competências atitudinais. Na nova profissão, pode ser que você tenha que falar mais em público, por exemplo. Nesse caso, faz sentido procurar algo que ajude a se desenvolver nesse sentido.

10. Saiba a hora de mudar de estratégia

Como dissemos, o planejamento é fundamental, mas é impossível saber se tudo vai sair conforme previsto. Por isso, é preciso ter um plano B e talvez ainda um plano C. Se as coisas não correrem conforme planejado, qual é a hora de mudar de estratégia? E qual será a nova estratégia?

Acompanhe seu progresso colocando metas intermediárias pelo caminho. Por exemplo, em seis meses você precisa já ter conseguido algum trabalho na nova área, ainda que seja temporário ou de freelancer. Em um ano, precisa já estar se movimentando bem na profissão. Em dois anos, precisa estar ganhando o suficiente pelo menos para pagar suas contas.

Se isso não se materializar, você pode dividir o tempo entre a nova profissão e a antiga ou pensar em outra abordagem na área escolhida. São apenas exemplos, é claro. Você é que tem que avaliar as possibilidades.

Agora você já tem todas as condições de se preparar para mudar de profissão de forma planejada e estruturada, aumentando as chances de sucesso. Para ajudar você a se organizar financeiramente, elaboramos uma planilha de gastos que você pode baixar gratuitamente em nosso site. Aproveite!

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Wall Street: qual é a história por trás dessa famosa rua?

Mesmo que você não tenha tanta familiaridade com o mercado financeiro, é bem provável que já tenha ouvido falar em Wall Street. Tema de filmes e séries norte-americanas, o famoso distrito é considerado o coração financeiro de Nova York. 

Localizado na parte baixa de Manhattan, em Wall Street estão concentrados os maiores bancos de investimentos e corretores dos Estados Unidos. Além disso, lá está fica a sede da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). 

Você conhece a história por trás dessa famosa rua? Por que ela se tornou tão popular em todo o mundo? Qual é o papel de Wall Street na economia? Quais foram os grandes acontecimentos que marcaram a região? Neste artigo você vai encontrar as respostas para essas e outras perguntas. Acompanhe!

O que é Wall Street? 

Mesmo que você nunca tenha ido aos Estados Unidos, especificamente a Nova York, é bem provável que já conheça Wall Street. Especialmente se você gosta de ver filmes sobre o mercado financeiro

O distrito é tão popular que se tornou o sinônimo de todo o sistema do mercado financeiro norte-americano. Isso acontece mesmo quando o interlocutor não está se referido diretamente a essa rua específica. 

Por que essa rua se tornou o centro da economia norte-americana? 

O nome da rua vem do século XVII, período em que ela era o limite norte de Nova Amsterdam. Em 1652, os holandeses que ali viviam construíram uma parede, que tinha o objetivo de proteger seu território. 

Existem algumas divergências na história. Mas o que se diz é que a “Rua do Muro” estava vinculada à colonização disputada sob o domínio das terras entre holandeses, índios e britânicos. 

Em 1664, os ingleses invadiram Nova Amsterdam, expulsaram os holandeses da região e fundaram a vila de Nova York. Ao longo dos anos seguintes, foi aberta uma via de trânsito que seguia a muralha originalmente construída pelos holandeses. Em 1699, entretanto, a parede foi destruída pelos ingleses. 

No fim do século XVIII, especuladores, comerciantes, transportadores e intermediários financeiros começaram a se encontrar nas imediações de um plátano de Wall Street. Esses encontros tinham o objetivo de realizar negociações contratuais e financeiras. 

Foram essas conversas que deram início à história e aos movimentos financeiros na região. Ela viria, futuramente, a se tornar o grande centro financeiro dos Estados Unidos. 

Foi em 1792 que um grupo de acionistas firmou o Tratado de Buttonwood. Esse acordo estabeleceu regras e taxas atreladas às negociações da Bolsa de Valores de Nova York. 

O que diferencia a Wall Street da Main Street? 

Quando uma pessoa usa a expressão Wall Street, ela pode ter mais de um significado. Pode ser a rua propriamente dita ou as firmas de investimento, corporações e ao mercado financeiro de uma forma geral. 

Por outro lado, quando as pessoas usam o termo Main Street, elas estão se referindo às pequenas e médias empresas

Embora as suas expressões se refiram a questões completamente diferentes e paradoxais, geralmente os resultados de uma afetam a outra. O que isso quer dizer? 

Sob a perspetiva econômica, se a Main Street não estiver indo bem, os resultados de Wall Street podem não ser tão importantes. Isso acontece porque os gastos do consumidor final impactam diretamente no mercado. 

Por outro lado, se Wall Street não está tendo bons resultados, isso não significa, necessariamente, que a Main Street esteja indo mal. 

biblioteca financeira

Quais foram os principais acontecimentos que marcaram Wall Street? 

Grandes acontecimentos econômicos mundiais geraram um impacto significativo em Wall Street. Entre eles, destacamos três: a crise de 1929, a bolha da internet dos anos 1990 e a crise econômica de 2008. 

A crise de 1929

Em 24 de outubro de 1929 aconteceu a quebra da Bolsa de Valores de Nova York. A data desencadeou uma das maiores crises econômicas da história dos Estados Unidos. Ela marcou o início da Grande Depressão, que, durante os 12 anos seguintes, gerou diversos impactos negativos nos países ocidentais industrializados. 

A bolha de internet dos anos 1990

A bolha da internet foi uma bolha especulativa que ocorreu entre 1994 e 2000. O evento se caracteriza pela alta expressiva das ações de novas empresas de tecnologia de informação

No auge da bolha, o índice da bolsa de valores ultrapassou os 5 mil pontos. Ao longo dos anos 2000 e no início de 2001, muitas das empresas de tecnologia já estavam em processo de venda, redução ou fusão. Outras simplesmente desapareceram. 

A crise econômica de 2008

A crise econômica financeira de 2008 foi uma grande crise econômica global, precipitada pela falência de um grande banco de investimentos norte-americano, o Lehman Brothers. 

Após a sua quebra, diversas outras instituições financeiras também faliram, gerando um efeito dominó. Para evitar um colapso maior, o governo dos Estados Unidos realizou inúmeros movimentos estratégicos financeiros para auxiliar na normalização da situação. 

Por ser o centro financeiro norte-americano, Wall Street sofreu fortes impactos em diferentes épocas. Hoje, com a crise causada pela pandemia do coronavírus, é possível que novos impactos sejam sentidos não apenas em Wall Street, mas no mundo todo. 

Quem aplica dinheiro e deseja alcançar bons resultados financeiros por meio de investimentos deve saber mais sobre os movimentos econômicos e políticos mundiais. Dessa forma, é possível alinhar suas expectativas à realidade e às oportunidades de mercado, assim como fez Warren Buffett

O que significa o touro de Wall Street? 

O Touro de Wall Street — Charging Bull — é uma escultura de bronze, localizada na Bowling Green. A obra, idealizada por Arturo Di Modica, pesa 3,5 toneladas e tem 3,4 metros de altura por 4,9 de comprimento. O Charging Bull foi instalado em dezembro de 1989 no distrito financeiro de Manhattan. 

A escultura tem um simbolismo importante: o touro, em posição de ataque, representa um mercado financeiro forte e pujante. Idealizada após a quebra da bolsa de valores de 1987, ela tem o propósito de expressar a força e o poder do povo americano. 

Uma curiosidade envolvendo o Charging Bull é que o artista custeou sozinho a obra, que na época custou algo em torno de 360 mil dólares. Instalada em 15 dezembro de 1989, em frente ao prédio da Bolsa de Valores, ela foi apreendida pela polícia de Nova York. 

Após alguns protestos, ela foi reinstalada em um novo local, em 21 de dezembro de 1989, onde se encontra até hoje. Além do seu simbolismo, a estátua virou um ponto turístico conhecido de Wall Street

Como vimos aqui, Wall Street tem uma história importante e grande influência no mercado financeiro internacional. Se você gostou de saber mais sobre o assunto, siga a Magnetis nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no LinkedIn, no Instagram e no YouTube. Por lá, você fica por dentro de outros conteúdos relevantes sobre investimentos e finanças. 

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O que é o fluxo cambial e como ele funciona na prática?

Você já ouviu falar em fluxo cambial? Esse conceito, comum no mercado financeiro, pode influenciar a economia do país de diversas maneiras. Neste artigo, vamos explicar o que é o fluxo cambial e como ele funciona na prática. 

Qual é a relação dele com o dólar? De que modo seus investimentos podem ser afetados? Continue a leitura e saiba mais sobre o tema.

O que é o fluxo cambial?

O fluxo cambial designa a quantia de moedas estrangeiras que chega e sai do país. Desde 1982, os números que indicam o saldo do fluxo cambial são divulgados mensalmente pelo Banco Central (BC). Para obter um fluxo positivo, o volume de divisas externas — como o dólar norte-americano — precisa entrar mais do que sair.

O Banco Central tem um papel essencial no mercado financeiro brasileiro. Ele pode colocar dólares e retirá-los quando achar necessário, a fim de controlar a inflação, a variação cambial e as taxas de juros. O BC também pode vender títulos públicos em dólares, alterar a taxa Selic e aumentar ou diminuir impostos.

O fluxo cambial é calculado de acordo com o fluxo financeiro de um país, como investimentos estrangeiros, remessas de dividendos, taxas de importação e exportação.

desafio 52 semanas

Como ele funciona?

O fluxo cambial funciona conforme o balanço entre os fluxos financeiro e comercial. O fluxo comercial mede o fechamento do câmbio referente às exportações e importações do país. Já o fluxo financeiro mede os empréstimos, os investimentos e as transações realizadas no mercado financeiro, por exemplo, na bolsa de valores.

Ao final de cada mês, o Banco Central divulga o balanço de pagamentos e demonstra as relações financeiras e monetárias do país. O cenário ideal seria o país apresentar um fluxo cambial positivo, para que aumente a oferta do dólar e de outras moedas estrangeiras.

Saldo comercial

Agora que você já sabe como funciona o fluxo comercial, vamos ao conceito de saldo comercial. Trata-se de um indicador econômico relacionado ao volume de exportações e importações de um país durante certo período. A equação é bem simples: saldo comercial = total de exportações – total de importações.

Se o resultado é positivo, há o superavit no saldo comercial. O superavit é um indicador favorável à economia do país — ou seja, o Brasil exporta mais serviços e produtos do que importa. Como esse fluxo gera a entrada de dólar, a oferta aumenta e, portanto, o valor da moeda diminui. Para quem deseja investir em dólar, esse momento é ideal.

O deficit tem o efeito contrário: expressa que a importação é maior que a exportação, o que pode gerar efeitos negativos. Se o Brasil compra mais produtos do que vende, aumenta a saída de dólar, ou seja, a oferta da moeda despenca. Nesse caso, a cotação do dólar sobre o real aumenta. O prejuízo gerado pelo deficit impacta os acúmulos financeiros do país, aumentando preços de ativos, serviços e bens.

O que o fluxo cambial indica sobre a economia?

O fluxo cambial positivo, assim como o superavit no saldo comercial, indica a estabilidade econômica de um país. Nos países emergentes, por exemplo, o fluxo positivo favorece o aumento de investimentos internos. Aumentando a entrada da moeda norte-americana no país, o preço do dólar cai. Isso influencia o turismo, as taxas de juros, os valores dos produtos, o preço da gasolina, entre outros fatores.

O fluxo positivo também aumenta a atração de outros países para injetar dinheiro no Brasil. Se a economia está estável, com superavit, grande oferta de dólar e taxas de câmbio favoráveis, mais pessoas começam a investir no país.

A economia dos países em desenvolvimento é afetada pela admissão de moeda estrangeira. Assim, o fluxo cambial é um tipo de medidor para avaliar quais operações financeiras apresentam riscos ou vantagens. Como saber em qual país investir? Fique de olho naqueles com a balança comercial positiva.

Como ele impacta os meus investimentos?

Se o dólar cai ou sobe, isso tem efeitos diretos na economia do país e, consequentemente, nos seus investimentos. Entre os impactos gerados pelo fluxo cambial, a variação cambial é um fator que vale ser destacado. Mas afinal, o que seria a variação cambial e de que maneira ela pode interferir nos seus investimentos?

A variação cambial é a diferença entre o valor de um produto no dia da compra e no dia em que é realizado o pagamento. O exemplo mais simples é a fatura do cartão de crédito. Se você realizou uma compra em moeda estrangeira, o valor da moeda possivelmente será diferente no dia do fechamento da fatura. Se o dólar subiu, você poderá pagar mais pelo produto; se o valor caiu, poderá pagar menos. Em itens importados, a lógica é a mesma: se o dólar sobe, o valor também aumenta.

A taxa de câmbio sofre variações constantes, inclusive ao longo do mesmo dia. As alterações nos valores das moedas afetam as empresas e a economia de um país. Quem investe em dólar futuro, por exemplo, deve prestar atenção nas variações cambiais. Como a negociação do contrato de compra e venda de ativos é para uma data futura preestabelecida, vale analisar as mudanças nas taxas de câmbio.

como investir na bolsa de valores

Contudo, o fluxo cambial não está relacionado exclusivamente às variáveis do mercado. Momentos de crises políticas, bem como incertezas e instabilidades no país, podem influenciar a busca por uma determinada moeda. Isso aumenta a oscilação e, consequentemente, os preços dos ativos.

Nesses casos, algumas pessoas optam por investimentos de renda fixa — por exemplo, a letra de câmbio. Assim, não precisam se preocupar com variações da moeda estrangeira e altas e baixas do mercado.

Agora que você já conhece o que é fluxo cambial e sabe como ele funciona na prática, pode diversificar sua carteira de investimentos. Conhecer as operações cambiais de um país, incluindo seus riscos, é o primeiro passo para saber aplicar seu dinheiro de acordo com o seu perfil. Se você quiser se aprofundar em temas do mercado financeiro, que tal baixar o nosso Guia de Consultoria de Investimentos? É gratuito!

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sexta-feira, 24 de abril de 2020

Os 6 principais crimes financeiros e como não cair neles

Você já ouviu falar em crimes financeiros? Eles são mais comuns do que se pensa. Alguns são bem conhecidos e aparecem bastante nos noticiários, principalmente por envolverem grandes empresários e até políticos. Há, também, crimes que podem atingir sua empresa ou suas finanças pessoais devido à gestão arriscada. Ou até pelo fato de induzirem alguém ao erro na hora de investir.

Apesar de ser um tema abrangente, alguns crimes financeiros são mais comuns. Neste artigo, listamos seis dos principais para que você possa conhecê-los e se proteger. Continue a leitura!

Legislação

No Brasil, algumas legislações preveem punição para esses crimes. É o caso da Lei nº 7.492, de 16 de junho de 1986, conhecida como Lei dos Crimes de Colarinho Branco. Ela caracteriza os crimes contra o sistema financeiro nacional. A legislação abrange especialmente instituições financeiras, mas também inclui Pessoas Físicas que trabalham com gestão ou administração de dinheiro, por exemplo.

Existem ainda outras normas e legislações que vieram depois para tentar impedir que esses crimes ocorram. Algumas estabelecem penas e multas para delitos contra o sistema financeiro. Há, ainda, processos administrativos do Banco Central do Brasil (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autoridades do mercado financeiro, conduzidos para penalizar esse tipo de crime. 

Crimes financeiros

Veja os principais crimes financeiros que explicamos a seguir para que você evite cair em algum deles.

1. Lavagem de dinheiro

Esse é um dos crimes financeiros mais conhecidos por ser um dos mais noticiados pela imprensa. Lavar dinheiro é a tentativa de tornar legal aquele recurso financeiro conquistado de maneira ilegal. Ou seja, tornar “limpo” o que estava “sujo”.

Para isso, alguns métodos são utilizados para que o dinheiro não possa ser rastreado pelo governo. Um deles é enviar o dinheiro para o exterior de alguma maneira, colocando em um banco ou aplicando em investimentos internacionais. Comprar bens como obras de arte ou joias e até manter empresas de fachada são outras maneiras de tentar tornar o dinheiro legal.

A pena para quem comete esse tipo de crime varia de três a dez anos de prisão, além de multa.

2. Caixa dois

A prática é um pouco semelhante à lavagem de dinheiro. O caixa dois, ou desvio de dinheiro, normalmente é usado quando alguma empresa tem uma contabilidade paralela. Ou seja, uma contabilidade além da que é conhecida e declarada dentro da organização. Isso é feito para esconder o dinheiro que está sendo usado para uma atividade ilegal, incluindo pagamento de propina.

Esse tipo de desvio foi investigado no Brasil pela Operação Lava Jato, conduzida pela Polícia Federal. Depois dela, casos de caixa dois no governo brasileiro se tornaram muito conhecidos. Não existe uma legislação específica que penaliza esse crime, mas ele se enquadra na Lei do Colarinho Branco e até na Lei contra Crimes Tributários.

3. Evasão de divisas

Na mesma linha da lavagem de dinheiro, esse crime é realizado por quem quer esconder o dinheiro da fiscalização nacional. Normalmente, a evasão de divisas é quando uma pessoa envia o dinheiro para outro país sem fazer a declaração do recurso que possui.

De acordo com a Lei Nº 7.492/86, a pena para esse crime é de dois a seis anos de prisão e multa.

4. Falsificação de moedas ou títulos

Fabricar ou alterar a moeda de qualquer país é um crime contra o sistema financeiro que pode levar de três a doze anos de prisão. A falsificação de título ou valor mobiliário é caracterizada por imprimir ou reproduzir um documento que valha como título ou valor mobiliário sem o devido registro. Esse ato pode levar à prisão de dois a oito anos, além de multa.

5. Gestão fraudulenta

Esse tipo de crime pode atingir qualquer pessoa que quiser investir seu dinheiro e não necessariamente conhece bem onde está investindo. A gestão fraudulenta é quando um agente usa de má-fé, podendo inclusive falsificar documentos ou inserir informações enganosas na hora de fazer uma operação financeira.

A pena para quem comete esse crime varia de três a doze anos de prisão e multa. O conceito difere um pouco da gestão temerária, quando o gestor ou administrador realiza uma operação arriscada sem o devido cuidado. A penalização é de dois a oito anos de prisão, além de multa.

6. Informações falsas

Divulgar informações falsas ou incompletas sobre sua situação financeira ou da sua empresa também é considerado crime financeiro também. Pode acarretar de dois a seis anos de prisão e atinge ainda a Pessoa Física. Se você tem uma empresa, também é preciso ficar atento a toda as informações que são fornecidas para não se enquadrar nesse crime.

Há ainda empresas que divulgam informação privilegiada sobre suas ações em bolsa de valores para quem investe. Assim, essas pessoas podem vender ou comprar uma determinada posição alguns dias depois. Isso também é caracterizado crime, pois outras pessoas ficam em desvantagem por não terem acesso às mesmas informações. Falsificação de documentos pode ser incluída neste tópico. A lei contra crimes financeiros penaliza esse ato com reclusão de dois a seis anos e multa.

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Como se proteger

Se você tiver uma empresa, o melhor jeito de evitar cair nesses crimes é cuidar internamente das ações e decisões tomadas com o dinheiro da companhia. É importante saber se está tudo sendo feito dentro da lei.

Para garantir isso, considere contratar advogados de confiança que ajudem a avaliar se as transações financeiras da sua companhia estão sendo feitas corretamente. Além disso, manter uma equipe bem-treinada e alinhada é essencial. 

Você não tem empresa mas está pensando em investir, e quer evitar que seu dinheiro caia em mãos erradas? Então procure se informar antes sobre a instituição financeira que vai fazer a gestão de seu dinheiro. Veja se está regularizada ou se já esteve envolvida em algum tipo de crime financeiro. Também verifique se a operação que você está fazendo é arriscada, ou se estão sendo cobradas taxas abusivas.

Normalmente, um gestor envolvido em algum tipo de fraude financeira é multado e impedido de exercer atividades nesse ramo. Por isso, sempre busque essas informações.

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