Você conhece os principais tipos de empréstimos? Eles podem ser bastante úteis em uma crise, mas é preciso ter cuidado para não se endividar e prejudicar suas finanças pessoais. Afinal, uma vida financeira organizada depende de decisões inteligentes.
Dívidas em aberto, desemprego, abertura de um negócio, compra de um bem… diversos motivos podem justificar a contratação de um empréstimo. Mas, antes de assinar qualquer contrato, não deixe de ler este post até o fim. Reunimos aqui as 8 principais opções disponíveis no mercado!
Empréstimo: vilão ou aliado?
Há quem diga que pegar dinheiro emprestado seja um problema, mas a verdade é que tudo depende de planejamento e conhecimento. Portanto, não podemos classificar o empréstimo como vilão ou aliado sem verificar a situação do contratante.
Em alguns casos, buscar crédito pode ser uma boa solução. Ele pode ajudar a superar uma emergência financeira ou facilitar a realização de algum objetivo. A compra de um carro ou um empréstimo para investir são bons exemplos.
Porém, quando a decisão não é tomada com cuidado, o risco de enfrentar transtornos é grande. Por envolver um comprometimento financeiro considerável, o empréstimo precisa ser avaliado com atenção.
Será mesmo que essa é a melhor escolha para as suas necessidades? Será que o tipo de empréstimo escolhido é o mais vantajoso? O prazo de pagamento, os juros e as parcelas são interessantes? Tudo isso precisa ser conferido!
Quais são os 8 principais tipos de empréstimos disponíveis para você?
Após essa reflexão inicial, vamos apresentar os principais tipos de empréstimos disponíveis no mercado. Conhecer suas características, vantagens e desvantagens é importante para que você faça uma escolha consciente.
É sempre bom lembrar que se dedicar ao planejamento financeiro é a única maneira de alcançar seus objetivos, sejam eles grandes ou pequenos. Por isso, informe-se melhor a seguir!
1. Empréstimo pessoal
O empréstimo pessoal, também chamado de crédito pessoal, é uma das modalidades mais simples e conhecidas do mercado. Ele é oferecido por instituições financeiras, e suas regras, prazos e taxas de juros variam bastante.
Em geral, o dinheiro emprestado não está vinculado à compra de qualquer produto. Ou seja, ele pode ser usado da maneira que o consumidor desejar.
Para isso, é preciso fazer uma simulação e conferir o prazo, os juros e o valor final do contrato. A instituição solicita alguns dados, como CPF e comprovante de renda. Depois de realizar uma análise de crédito, ela decide se libera ou não a quantia solicitada.
Vale a pena destacar que, nesse tipo de empréstimo, os juros praticados são mais altos do que os de outras opções. Isso porque o risco de inadimplência é maior, e não há uma garantia de pagamento.
2. Empréstimo pessoal com garantia
O empréstimo pessoal com garantia tem características semelhantes às do crédito pessoal. No entanto, ele exige a entrega de um bem como garantia de pagamento.
Explicando melhor: você oferece um apartamento ou um carro, por exemplo. Caso não pague as parcelas, ele será transferido de forma definitiva para o nome da instituição que emprestou o dinheiro.
Esse modelo tem taxas de juros menores, mas é importante tomar cuidado para não perder seu patrimônio — principalmente quando o bem for essencial.
3. Empréstimo consignado
O empréstimo consignado é um modelo que se caracteriza pelo desconto em folha de pagamento do valor da parcela. Ele é oferecido a beneficiários do INSS, servidores públicos e colaboradores de empresas credenciadas.
Estamos falando de um empréstimo de baixo risco, já que o pagamento é garantido. Por isso, os juros cobrados estão entre os menores do mercado. No entanto, há limites e condições para contratá-lo, como:
- o valor não pode superar 30% do salário;
- deve haver autorização expressa do desconto em folha no ato da contratação.
Lembrando que nem sempre há a possibilidade de antecipar parcelas. Isso pode ser uma desvantagem para o consumidor que quer se livrar da dívida mais rapidamente.
4. Empréstimo rotativo
O empréstimo rotativo é conhecido de muitas pessoas que usam o cartão de crédito. Ele funciona como um financiamento da fatura e é contratado de forma automática quando o cliente não faz o pagamento total.
Em resumo, o banco cobre o valor que fica faltando, mas esse empréstimo gera altos juros nos meses seguintes. Apesar de evitar que seu nome seja inscrito de imediato em serviços de proteção ao crédito, é importante ficar atento. Do contrário, você pode perder o controle da dívida e prejudicar suas finanças pessoais.
5. Cheque especial
Você sabia que o cheque especial é uma modalidade de empréstimo? Ele funciona como um limite de crédito pré-aprovado atrelado à sua conta bancária. Assim, quando o saldo fica negativo, ele é contratado de forma automática.
É importante lembrar que os juros variam conforme o tempo que você o utiliza. Muitas pessoas se endividam e enfrentam dificuldades para negociar esse débito, já que ele pode crescer bastante.
Recentemente, foram publicadas novas regras do cheque especial, como:
- taxa de juros limitada a 8% ao mês;
- cobrança de uma tarifa de 0,25% ao mês pela disponibilidade de valor acima de R$ 500.
6. Refinanciamento de imóvel
O refinanciamento de imóvel é um tipo de empréstimo feito quando o consumidor entrega um imóvel quitado em seu nome como garantia de pagamento.
Uma vez que a instituição financeira tem essa segurança, ela oferece juros mais baixos. Além disso, o valor liberado e os prazos para pagamento costumam ser maiores — até 20 anos.
As desvantagens são burocracia na contratação, necessidade de vistoria no imóvel e, claro, possibilidade de perder um bem de alto valor.
7. Antecipação da restituição do Imposto de Renda
Essa modalidade ocorre quando o banco libera uma quantia em sua conta e, em troca, tem o direito de receber a restituição do IR.
Para conseguir esse empréstimo, é preciso ser correntista e indicar o banco em sua declaração de Imposto de Renda. Como existe uma garantia de recebimento, as taxas de juros podem ser mais interessantes que as de outras modalidades.
Entretanto, essa contratação exige planejamento. Afinal, você abre mão de um crédito no futuro e ainda paga juros por isso.
8. Antecipação do 13º salário
A antecipação do 13º salário funciona de maneira semelhante à do Imposto de Renda. O banco adianta o dinheiro em sua conta e, posteriormente, fica com o valor correspondente, acrescido de juros.
Essa pode ser uma maneira de se livrar de dívidas maiores, mas merece ser analisada com atenção. Lembre-se de que esse dinheiro pode fazer falta no final do ano.
Já conhecia todos esses tipos de empréstimos? Como vimos, é importante entendê-los bem antes de assinar um contrato, principalmente porque geram cobrança de juros e podem atrapalhar seus objetivos financeiros. O ideal é ter uma reserva financeira, manter suas finanças pessoais sempre organizadas e conhecer as alternativas antes de tomar uma decisão. Precisa de ajuda para controlar seus gastos? Baixe gratuitamente a nossa planilha e organize o seu orçamento!
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